SINOPSE:
Lucy Cartwright acaba de sair de um colégio para jovens damas. Pouco após sua saída ela conhece o Barão Clare e, apesar dos rumores de que ele possuía um passado muito obscuro e desagradável, aceita tornar-se sua esposa e seguir para a casa da família, Greygallows. Após sua chegada as coisas começam a mudar em seu relacionamento com o marido e a mocinha se vê em meio a uma trama de mistério, decepção, traição e perigo, que visa acabar com sua vida.
COMENTÁRIOS:
Este é o tipo mais clássico de romance gótico que se pode ter em mãos: a mocinha é, em todas as definições, uma dama em perigo. Temos, além dela, um marido maldoso e o mocinho apaixonado, que está sempre lá para salvar a mocinha.
Lucy Cartwright, nascida em 1826, ao contar sua história tem 17 anos, órfã e rica. Logo nas primeiras páginas ela é retirada do internato por sua tia, com quem não possuía nenhuma intimidade ou afinidade.
A mocinha é apresentada a sociedade em busca de um marido, mas se apaixona pelo professor de música... o que não vinga por conta da tia, que desmascara o homem, revelando-o como um caça dotes. É aí que surge o Barão Clare; bonito, misterioso, dono de uma vasta propriedade em Yorkshire e sem dinheiro. A moça se casa com ele cedendo a pressão da tia.
Chegando a Greygallows, a protagonista simplesmente parece outra pessoa. Talvez isto tenha me impedido de gostar muito do livro, já que a nova personalidade de Lucy é intragável.
A mocinha espirituosa que apreciava praticamente tudo o que a vida oferecia e que estava no inicio da vida, aos 17 anos de repente passa a se comportar como uma mulher de meia idade (as daquela época, bem entendido).
A desculpa é a moça ter quase morrido de tifo um pouco antes de seu casamento, mas eu não engoli esta ideia. Talvez a autora tenha achado esta saída a mais fácil, pois se Lucy continuasse a ser como era antes da doença teria mandado tudo as favas e saído daquela casa, ao invés de fica quietinha aceitando tudo o que lhe era feito e todas as tentativas de matá-la. Sinceramente, quem em sã consciência permanece quase em estado comatoso diante do risco de morrer?
Na verdade, não gostei de nenhum dos personagens e nem da trama, mas valeu a pena por ler algo que provavelmente se assemelha aos romances góticos que as mocinhas liam nos idos 1800 :-)
O mais fantástico de tudo, nesta minha incursão a leitura das obras de Bárbara Michaels, é a variedade de tramas, cenários, personagens. Estou amando. Obrigada, Amanda DeWes, por ter me recomendado os livros dela.
AQUI!!!!
Meu tipo de capa.
Estranha e charmosa, ao mesmo tempo.
Infelizmente não consegui esta capa em qualidade melhor.
Interessante.
A moça parece mais velha do que deveria.
Também é meu tipo de capa.
Generic Cover Art.
2 comentários:
Oba, gosto desses enredos, mesmo com uma mocinha boba, rss... Enfim, é assim mesmo que acontece na literatura gótico-romântica e nos filmes de terror, não é mesmo? As protagonistas se vêem envolvidas pelos mais horrendos sustos e não saem da bendita casa, mansão, castelo ou cidade nem a pau, rsss...
Só tem em inglês? Buáá! Quero ler, mas em português! Agora você me diz que devo ir atrás e aprender inglês, Aris... é o jeito, pois parece que a melhor literatura só se acha nesse idioma, mesmo... fazer o quê, rss.
:D
Muiiitos livros antigos em inglês, Jossi. Dá para encontrar um monte deles na internet. Eu tenho uma baita coleção, em e-book e em papel, a maioria comprados através da Estante Virtual. Eles costumam ser baratinhos ^^
Bj, Aris.
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