SINOPSE:
Catorze anos após o último livro , a autora Helen Fielding nos apresenta uma nova e completamente fascinante fase na vida de Bridget, em seus 50 anos, viúva, mãe de dois filhos na Londres contemporânea, Bridget retoma seu diário abandonado e mostra que continua a mesma, e ainda mais viva - e ativa - do que nunca. O tempo se encarregou de trazer à sua vida outros dramas e dilemas, mas não levou embora seu jeito estabanado e a personalidade luminosa sem a qual ela não poderia enfrentar os momentos comoventes que a aguardam. Além de não descuidar da balança e manter-se longe dos cigarros, agora ela também precisa se preocupar com sites de relacionamentos, o número de seguidores no Twitter e os perigos de trocar mensagens de texto depois de algumas taças de vinho. Ainda às voltas com os amores, Bridget tropeça em novas confusões e tenta em vão se esquivar das gafes que ajudaram a consagrá-la como uma das personagens mais divertidas da literatura feminina, enquanto figuras antigas e recentes desfilam por sua vida - sobretudo um garoto misterioso que vem para balançar seriamente suas certezas.
COMENTÁRIOS:
O livro começa com uma Bridget entusiasmada por estar escrevendo um roteiro e por ter um namorado mais jovem. A esta altura já não deve ser mais segredo de que o maravilhoso Mr. Darcy (par amoroso de Bridget nos dois livros anteriores) morreu em um acidente na África e que a deixou com dois filhos para criar sozinha. A história deste terceiro livro se passa 4 anos após a morte de Darcy, com uma Bridget finalmente se recuperando, arrumando um namorado mais jovem e mergulhando de cabeça nas mídias sociais (desta vez ela se vicia no Twitter).
As neuroses que podiam parecer engraçadas quando Bridget tinha 30 anos parecem ridículas em uma Bridget de 50 anos. A impressão que tive é a de que a personagem viveu, viveu e não aprendeu simplesmente e absolutamente NADA! Aos 50 ela está tão insegura, fraca e imatura quanto era aos 30, antes de casar e ter filhos (alias, que crianças desagradáveis e mal educadas, credo).
Para completar a autora matou Darcy só para fazer Bridget se envolver com um cara, repetindo algumas situações dos livros anteriores, só que este cara não é nada legal como Darcy; ele julga e critica Bridget o tempo todo (bom, eu concordei com ele em todas as vezes que ele detonou a protagonista) só para, lá no final, soltar um: "Te amo do jeito que você é!" Puff!!!! Claro!!!!
Eu não consegui chegar a conclusão se Fielding estava desesperada por dinheiro rápido quando escreveu este livro (e com preguiça de pensar em uma trama decente) ou se ela teve algum desejo incontrolável de escrever uma história de Bridget com Daniel Craig.
Deixem-me explicar; O primeiro livro foi escrito porque Fielding se apaixonou por Colin Firth ao assistir a série da BBC Orgulho e Preconceito (até aí tudo bem, eu também me apaixonei e várias de minhas amigas e mulheres mundo a fora), então ela escreveu a sua versão da série. O segundo livro veio na onda do primeiro. No terceiro ela usou Craig como protagonista masculino. Na minha opinião Daniel Craig merecia uma história com uma protagonista nova, por favor!!!!
A Bridget de 30 anos era imperfeita, mas era possível gostar dela e achá-la engraçada. A Bridget de 50 é uma idiota, chata, insuportável e é difícil (se não impossível) gostar dela. Me ocorreu que a autora matou Darcy porque não conseguia imaginar como fazer ele continuar com uma criatura desagradável como Bridget... ou apenas pensou nos lucros quando adaptarem para o cinema, além dos lucros que milhares de fãs lhe trariam ao comprarem o terceiro livro da série, o que, graças a Deus, não é meu caso. Meus livros favoritos de Fielding são os dois únicos que não tem Bridget no elenco.
Eu só recomendo para fãs da série que sintam muita curiosidade, pois o conteúdo da obra é uma grande decepção. Ah, antes que eu me esqueça, o "garoto" do título é um carinha na casa dos 20 anos com quem Bridget se envolve a maior parte da história (para render cenas de sexo que deveriam ser HOT e engraçadas...mas não são).
AQUI!!!!
Capinha tão sem graça quanto a história.
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