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The Love Talker

Elizabeth Peters

1980

SINOPSE:

Laurie finalmente retornou a Idlewood, a amada casa da família que ficava nas florestas de Maryland e onde ela encontrou conforto e amor quando criança. Mas as coisas estão muito diferente agora. Não há paz em Idlewood. O som sobrenatural de uma flauta distante quebra a quietude das noites de inverno. Eventos randômicos tem adquirido formas sinistras e a querida tia Lizzie está convencida de que fadas existem - e ela tem fotografias para provar. Para Laurie algo se tornou perturbadoramente claro: há algo lá fora, na floresta - algo inamistoso, malevolente e humano -  e as vidas dos seus amados tios, assim como a dela própria, estão em risco.

COMENTÁRIOS:

A protagonista, Laurie Carlson, começa este livro pensando sobre um relacionamento que acabou de chegar ao fim de forma desastrosa e sobre a sua dissertação de graduação em História medieval, mas em poucos parágrafos, a história dá uma guinada.
Laurie havia sido criada pelos tios avós Morton (um tio e duas tias, sendo que a sua avó já estava morta na época) e, logo no inicio da história, ela recebe uma carta da tia Ida demonstrando preocupação com a irmã mais nova, a tia Lizzy (que no caso estava literalmente caçando fadas).
Para intensificar a preocupação, seu meio irmão, Doug Wright, telefona na sequência, contando que também havia recebido uma carta da tia Ida. Como resultado da conversa os dois decidem visitar os tios o mais breve possível, viajando juntos para a casa da família Morton, chamada Idlewood, em Maryland
Eles encontram tudo normal e ao mesmo tempo diferente. Há um inquilino no chalé da propriedade chamado Jeff, um escritor que ajuda na manutenção da casa e cumpre algumas tarefas para os irmãos.
Os meio irmãos se sentem culpados por terem ficado dois anos sem visitar os tios, envolvidos em suas vidas (Doug com um escritório de arquitetura que ia de mal a pior e Laurie encerrando sua graduação) e resolvem ficar na casa da família por algumas semanas, até descobrirem o que está errado. 
Tia Ida não quer falar sobre o assunto, apesar de ter enviado as cartas, tia Lizzie foge sempre que se toca na palavra "fadas" e o tio Ned parece não saber de nada (alias, ele tem uma cachorra divertida e fofa, enquanto dois gatos também vivem na casa).
O pouco que a dupla de "investigadores" consegue descobrir logo de cara é que tia Ida está muito cansada e estressada e que tia Lizzie tem fotografias de fadas que ela alega serem reais. Depois de muita insistência Laurie consegue ver estas fotos e fica em choque, pois as tais fotos parecem verdadeiras. A tia alega que quem lhe deu as imagens fora uma das meninas Wilson, família que arrendava uma fazendinha na propriedade dos Morton.
As coisas começam a piorar quando Laurie começa a ouvir flautas sendo tocadas durante a madrugada, começa a ver estranhas luzes flutuantes no jardim, tia Lizzie tenta sair de casa sonambula, a moça é atropelada pelo carro da família... junte tudo isso ao relacionamento engraçado e ao mesmo tempo difícil dos irmãos, que não se viam desde crianças e não se comportam como irmãos, o faz tudo da casa extremamente bonito, a família das meninas cujo pai fanático religioso não quer saber de coisas pagãs como fadas e segredos do passado e bum... um livro divertido ao estilo mais Barbara Michaels.
Alguns dos livros de Peters / Michaels são muito engraçados, alguns me fazem lembrar de Mary Stewart, outros são mais densos, mais dramáticos, ou então envolvem sobrenatural. Este é do tipo engraçado lembrando Mary Stewart e valeu a leitura. Há ironia, um tom de cinismo, uma bela descrição do ambiente, personagens dos quais é fácil gostar (especialmente Doug) e, apesar de ter sido escrito nos anos 80, eu visualizei a história como se fosse nos anos 60, pois foi a sensação que eu tive. Já vi que muitas pessoas reclamam de livros "datados". Eu confesso que gosto de livros com estas características, pois é como viajar no tempo. 
Recomendo e está na minha lista dos cinco favoritos Peters / Michaels.


EBOOK (Inglês)!


Capa vintage.
Sempre as melhores.

Eu acho que deveria ter uma fada nesta capa,
 e não um pássaro. 
Alias, não entendi o porquê deste pássaro.

