Black Rainbow

Bárbara Michaels

SINOPSE:


Megan O'Neill o viu pendurado no céu acima das torres de Grayhaven Manor; um arco-íris negro, belo e sinistro, uma espécie de aviso para a jovem nova governanta. Apesar disso, o calor e bondade da família Mandeville acabaram por banir seus medos, e sua obsessão pelo hipnótico, belo e misterioso novo empregador, cegou-a, mas seus sonhos e desejos tiveram um preço e os chocantes segredos de Grayhaven tentaram destruí-la.



COMENTÁRIOS:

O livro começa com a personagem Megan chegando a pé e sob a chuva a seu novo emprego em uma casa de campo chamada Grayhaven. Durante sua caminhada ela ve um "Black rainbow", que é um Arco-íris formados pela luz da Lua. Para que se veja um destes é necessário ter chuviscos com um céu muito claro entre as nuvens para deixar que a luz passe por elas. A moça encara este arco-íris noturno como um presságio. Está feita a referência ao título.
A história é um romance gótico protagonizado por Megan O`Neill, jovem governanta que se apaixona pelo belo (porém perigoso) Edmund Mandeville. A outra protagonista é a irmã de Edmund, Jane Mandeville. O livro divide seus capítulos entre as duas mulheres.
Este livro também é um prequel de Someone in the House, só que com cenário alguns séculos antes, na mesma casa. Eu sinceramente gosto mais do segundo livro, também gótico, mas com uma trama que me pegou pelo pé e algo sobrenatural bem pronunciado, enquanto que em Black Rainbow é muito sutil.
Talvez eu tivesse gostado mais da trama do livro se as personagens não fossem tão estereotipadas e se os sentimentos delas não fossem apresentados de forma tão superficial. A paixão de Megan por Edmund até é compreensível (belo e rico), mas o interesse dele por ela é um mistério, já que os dois pouco interagem até certa parte do livro.
Geralmente as heroínas de Barbara Michaels são fortes, espertas e teimosas, mas Megan, apesar de teimosa, não é nem forte e muito menos esperta. Jane é forte, esperta e teimosa, mas só vemos a história através dos seus olhos lá pela metade do livro, o que nos impede de saber o porquê de ela, apesar de amar o irmão, ter uma rivalidade tão grande com ele. Uma pena, já que sabemos coisas do passado apenas de relance e estes fatos explicariam muito do que acontece.
É até engraçado que após ler meio livro, descobrimos que a heroína não é a governanta e que ela na verdade é uma tremenda idiota, que não consegue ver as falhas obvias (e enormes) do homem que estava tão ocupada em fisgar. A heroína é a irmã extremamente baixinha, de aparência comum e inteligente, que assumiu os negócios da família enquanto o irmão ia para a guerra e depois ficava na capital se divertindo. Com exceção de Jane e de seu braço direito nos negócios da família, os demais personagens são chatos, egoístas ou sociopatas ou tudo junto e sem nenhum charme.
A parte sobrenatural apenas sugere alguma espécie de presença...um espírito maligno? Não dá para saber e não parece ter ligação com as sensações de "estar condenada" que Megan sente em várias partes do livro.
Eu comecei gostando da leitura, mas aos poucos fui ficando chateada, já que a história carecia de suspense e romance e simplesmente não consegui ficar sem me zangar com o comportamento cabeça de vento de Megan. Depois o estrago já estava feito mesmo e, apesar de haver uma espécie de final feliz, ele ficou em falta comigo. 
Não é um dos meus livros favoritos de Barbara Michaels. Felizmente há muitos outros ;-)

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