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Venetia e o Libertino










































Georgette Heyer.


SINOPSE:
Quando a bela e voluntariosa Venetia e o
bonito e leviano Lorde Damerel se apaixonam, inevitavelmente resultam complicações dos mais inesperados e divertidos tipos. E de fato se apaixonam, muito para o deleite do leitor completamente distraído, que não deixa de divertir-se compartilhando de suas escapadas fascinantes.

MINHA OPINIÃO:

A história do livro se passa 3 anos após o fim das guerras Napoleônicas, a maior parte dela no interior. A heroína, Venetia Lanyon, não é uma das heroínas convencionais de Georgette Heyer, embora lembre a protagonista de Ovelha Negra. Solteira aos 25 anos, ela nunca esteve apaixonada e está resignada a ficar solteira.

Criada pelo pai recluso desde a morte da mãe, juntamente com os irmão, Venetia conhece pouco da vida distante da mansão Undershaw, lar de sua família. Desde a morte de seu pai, logo após a batalha de Waterloo, ela passa a cuidar do bem estar de seus irmãos mais novos: Sir Conway, de 22 anos, um soldado que está além mar, junto ao exercito de ocupação em Cambray, França, e Aubrey, de 16 anos, um estudante brilhante que se prepara para entrar em Cambridge, compensando suas limitações físicas, originadas de um defeito de nascença no quadril, com o estudo e o conhecimento.

Temos também dois pretendentes improváveis, que lutam pela mão de Venetia: Edward Yardley, um dono de terras nobre, pomposo, arrogante e egoísta que pensa que Não significa Sim, e Oswald Denny, um adolescente tolo que idolatra lord Byron e vive de forma teatral. A vida como uma solteirona na casa de seu irmão parece preferível a Venetia a se casar com algum de seus pretendentes, até que um inesperado encontro com o vizinho, o Barão Maldito de Elliston Priory, muda tudo.

Todos dizem a Venetia que o Barão, Lord Jasper Damerel, é um libertino sem cura, de forma alguma adequado para estar na companhia de uma jovem dama que não queira ter a reputação arruinada. O encontro dos dois, enquanto ela passeava sozinha pelo bosque, é muito divertido. Damerel é tão descarado e sem escrupulos quanto sua reputação afirmava mas, ao ivés de fugir de seus avanços, Venetia o repreende firmemente, travando uma discussão inteligente e espirituosa. Venetia não hesita em dizer o que pensa e faz Demerel rir, encantado por seu espírito. Alto, escuro e "desrespeitável", tudo sobre Damerel diz a moça para se manter afastada, mas ela faz exatamente o oposto e se torna sua amiga.

Lord Damerel, intrigado por Venetia, continua tentando seduzi-la até que a moça ganha seu respeito e amor a ponto dele desejar tê-la como esposa. Secretamente Venetia sente o mesmo e aguarda pela proposta de casamento. Enquanto isso Conway, o irmão de Venetia que estava fora de casa a anos, manda sua jovem esposa, junto com a sogra, para Undershaw. A cunhada é uma jovem tola e chorosa e a sogra uma bruxa venenosa que tenta a todo custo diminuir Venetia e Aubrey, mandando na casa. Como o lugar se torna intolerável, Venetia aceita o convite do tio para ficar com ele e a tia em Londres, especialmente após Demerel deixar claro que vai partir e que não pretende casar com ela.

Seus tios esperavam que a ida a Londres afastasse Demerel da mente da moça, mas a moça sofre com a separação, temendo jamais tornar a vê-lo. Depois de descobrir um grande segredo de família ( e outro segredo, de igual importância para sua felicidade), a moça decide agir, usando de sua inteligencia e esperteza para provar a Damerel que as convenções sociais não podem mantê-los afastados.

Eu recomendo muito este livro. É um doce de romance e uma delicia ver a amizade que surge entre os protagonistas se tornar um amor forte e indestrutível. Venetia é uma mulher forte, de vontade e esperta, que luta pelo que quer, ao invés de ficar suspirando pelos cantos. Demerel é um libertino que não fica afundando em arrependimentos, que aprende a colocar os sentimentos de outra pessoa acima dos seus por conta do amor. Tudo lindo :-D

O Amor de Penelope










































Georgette Heyer.