Still Lake

Anne Stuart

SINOPSE:

Comprar uma bela e antiga casa de fazenda em Vermont (mesmo que nela tenha ocorrido um crime anos atrás) é como Sophie Davis recomeça a vida, em companhia da mãe (Grace) e da meia irmã mais nova (Marty), deixando para trás (ela espera) os problemas da cidade grande e mudando o comportamento de Marty, sempre envolvida em problemas.
Tudo muda quando John Smith se muda para a casa ao lado. Quem ele é? Por que ele insiste em ficar em uma casa caindo aos pedaços? Que segredos ele guarda? Qual seu interesse na fazenda?

COMENTÁRIOS:

Sophie se muda para Vermont com a mãe e a irmã mais nova após comprar uma casa grande e antiga chamada Stonegate Farm, pretendendo abrir uma hospedaria. Só após a mudança ela descobre que 20 anos atrás um assassino matara 3 moças em sua atual casa. Para a mãe de Sophie é um prato cheio, já que ela adora livros policiais. Para a irmã é uma forma de se destacar entre os outros jovens. Para Sophie não faz diferença, já que o criminoso havia sido preso e ficaria preso por toda a vida. Pelo menos era o que todos pensavam.
John Smith, ou melhor, Thomas Griffen, retorna a Vermont a fim de conseguir algumas respostas. 20 anos atrás, após uma bebedeira, ele acordara coberto de sangue e sem lembrar nada. Havia sido preso e passara anos na prisão até conseguir ser solto por conta de um erro técnico. Disposto a lembrar o que ocorrera há 20 anos, apenas a bela vizinha poderia distraí-lo de seu objetivo.
Pensei que seria mais suspense e investigação do que romance, mas na verdade temos mais romance do que suspense e investigação. Eu gostei do livro, realmente, apesar da parte de suspense ser fraca e de eu ter descoberto quem era o verdadeiro criminoso mal ele apareceu.
A obviedade não desmerece a história, pois o romance é interessante e, apesar do mocinho ser um grosso de carteirinha, a protagonista consegue se impor e levá-lo a tratá-la de forma "decente". Recomendo. Suspense leve, romance intenso, bem escrito ;-)

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Bela capa ^.^

Watch the Wall, my Darling

Jane Aiken Hodge

SINOPSE:

O título deste livro vem do poema  "A Smuggler's Song", de Rudyard Kipling:

Five and twenty ponies,
Trotting through the dark
Brandy for the Parson, 
'Baccy for the Clerk;
Laces for a lady; letters for a spy,
And watch the wall, my darling, while the Gentlemen go by! 


A carruagem, que percorria a estrada chuvosa ao longo do pântano na estrada de Londres, subitamente parou. Uma barricada bloqueava o caminho. Figuras sombrias os cercaram. Christina não teve tempo de gritar antes que fortes braços a prendessem. Uma mão cobriu sua boca. Ela mordeu com toda a força. Ela olhou para o mascarado alto e misterioso e um calafrio a percorreu. Um par de olhos castanhos a observavam como ela nunca havia sido observada antes antes...


COMENTÁRIOS:

Christina Tretton, moça jovem e corajosa que morava nos EUA, volta para a Inglaterra, para ficar com a família em Sussex, após a morte do pai, durante a época das guerras napoleônicas. Durante a viagem a carruagem onde a moça está é assaltada e logo que ela chega na casa da família já se vê envolta em intrigas e correndo perigo. 
O livro tem vários elementos góticos: Tretteign Grange, a casa ancestral sombria, que fica em Romney Marsh, perto da costa inglesa, antigamente uma abadia e atualmente repleta de histórias de fantasmas; os parentes que a protagonista não conhecia até prometer, no leito de morte do pai, visitar; contrabandistas; segredos do passado e por aí a fora.
Apesar da história se passar no século 19 a mocinha é independente demais; não que eu não tenha gostado, só não casou com a parte histórica. A história é previsível mas muito agradável de ler. 
Temos, além de Christina, seu avô ranzinza, a tia dócil e dois primos, um dos quais, Ross, logo a conquista... bom, na verdade ela tenta se manter emocionalmente fora do controle dele, mas acaba se apaixonando. Alias, os diálogos entre o casal principal são muito bons. E, para completar, eu acho o título deste livro incrível. Alguns títulos são marcantes e Watch the Wall, my Darling é (para mim) inesquecível. Recomendo.

