Sharon Wagner, Coleção Trevo Negro. A capa é adorável. Eu simplesmente amei o vestido dela combinando com a faixa na cabeça... tão anos cinquenta. Os cabelos também ficaram lindos, assim como as sapatilhas. A roupa e o penteado dela combinam a perfeição com a cena: moça descendo escada sorrateiramente, como se estivesse indo investigar algo proibido. Gosto de pensar que ela está descendo para as masmorras de um castelo, ou para a adega de uma casa muito, muito antiga. O amarelo alaranjado do fundo me da a sensação de que atrás dela há uma cozinha com seus fogões e assadeiras de pão de parede :-)
Bem, infelizmente a capa não faz jus a história. No inicio eu até a achei muito interessante... moça acorda em casa sem memória. A unica coisa da qual ela se lembra é, na verdade, um cãozinho. Ela não lembra do lugar, da casa, das pessoas... muito menos de seu marido. Aos poucos ela tenta se convencer de que vai lembrar do passado, mas também começa a desconfiar de que há algo errado. O livro começa a pecar ai. A criatura começa a ter todos os indícios de que ela nunca viveu naquele lugar e de que aquele cara que diz ser seu marido está mentindo e MESMO ASSIM, ela insiste em tentar se convencer de que está errada. Ela insiste em ficar lá, com cara de paisagem, mesmo percebendo que é prisioneira. Ela é o tipo de mulher que você fica com vontade de dar uma bordoada na cabeça!!!!! A parte do romance, então, é tolinha. Fraca. Nada atraente. Deve ser uma espécie de maldição... quanto mais bonita a capa, mais imbecil é a mocinha. Acho que vou começar a procurar livros com capas feias... quem sabe tenho mais sorte com o enredo e desenvolver ;-p
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