SINOPSE:

Sir Richard Wyndham tem dinheiro demais, já fizera tudo que desejara antes do trinta, é cortejado por mães casadouras, bajulado por aduladores e favorecido por todo mundo. Agora sua família acha que está na hora de pensar em casamento e sossego. Conformado, ele tende a concordar com a união de conveniência que o pai combinara com a família Brandon para selar a longa amizade que os unia.. Vagueando para casa um tanto embriagado, pensando desgostoso no noivado que se aproximava, despenca-lhe nos braços uma jovem disfarçada de rapaz. Esta providencial intervenção do Destino dá a Richard o caminho que ele procurava para fugir...


MINHA OPINIÃO:

O Amor de Penelope é uma comédia de costumes e comportamento, leve e cheia de aventuras, com reviravoltas e desencontros a cada página. Extremamente divertido e adorável. Não me lembrava exatamente da história e, como a Record voltou a publicar os livros de Georgette Heyer, eu decidi reler cada um dos que já tinha, depois da aquisição dos novos exemplares. Quando terminei esta obra eu tinha um sorriso de orelha a orelha :-)

Pen Creed, a protagonista de 17 anos, talvez seja um pouco jovem e inocente, mas ela também é destemida frente ao mundo e a mais determinada e decidida jovem já vista. Ao invés de esperar que sua tia a obrigue a casar com seu “primo com cara de peixe”, ela corta os cabelos, veste-se com roupas masculinas e embarca em uma jornada para encontrar Piers, amigo de infância e com quem havia trocado promessa de futuro enlace matrimonial cinco anos atrás. Na mentalidade infantil da moça nada parecia mais certo de que o amigo de infância a receberia de braços abertos, pronto a cumprir com sua promessa de criança.

O protagonista masculino, Sir Richard Wyndham, nobre de 29 anos está um pouco bêba, extremamente entediado e sentindo-se a pessoa mais desafortunada do mundo. Está prestes a pedir em casamento uma mulher com o coração tão frio que poderia congelar o ártico. Na noite anterior a sua ida para pedir formalmente a mão da dama em questão, Sir Richard avista Pen enquanto ela foge de casa fazendo uso de uma corda de lençóis que não chega até o chão. Ouvindo-a pedir por ajuda ele vai ao seu socorro, apara sua queda e com aprumo ébrio escuta a explicação que lhe é oferecida para a fuga noturna. Desejando ele mesmo escapar de Londres, acaba por se tornar acompanhante de Pen em uma viagem que começa em uma carruagem de passageiros. Sinceramente, esta passagem, do encontro dos dois, é hilária :-)

Pen é bem mais jovem que Sir Richard, mas ambos são tão encantadores que é impossível não torcer por eles enquanto embarcam em suas aventuras. Enquanto Pen é de uma jovialidade fresca e inocente, Ris Richard é o perfeito desportista e dandy. Sir Richard se vê em situações em que toda a sua genialidade e influência são requisitadas. Ele precisa lidar com o roubo de um colar de diamantes, um assassinato, alguns bandidos, encontros com desconhecidos em meio a noite e a descoberta de que Piers esqueceu por completo suas promessas de infância, apaixonando-se perdidamente por Lydia, uma bela e estupida garota. Em meio a tantas confusões ficamos cientes de que Sir Richard jamais havia se divertido tanto em sua vida (mesmo quando ele afirma estar desgostando do que acontece) e torcemos para que Pen aceite a corte de tão divertido herói.

O que mais gostei neste romance:

  • O protagonista e a protagonista passam a maior parte da história juntos.

  • A protagonista se veste de rapaz o livro inteiro, com a ajuda do protagonista.

  • A protagonista, apesar de muito jovem, não é tola nem cheia de afetações. Jamais cogita se fazer de vítima, que dizer ter pensamentos tolos como os de Lydia, sofrendo por amor.

  • A cena de beijo. Quando você ler vai entender. É hilária.