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Bela capa.

Linda a arte desta capa.
Amei o destaque dado ao vestido da moça,
neste tom vivo de amarelo.

Mais uma versão linda.
A arte das capas nos anos 60/70
são fabulosas.

Carisbrooke Abbey

Amanda Grange.

SINOPSE:

Quando Miss Hilary Wentworth vai a uma entrevista de emprego na Abadia de Carisbrooke, ela não imagina que está mergulhando em uma onda de mistério e suspense. Seu arrogante empregador, Lord Marcus Carisbrooke, é tão enigmático quanto qualquer um dos heróis de seus romances góticos favoritos. Sob as maneiras grosseiras ela pode sentir que há uma grande dor. Assim que o exterior rígido de  Marcus começa a se dissolver, Hilary tem um vislumbre do homem que está no interior, mas quando ela descobre os segredos que assombram a Abadia, ambos ficam em grande perigo, um perigo do qual talvez não escapem.

COMENTÁRIOS:

Este livro é uma releitura de Jane Eyre. Menos profundo, menos intenso, menos misterioso, menos fantástico, mas divertido para ler em uma tarde ou noite. 
O desenvolvimento das personagens é raso e o romance começa rápido demais, mas isso não chega a estragar a leitura.
A protagonista, Hilary, é apresentada como uma mulher forte e inteligente, exatamente o tipo de mulher que Marcus Carisbrooke precisa. Como em Jane Eyre os dois são descritos como pessoas que não são bonitas, mas é fofo ao ler e ver que um olha para o outro e vê beleza; uma beleza diferente. Também como em Jane Eyre, Marcus tem um segredo, mas este segredo é diferente e não óbvio. Realmente o que menos me agradou foi a rapidez com que eles se apaixonam e depois o relacionamento de ambos parece que fica estagnado. Apesar destes defeitinhos, é uma leitura divertida, especialmente para os fãs de Jane Eyre e de literatura gótica.

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Bela capa,
apesar das cores escuras.

The Lady in Yellow

Alyne de Winter

Ano: 2014

SINOPSE:

Prestes a completar 19 anos, Veronica Everly assume o posto de governanta de um casal de gêmeos  idênticos conhecidos por Jack (Jacques e Jacqueline), duas crianças cuja mãe está morta e o pai se mantém distante.
A Governanta, Mrs. Twig é tão misteriosa que deixa a moça confusa, a casa é cheia de segredos, os gêmeos sofrem de algum mal mais estranho do que a moça poderia supor e o pai, Rafe de Grimston, é belo, forte, tempestuoso e sofrido.
Belden House é repleto de mistérios. Um sino que toca e não se sabe onde fica, Uma alcateia de lobos que parece surgir do nada, uma dama que aparece durante a Lua Cheia, que se veste de amarelo e tem olhos vermelhos como sangue.
Há uma maldição em Belden House que conduz Rafe de Grimston ao desespero. Tem algo a ver com a antiga igreja que está na floresta, Saint Lupine`s. E tem tudo a ver com a Dama de Amarelo.

COMENTÁRIOS:

Veronica Everly, jovem em busca de um emprego, é enviada a Belden House para ser governanta de um casal de gêmeos. Acontece que os irmãos não são crianças normais; um sino toca, mas ninguém revela onde ele fica e porque ele toca; a protagonista começa a ter blackouts; a história da mãe do casal, Sovay, é trancada a sete chaves e assim por diante. Para complicar ainda mais Veronica se apaixona pelo seu patrão (claro).
Nossa protagonista era filha de atores, mas aos cinco anos eles morreram e ela foi morar com uma tia alcoólatra, que acabou colocando-a em um orfanato. Próxima de completar 19 anos a moça é enviada para Belden a fim de servir como governanta.
Os gêmeos eram um casal, mas tão semelhantes e andróginos que normalmente os demais não sabiam quem era quem. Além disso os dois tinham um que de magia os cercando. A moça tenta desvendar os segredos... a origem do sino, dos lobos, da mulher de amarelo, da morte da mãe das crianças, da igreja abandonada no meio do bosque e tudo isso mesclada a sua luta para não se apaixonar pelo mocinho bonitão e sofrido (luta perdida desde o inicio).
Este livro está classificado como Romance gótico, mas não é. É um livro de mistério paranormal com um pouco de romance. Tem lobisomens que na verdade são vampiros, tem fantasmas, maldições... é uma mistura de tantas coisas que virou uma salada de frutas sem sentido. O mocinho deixa tudo nas mãos da protagonista, das crianças e das empregadas, afinal, são elas que enfrentam todos os problemas enquanto ele some. Eu achei um livro bem decepcionante, pois havia lido alguns comentários positivos sobre ele, só que, como eu já citei, é uma grande confusão. Tanto que pouco tempo depois de ler eu até esqueci dos detalhes da história e tive que me esforçar para lembrar de algo. A leitura não foi uma perda completa, mas está longe de ser algo que marque. Recomendo para passar o tempo sem grandes expectativas.

