A Viúva Indecisa





















































Georgette Heyer

Elinor, encantadora filha de um aristocrata empobrecido, casa-se com o moribundo e rico primo de seu protetor, Lord Carlyon, e, viúva, se vê envolvida em intrigas de herança e excitantes casos de espionagem. Ao cabo de todas as aflições, no entanto, o amor e a generosidade dão solução a tudo que parecia confuso e enigmático, e Elinor torna-se, enfim, Lady Carlyon.

O livro conta as aventuras deElinor, filha de um aristocrata empobrecido, que se vê obrigada
atrabalhar como governanta. Viajando para assumir seu novo posto, acaba por pegar a carruagem errada, ao pensar que ia ao encontro de sua nova empregadora.
Ao invés de encontrar a dama em questão, encontra-se com um nobre cavalheiro, bonito e elegante, e que, depois de descoberto o engano, a coloca a par de sua busca por uma esposa, não para si, e sim para o primo libertino, que jazia agonizante em seu leito de morte, ferido pelo irmão mais jovem deste mesmo cavalheiro, em uma briga.
Surpresa e chocada com essa estranha proposta, Elinor acaba por se ver incapaz de resistir a Lord Calyon e seus planos. Em poucas horas ela torna-se noiva e em seguida viúva, dona de uma mansão decadente e metida numa trama de espionagem.
Este foi o primeiro livro de Georgette Heyer que eu li e gostei muito. Acabei por reler a história alguns dias atrás e ela ainda me pareceu gostosa. Não é o melhor dos livros de Georgette, mas é um bom divertimento. Elinor é uma mocinha meio pacifica demais para o meu gosto. Ela não gosta das aventuras que atravessam seu caminho e passa reclamando de tudo, o que a torna um tanto chatinha, mas, seu cinismo e ironias são realmente divertidos e a língua dela nos proporciona bons momentos, especialmente quando as conversas são entre ela e Lord Carlyon.
O romance está em segundo plano e só percebemos que há alguma espécie de sentimento entre os protagonista lá no fim da história. Meu personagem favorito é Nicholas, o irmão mais novo da família Carlyon, ele é adorável :-D
O primo Francis também é divertido, apesar de ameaçar matar o hilário cachorro de Nicholas (felizmente nada acontece com a pestinha peluda). O resultado, no final, é mais que satisfatório. Um livro divertido, as vezes parado, mas que instiga a curiosidade. Recomendo.

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