An Infamous Army







































Georgette Heyer

A Incomparável Bárbara ( An Infamous Army ) é um romance sobre a batalha de Waterloo, com uma história de amor em anexo, não o contrário e o título refere-se ao
apelido dado a coleção heterogênea do exército nacional sob o comando do Duque de Wellington em 1815.
A história se passa em Bruxelas, onde a sociedade inglesa se reunira para a temporada, na agitação que sucedeu, alguns meses antes de Waterloo.
Encontramos o Senhor Worth e sua esposa Judith (cuja história é contada no livroRegency Buck) e ficamos sabendo das aspirações que Judith tem de casar seu cunhado com uma jovem herdeira que tomou sob proteção. O cunhado em questão, Charles Audley, ao chegar a Bruxelas, vindo com Wellington e parte do exército, se quer repara na moça que Judith escolhera para ele, caindo de amores por Barbara Childe, conhecida destruidora de corações.
Bab Childe, embora na superfície pareça ter herdado todas as mais selvagenscaracterísticas de seu avô, Vidal (personagem que aparece em Devil`s Club) écorajosa e calorosa. o romance entre ela e Charles é a parte realmente interessante deste livro.
Ao contrário dos demais livros de Georgette Heyer (os que li até agora), a Incomparável Bárbara deixa o romance em ultimo plano. São páginas e mais páginas com os personagens discutindo sobre a guerra, sobre Napoleão,etc. Eu confesso que achei bem chatinho. Muitos personagens para lembrar, sendo que alguns mal abrem a boca, em conversas sobre politica e estratégia militar. Levei um bom tempo para descobrir quem era o mocinho e mais ainda para descobrir quem era a mocinha.
Charles logo se apaixona por Bárbara,mas ela é totalmente diferente das mocinhas de Heyer; é uma viúva que gosta de chocar as pessoas e coleciona admiradores, destroçando corações por onde passa. Uma ruiva que tinge os cabelos e pinta as unhas dos pés (um escândalo na época). E temos Lucy, herdeira, jovem, suave, delicada e inocente, que Judith gostaria de ver casada com Charles.
Bom, eu fiquei na duvida, mas logo cheguei a conclusão de que Charles realmente amava Bárbara e não haveria condições de se interessar por outra mulher. Bárbara é fantástica, mas em muitos momentos me irritou sua insistência em destruir o que Charles sentia de bom por ela. A moça continuava a aprontar cada vez mais, mesmo noiva dele, sempre querendo mostrar que não prestava e que os dois não poderiam ficar juntos.
Resumindo, eu li mais por obrigação até o fim. Charles me encantou e foi só. Romances centrados em guerras me enfastiam. Se cortassem toda a parte referente a guerra e expandissem a referente aos relacionamentos dos personagens, eu teria gostado muito. Da forma que está tudo se perdeu em momentos longos de tédio.

Sylvester, or the Wicked Uncle


































Escrito por Georgette Heyer.

A história tem lugar em 1817-1818 (Regência) e nos apresenta personagens cativantes, costumes da época e diálogos vivos, geralmente carregados de ironia divertida. Abertamente inspirado em Jane Austen e no seu famoso Sr. Darcy, O Tio Sylvester foi desenvolvido com mais detalhes do cotidiano de seu protagonista e dos seus pensamentos, tornando-nos participantes mais ativas da obra.
Nosso herói tem 28 anos e é rico, dono de vastas propriedades e lider da família, tendo assumido esse posto ainda muito jovem. Foi educado para ter bons princípios, mas deixou de segui-los, entregando-se ao orgulho e a vaidade. Isso não o torna um vilão, no entanto, apenas um jovem de grande fortuna que crê ser superior aos demais devido a sua posição social. O romance explora a forma como um jovem em tais circunstâncias poderia ser qualquer coisa que não arrogante.
O romance começa mostrando Sylvester em sua casa, livre da mascara que ostenta em sociedade. É fácil imaginar o Sr. Darcy na mesma situação, vendo primeiro, não o egoísmo dele, mas sua bondade para com seus servos, sua preocupação em manter o dever acima do prazer, suas memórias de infância, seu amor pela mãe inválida, com quem tem uma relação baseada no afeto mútuo e genuíno. Descobrimos que Sylvester nunca se apaixonou, mas que decidiu tomar uma esposa pelo bem do nome da família. Ele tem uma pequena lista de candidatas (que apresenta para a chocada Duquesa) e não tem dúvidas de que qualquer uma das integrantes desta lista ficaria mais do que grata por ser a escolhida.
Enquanto Sylvester é o herói deste livro, Phoebe é tudo menos uma heroína padrão. Ela não é nem bonita nem feia: é pequena, magra, intrépida e quase destemida. É a filha única do primeiro casamento de seu pai, colocada de lado, sem receber simpatia ou compreensão tanto do pai quanto da madrasta e das irmãs. Seu consolo é escrever; Phoebe é uma escritora, autora de um romance Gótico salpicado com caricaturas de pessoas que ela encontrou na sociedade durante a sua temporada em Londres.
A destemida moça, ao ser informada pela madrasta e pelo pai que o Duque (que ela secretamente despreza) vai visitá-los para pedir-lhe a mão em casamento, foge com a ajuda do melhor amigo, pretendendo ir a Londres e se abrigar com sua avó materna. Esta reação deixa o Duque indignado e surpreso (afinal, como alguém poderia se recusar a casar com ele?).
Por força do destino Phoebe e o Duque acabam por ficarem "presos" na mesma estalagem, enquanto o Sr. Orde se recupera de um acidente e eles aguardam por transporte. Assim temos a primeira integração entre os protagonistas (é interessante que Phoebe tenha usado o Duque para descrever o vilão de seu romance gótico e, aos poucos, sua opinião sobre ele vai mudando).
Grande parte do romance é um "road book", com encontros enquanto os personagens viajam, oferecendo oportunidades para os personagens ficarem conhecendo uns aos outros dentro de um período relativamente curto de tempo. Há também cenas de conjunto durante a temporada social, incluindo umacena em um salão de baile de Londres.
Mas é o elenco de personagens secundárias que fazem deste livro uma leitura verdadeiramente deliciosa. Temos o amigo de infância de Phoebe, Tom Orde; a madrasta, LadyMarlow; Alice, filha da proprietária de uma pousada; a linda e estúpida cunhada de Sylvester, Ianthe (Lady Henry Raine), com seu filho de seis anos de idade, Mestre Edmund Raine e seu pretendente dândi, Sir Nugent Fotherby. Cada personagem é memorável e muitas vezes muito engraçado. Com habilidade Heyer nos leva do romance a comédia altamente desenvolvida, com elementos de melodrama escondidos para zombar das convenções de gênero. Eu recomendo este livro. É divertido, inteligente e delicioso :-)