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Uma das capas mais nada a ver que já encontrei.

A Most Unusual Governess

Amanda Grange

SINOPSE:

Quando a pobreza força Sarah Davenport a trabalhar como governanta, ela é avisada de que Lord Randall é arrogante e se acha superior aos outros, mas ninguém a avisa de que ele também é absurdamente lindo, de que ela logo se apaixonará e que o perigo passará a rondá-la, ameaçando sua vida.

COMENTÁRIOS:

Quando o livro começa já somos informados de que os pais da protagonista estão mortos, de que seus dois irmãos mais novos foram adotados por seus tios e que, não sendo desejada pelos tios, ela passara a trabalhar como acompanhante de uma senhora que havia acabado de falecer. 
Sarah vai a uma entrevista para ser acompanhante de outra Dama, mas a Dama em questão, após vê-la interagindo com a neta, decide recomendá-la para ser governanta da menina e de seu irmão. 
As criança vivem com o tio, Lord Randall, que é extremamente rígido, a ponto de nenhuma governanta permanecer por muito tempo no emprego. O tio ama os sobrinhos, mas acredita que a ordem é o melhor na criação do pequeno casal. Sarah pensa que as crianças devem aproveitar a infância, então, os dois logo entram em choque. 
A moça acaba ganhando e conquistando o nobre ao mostrar que está certa. Claro que os dois se apaixonam. É só juntar a esta trama simples de romance alguns vilões, perigo e pronto, temos um romance levinho e bobinho, que se situa na Regência e que cumpre a sua missão de divertir.

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Linda capa.
 Linda mocinha. 
Uma pena que a roupa não é adequada.

Não tenho muitos elogios a fazer.
Achei muito estranha esta capa.

Não parece profissional.
Na verdade a imagem da moça parece aplicada ao fundo.
Além disso, a roupa está errada.

Não é das artes mais bonitas,
mas tenho uma quedinha por este estilo.

Bela arte.

The Silverton Scandal

Amanda Grange

SINOPSE:

Miss Eleanor Grantham fica ultrajada quando a carruagem em que viaja é detida por um salteador, mas o ultraje logo se torna choque quando ela descobre que o salteador era o Duque de Silverton. Por que um nobre extremamente rico estaria assaltando carruagens? E o que ele faria com ela ao perceber que fora descoberto?

COMENTÁRIOS:

A protagonista, Eleanor Grantham, moça inteligente, mas pobre e comum, cuida de sua linda irmã mais jovem, Arabella, desde a morte de seus pais. Arabella está noiva, mas as cartas que enviara a um antigo amor foram roubadas e alguém quer dinheiro para devolvê-las. Eleanor, acostumada a resolver os problemas da família, vai ao encontro deste homem decidida a conseguir as cartas de volta.
Eleanor parte para Londres em uma carruagem de aluguel que é rendida no meio do caminho por um salteador. Por conta desta inesperada complicação a moça se hospeda em casa de amigos, chegando a tempo do jantar. É lá que ela conhece o Duque de Silverton e logo percebe que ele é o salteador de a pouco. Esta parte é bem divertida, com ela temerosa do homem e ele sondando o terreno para descobrir o quanto a moça sabe.
No dia seguinte Eleanor parte e finalmente chega a casa do chantagista, apenas para encontrá-lo morto e se surpreender com a chegada de Lord Silverton. A partir daí a moça tem que permanecer com o Duque até ele resolver o problema, correndo o risco dela ser morta por estar envolvida em espionagem.
É um livro divertido do inicio ao fim, com uma trama bem amarradinha, uma boa dose de aventura, romance leve e personagens simpáticos e carismáticos. Altamente recomendável.

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Bela capa.
A moça realmente me lembra a protagonista.

Esta capa já não me agradou.
Tudo nela parece errado.

Capinha simples e sem graça,
típica de alguns e-books da Amazon.

Não cheguei a uma conclusão.

Green Fire

Anne Maybury

SINOPSE:

Quando Francie Mannering viaja de férias para a exótica Hong Kong ela reencontra Max Forrest, o homem que ela já amara e perdera. A primeira vista ele parece não ter mudado, mas logo Francie percebe que Max está envolvido em algo perigoso e que pode conduzi-la a morte. Uma terrível cadeia de eventos transforma as férias de Francie em um pesadelo. Quem desejava tão desesperadamente tirá-la do caminho que chegaria a matar para isso?

COMENTÁRIOS:

Uma jovem mulher chamada Francie viaja para Hong Kong a fim de visitar o irmão, que trabalha para o governo, e para se recuperar do fim traumático de um relacionamento ( no embalo ela reencontra um antigo interesse amoroso).
Durante o voo ela conversa com uma moça chamada Marcie, que estava indo ao encontro do noivo. Mais tarde as duas se reencontram e a protagonista convence o irmão a acomodar a moça com eles, já que o noivo não fora encontrá-la. 
A esta altura eu estava boba com a burrice da protagonista!É totalmente inteligente acomodar na casa do irmão uma moça que você conheceu em um voo e que dizia ter ido ao encontro de um noivo, depois de encontrá-la vagando pelas ruas.
Para completar Marcie é uma dissimulada (só a mocinha não percebe) e carrega na bagagem algo que coloca as vidas de todos eles em perigo. O que se segue é um monte de ligações telefônicas ameaçadoras, bilhetes ameaçadores, blá,blá,blá. Alguém acredita que a protagonista está em poder de algo chamado Green Fire e não pretende parar por nada até conseguir o que quer. A história da volta e voltas e não chega a lugar algum!
Quando comecei a ler a história o livro parecia tão promissor que a decepção foi ainda mais intensa a medida que fui percebendo que a história era um desastre. Hong Kong não serve de pano de fundo, realmente, porque nada do lugar é explorado. A descrição é feita de tal forma que a história poderia se passar nos Estados Unidos sem problemas, já que na maioria das cenas as personagens estão sentadas em alguma varanda, sala ou jardim conversando e tomando suas bebidas.
Sobre a sinopse acima: o antigo interesse romântico não estava envolvido em trama alguma, coitado. Ele entra de gaiato na confusão exatamente porque a protagonista os puxa para esta confusão ao levar Marcie para suas vidas.

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Linda, linda capa.
O tom de verde ficou tudo a ver com o título do livro e a moça está perfeita,
escondida atrás da pilastra.

Apesar de bonita achei que não tem nada a ver com a história.

O fundo e a moça estão fora de sincronia.

Castle of Secrets

Título Opcional:


Stormcrow Castle


Amanda Grange

SINOPSE:

Ao visitar o Castelo Stormcrow, Helena Carlisle fica surpresa e preocupada ao descobrir que sua tia, Governanta do Castelo, havia partido no meio da noite para supostamente cuidar da irmã doente. Como Helena era a única parente viva da tia, ela fica quieta quando Lord Torkrow comete um erro tomando-a pela nova governanta e assume esta posição na esperança de descobrir o que realmente aconteceu com sua tia. A partir daí a moça começa a descobrir coisas estranhas e suspeitas: Lord Simon Torkrow costuma ir ao cemitério no meio da noite, a galeria de retratos da família tem uma passagem secreta, a chave para o sótão está desaparecida e, a medida que Helena vai descobrindo os segredos, ela percebe que nada é o que parece e que vai precisar lutar por seu amor e por sua vida.

COMENTÁRIOS:


Este não é um livro fantástico, mas é bonzinho o suficiente para não ser considerada perda de tempo a sua leitura. A atmosfera é gótica o suficiente, as atividades do dia à dia e responsabilidades da governanta são bem descritos, o cenário é interessante e as personagens não desagradam. O maior pecado do livro é que o mistério tão alardeado tem na verdade uma solução bem simplória e sem charme, assim como a forma com que a mocinha fica questionando os demais empregados o tempo todo sobre a tia, sobre o patrão, sobre tudo. O desenvolvimento do romance é quase inexistente e até agora não entendi quando, como, porque o casal principal se apaixonou. Foi divertido ler mais uma história em um castelo remoto, um protagonista distante, segredos... só tenho mesmo a reclamar da superficialidade da solução do mistério. O livro é tão rápido e simples, que se eu me estender nos comentários vou acabar por contar toda a história, hehehehe.