A Grande Sofia







SINOPSE

Nada no passado da família Ombersley poderia tê-la preparado para a chegada da impetuosa Sofia Staton-Lacy, que depois de longos vagares pela Europa Continental voltava às suas origens inglesas. Lady Ombersley foi logo conquistada por ela. Lord Ombersley sucumbiu rapiudamente aos seus encantos. Mas Charles Rivenhall, filho mais velho e herdeiro do casal, ficou totalmente desarvorado por essa pertubadora intromissão em sua vida rotineira e sem sobressaltos. Quanto a Sofia, aquele era o seu grande desafio! Uma família que precisava perder os preconceitos... e o cobiçado Charles, que precisava ser liberado da pudica jovem que pretendia desposar...


A Incomparável Bárbara










Infelizmente não encontrei uma sinopse disponível e, como ainda não li este livro, não posso fazer uma e nem comentar. Vou ficar devendo. Assim que eu ler posto uma sinopse e minha opinião sobre o assunto.

Arabella






SINOPSE

A jovem Arabella Tallant, a bela filha de um clérigo pobre, viaja a Londres para a sua estréia social e quase que imediatamente colide contra Robert Beaumaris, um rico aristocrata. Beaumaris suspeita que Arabella inventou um acidente com sua carruagem a fim de encontrá-lo; Arabella, em fúria, leva-o a crer que ela é a herdeira de uma fortuna e, portanto, completamente desinteressada em sua própria riqueza.

COMENTÁRIO

Este ainda não li, mas ele está na fila. Depois que eu ler, postarei uma resenha sobre o livro :-)

Casamento de Conveniência























SINOPSE

Quando o conde de Rule pede a mão de Elizabeth Winwood, não sabe o problema que causará à bela jovem. Ela está comprometida com o admirável mas pobre, tenente Heron. O final infeliz para essa história só pode ser impedido pela impetuosidade da irmã mais nova de Elizabeth, Horatia, que se oferece para se casar com lorde Rule.

COMENTÁRIO

Outro livro delicioso de Georgette Heyer. Os personagens são, como o anterior, charmoso e conquistam com facilidade. Há um certo tom de "Os perigos de Pauline" na obra :-)
Recomendo a leitura e releitura tranquilamente.

Fantasmas do Passado-Georgette Heyer
































SINOPSE

Numa ruela sombria de Paris, Justin, Duque de Avon, um famoso libertino, compra o corpo e a alma de Léon - um rapazinho ruivo de feições estranhamente familiares...

Em meio ao esplendor de Versailles e das majestosas mansões inglesas, Justin planeja uma vingança há muito acalentada contra o Conde de St. Vire, e a adorável Léonie - jovem que se transforma em beleza avassaladora - sem saber desempenha vários papéis surpreendentes...

COMENTÁRIO

Eu li uns anos atrás e tenho o volume em capa dura. Gostei muito da história e especialmente dos protagonistas, com ênfase no mocinho. Altamente recomendável. Personagens interessantes e uma trama envolvente. cada segundo lendo foi um prazer.

 
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