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Amei esta capa. Uma gracinha!

Absolutamente anos 80 :-)

Horrenda ;-p

Gostei. Tem um sabor vintage.

A Herança Tilsit

Catherine Gaskin

SINOPSE:

"A herança Tilsit - Com uma história fascinante que se desenvolve em três cenários distintos, o Caribe; Nova York, que é residência de Ginny durante cerca de um ano; e a sombria Inglaterra dos castelos antigos e tradições seculares, e um enredo romântico entremeado de lances dramáticos e de muito suspense, A Herança Tilsit apresenta personagens marcantes, como a própria Ginny, figura central do romance, seus pais, a tia Isobel e a avó Jane, e ainda o arquiteto Jim MacAdam e Mark Bostow, funcionário da cerâmica Tilsit, que se envolvem romanticamente com Ginny.
Antiga mansão de Isobel Tilsit e a sua fábrica de porcelana inglesa mundialmente conhecida ficavam à distância de apenas algumas horas de avião a jato da decadente plantação de cana de seu irmão John, nas Antilhas.Entretanto, o passado comum dos dois era tão amargurado que havia anos um não mencionava o nome do outro. Subitamente, Ginny, filha de John, ligada a esses dois mundos, vê-se obrigada a optar entre o oferecimento estranho e um tanto assustador da tia, que quer doar-lhe fortuna e situação, e a herança de pobreza e amor que lhe oferece o pai. Como poderia uma adolescente tomar uma decisão que iria talvez influir em toda a sua vida, sem conhecer certos fatos que todo o mundo parecia decidido a ocultar-lhe?
Catherine Gaskin transporta-nos de uma pitoresca região das Antilhas para a magnificência de "Tilsit", onde Ginny enfrenta provocações, aventuras e um amor violento. Romance de uma jovem que, investigando o mistério da herança da Família Tilsit, chega à compreensão de si mesma. "


COMENTÁRIOS:

Como de costume Catherine Gaskin explora algum tipo de industria em sua trama, ensinando ao leitor coisas interessantes, desta vez sobre cana de açúcar e cerâmica (em outras obras dela que já li ela falava sobre vinhedos, sobre cristais, sobre Whisky e até sobre falcoaria)). A cada livro desta autora ela me ensinou algo interessante e eu espero que tenha sido assim com mais pessoas. Se nada mais valesse a pena (o que não é o caso) as sequencias sobre como algo funciona (neste livro o mundo da cerâmica, especialmente) são fantásticas.
Bem, este livro é classificado como uma novela de romance e suspense, mas eu não encontrei muito suspense nesta leitura. Eu diria que é mais sobre uma garota jovem se tornando mulher. Ginny, a protagonista, nasceu em uma ilha do Caribe, foi educada em um convento e, após uma proposta inesperada da tia, com quem seu pai não mantinha contato a muitos anos, se vê partindo para uma mansão centenária inglesa e conhecendo uma família que lhe era estranha.
Tudo na família Tilsit girava em torno das cerâmicas chinesas que foram a origem de sua riqueza e de sua própria linha de cerâmicas. Quando eu digo tudo, é tudo mesmo. Os parentes da jovem Ginny são obcecados pelo o assunto e até quem não tinha laços sanguíneos, mas trabalhava na fábrica, sofria deste mal. Logo, a protagonista está tão envolvida pela história da família, que cai sob o mesmo feitiço.
A mansão Tilsit é um lugar muito interessante e Gaskin não decepciona em sua descrição, assim como não decepciona na criação das pessoas que lá vivem e suas motivações. O que realmente me incomodou foi a falta de personalidade de Ginny. Ela vai para a Inglaterra porque seu amor fora rejeitado e lá ela se apaixona perdidamente por outro homem, só para deixá-lo pelo primeiro amor. Ela simplesmente não sabia o que queria e então decide escolher a opção mais confortável. Decepcionante.
Não considero um dos melhores livros desta autora, mas ele não é ruim...claro que poderia ter sido bem melhor se o desfecho fosse outro, mas... o que se pode fazer; nem sempre as histórias acabam como desejamos, certo?!


Eu gosto muito da moça ao fundo,
mas não gosto da forma que encaixaram o casal no detalhe.

Interessante colocar parte dos personagens na capa.
Não lembro direito quem é quem,
mas posso chutar :-)

Bela capa. Gosto deste estilo.

O casal central é belo,
mas a história se passa em fins dos anos 50 e inicio dos 60,
então, a imagem não tem nada a ver.

A Escolhida

Jossi Borges

SINOPSE:

Núbia é uma garota simples, com poucas ambições na vida e tem um emprego que não lhe oferece nenhuma esperança de futuro. Entretanto, tem seus pequenos sonhos e um deles se relaciona a Rogério, seu primo, um rapaz de modos rebeldes, que mal parece reparar nela.

Miguel é um homem misterioso, que Núbia irá conhecer através de sua amiga Telma. Ele parece conhecer tudo e todos bem demais, porém gosta de se comunicar por enigmas.

Mestre Mahazael é o chefe de uma ordem secreta, que Núbia e Telma irão conhecer através dos tios desta última. Outro homem – fascinante – mas ainda mais misterioso...

A vida de Núbia, antes tão pacata e insossa, irá sofrer uma enorme mudança, de uma hora para outra. Um amor não correspondido, um amigo (ou inimigo?) misterioso... E uma seita secreta, que poderá mudar tudo. Para o bem ou para o mal, dependendo do ponto de vista... 


COMENTÁRIOS:

Ganhei este livro da minha amiga Jossi, que também é a autora. Li pouco tempo depois de ter recebido o livro, mas só agora sentei para escrever alguns comentários. Não sou uma leitora com muito material nacional no currículo (pelo menos não sem ter feito parte de minha grade curricular no colégio e depois na faculdade), mas gosto de ler o que pessoas conhecidas escreveram/escrevem, especialmente se tem uma pitada de gótico, sobrenatural, romance e/ou comédia. Neste caso a Jossi usou o romance e o sobrenatural, com uma pitada de gótico contemporâneo. 
A protagonista, chamada Núbia, é uma moça comum, que mora com os tios e um casal de primos e tem uma paixonite pelo primo mais novo. Como ela parece se comportar mais como uma adolescente do que como uma jovem mulher de 27 anos, entende-se porque de sua paixão pelo rapaz de 19 anos e todas as suas fantasias românticas mais ingênuas.
Como o primo não pretende ter nada a sério com ela (além disso os tios dificilmente aprovariam tal relacionamento), Núbia aceita o convite da amiga Telma para viajarem e ficarem com os tios da ultima, que eram bruxos. Núbia acha divertida a perspectiva, apesar de um pouco temerosa.
Logo após chegarem a cidade onde os tios de Telma moram, Núbia conhece um "vizinho" chamado Miguel e que exala mistério. Ele parece sempre estar por perto, sempre prestando atenção a moça e isso deixa Núbia confusa, interessada e dividida, ainda mais após conhecer Mestre Mahazael, o chefe da ordem a que os tios de Telma fazem parte.
Este homem não parece um homem como outro qualquer; na verdade ele parece ter algo de sobrenatural e logo a moça se vê prestes a fazer parte da seita, participando de um ritual que pode mudar sua vida para sempre. Foi divertido acompanhar a moça em seu encanto por Mahazael (o nome já sugere muita coisa sobre ele) e interesse por Miguel (que, não ajudou muito na própria causa, sempre ocultando as coisas da moça). 
Foi uma leitura rápida e divertida, amiga Jossi. Quando quiser me mandar outro livro, sinta-se a vontade, hehehehehe.

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The American Heiress

Dorothy Eden

SINOPSE:

Verão de 1915. Na mansão Jervis, em Nova Iorque, todos estão ocupados com os preparativos para a viagem que Clemency Jervis e sua mãe farão para a Inglaterra, onde Clemency se casará com o belo Lord Hugo Hazzard. Viajando com elas está a criada particular de Clemency, que fisicamente é muito parecida com sua patroa. Muito próximo a costa Irlandesa o navio onde as três viajavam é torpedeado. A criada, de nome Hetty, é uma das poucas sobreviventes e então ela decide lutar por uma vida melhor assumindo a identidade de Clemency.

COMENTÁRIOS:

Harriet (Hetty) Brown é a criada particular da herdeira Clemency Millicent Jervis, apesar de serem meio-irmãs (Hetty sendo filha bastarda). Todos sabiam, mas ninguém comentava. A mãe de Hetty, a beira da morte, fora implorar a Senhora Jervis que abrigasse sua filha e assim a menina fora treinada para ser criada na mansão.
Clemency estava noiva de um Lord inglês, muito interessado em seu dinheiro para recuperar a casa da família, na Inglaterra e a moça estava muito interessada no título de nobreza que conseguiria com esta troca. Sendo assim, Clemency, a mãe e Hetty embarcam no Lusitania, mas o navio é bombardeado pelos alemães na costa Irlandesa e das três, Hetty é a única sobrevivente.
Quando a moça desperta no hospital, descobre que foi confundida com Clemecy por conta das jóias que a mãe de Clemency lhe mandara colocar nos pulsos e dedos a fim de salvá-las no meio da confusão. Então, em outro continente, Hetty pensa: Por que não?!
A premissa do livro muito me interessa, mas ao longo da história a protagonista se comportou de forma que eu não gostei, se tornando uma pessoa muito aquém do que eu esperava. Mesmo assim o comportamento dela foi mais do que o comportamento normal de alguém em sua posição, então, não chegou a ser um grande estrago.
Sobre a história em si, não há grandes mistérios, apenas o suspense sobre o que acontecerá com Hetty; será ela bem sucedida em sua farsa ou não? O romance também não é do tipo romântico. Há algumas cenas de sexo, mas relativamente discretas. O final é satisfatório e vale a leitura. Bem diferente dos demais livros que li desta autora, não é um dos meus favoritos porque não é meu tipo de livro, mas mesmo assim sou obrigada a reconhecer que é muito bem escrito, com uma boa trama e ótimos personagens.




EBOOK AQUI - INGLÊS

Ravenscroft

Dorothy Eden

SINOPSE E COMENTÁRIOS:

Bella McBride e sua tímida irmã Lalli são vítimas de um grande escândalo que movimenta toda a Inglaterra vitoriana. Órfãs e pobres, as duas são obrigadas a ir para Londres em busca de emprego, mas acabam caindo nas mãos de uma dupla de bandidos especialistas em tornar moças inocentes em prostitutas. As duas são salvas pelo jovem politico Guy Raven, que as torna suas protegidas e, pelo bem da reputação das moças, oferece casamento a irmã mais velha, Bella. A moça, perdidamente apaixonada, aceita o pedido, mas mesmo após ela e a irmã se tornarem damas da sociedade e de Bella estar esperando seu primeiro filho, o fantasma da memória da primeira esposa de Guy ainda assombra a todos. Para piorar a situação os criminosos que Guy expôs ao salvá-las pretendem se vingar.
A história se passa na Londres de 1850 e tem como protagonistas Bella e Guy. Ela, filha de um médico que a deixou na penúria junto com a irmã mais nova (por sinal, uma irmã com sérios problemas emocionais e psicológicos) e ele um viúvo que começa a ter bastante destaque no mundo da política. Praticamente por todo o livro Bella fica tentando conquistar o amor do marido, que ainda suspira pela esposa morta, mas não tem problemas em estuprar a esposa na noite de núpcias, mas, tudo bem, afinal ela está apaixonada por ele... SÉRIO?!
Além disso o casal que havia aprisionado as moças (duas burras que caiam na conversa de qualquer estranho suspeito) para torná-las prostitutas pretende se vingar... oh, pobre Bella!!!!
As personagens são detestáveis. Não gostei de nenhum deles e até agora ainda não entendi porque Bella se apaixonou por uma pessoa tão desagradável quanto Guy e porque não encheu a cara da irmã de pauladas todas às vezes que a anta aprontou algo que colocou suas vidas em perigo (e olhem, não foram poucas as burrices de Lallie). Mas o pior de tudo foi o estupro. Não entendo livros em que protagonistas são estupradas e ficam bem com isso, porque acabam se apaixonando pelo fdp que as atacou. Nem o fato do livro ter sido escrito nos anos 80 o redime disso. Ainda bem que não foi o primeiro livro que li desta autora, senão provavelmente teria ficado por aqui mesmo. Péssimo!



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