Milagre de Amor Vol II

When Beauty Tamed the Beast

Segundo Volume da Série Happily Ever After...

Eloisa James

Achei esta capa muito bonita, com um colorido encantador.
Não costumo gostar de capas feitas com fotografias, mas esta é fofa.

Sei que algumas pessoas acharam esta capa feia, mas eu gostei dela.
Tem um ar de livro de contos de fadas .

Capinha sem graça.
Não chega a ser feia, mas não é bonita.

Gostei desta capa, embora ela se assemelhe a capa de um DVD ;-)


SINOPSE:

Miss Linnet Berry Thrynne é Bela… naturalmente, está noiva de um Monstro. 
Piers Yelverton, conde de Marchant, vive num castelo no País de Gales, onde, corre o boato, o seu mau humor arrasa todas as pessoas com quem cruza. E também consta que uma lesão deixou o conde imune aos encantos de qualquer mulher. 
Só que Linnet não é qualquer mulher. 
Ela é mais do que simplesmente formosa: o seu espírito e encanto forçaram um príncipe a ajoelhar-se. E calcula que um conde se apaixonará loucamente por ela… em apenas duas semanas. 
No entanto, Linnet não tem ideia do perigo a que o seu coração é exposto por um homem que poderá nunca devolver-lhe o seu amor. 
Se ela decidir ser realmente muito perversa… que preço pagará por domar o coração selvagem desse homem?



COMENTÁRIOS:


Lady Linnet Thrynne estava sendo cortejada por um Príncipe que, aparentemente, sempre se apaixonava por mulheres inadequadas (e Linnet, mesmo sendo uma dama, não era adequada para ele por ser filha de um mero Visconde). Quando o Príncipe abruptamente anuncia sua inadequação para o casamento e depois abandona Linnet no meio de um baile, tem inicio o escândalo. No dia seguinte Linnet já é persona non grata e rumores de que ela estava grávida estão se espalhando rapidamente (devido a um mal estar explicável e um vestido que não favorecia sua silhueta, a nobreza de Londres acreditava que ela estava grávida. Após ser rejeitada publicamente pelo príncipe ela realmente se vê na berlinda, incapaz de arrumar um marido em seu circulo social.).
O pai de Linnet, que nunca foi o mais dedicado dos pais, considera o escândalo uma afronta pessoal (fica bem claro que os sentimentos da moça não importam). O homem acusa a moça simplesmente por ela ser filha de sua mãe, que era famosa por ter vários casos. Ele não é o tipo do pai tirano, mas é o tipo que se importa apenas consigo e dá pena de Linnet, que mesmo assim o ama.
A tia de Linnet (irmã de sua falecida mãe) surge com a solução para o problema da família: ela inventa um plano para casar Linnet com o filho do Duque de Windebank, que sabe-se estar desesperado para encontrar uma esposa para seu filho único. Como o filho do Duque era impotente devido a um acidente na infância, o homem aceitaria com alegria uma noiva grávida de um Príncipe.
Linnet acha que a coisa toda é ridícula, mas, por outro lado, não tem vontade de ficar em Londres, onde ninguém mais a convida para nada nem recebe seus convites. Então, ela logo se vê viajando para Gales em companhia do Duque de Windebank, pronta para ser noiva de um homem que ela imagina frágil e facilmente manipulável.
Ela sabe, através do Duque, que Piers, seu filho, o Conde de Marchant, é um médico brilhante, que tem pouca paciência e pode ser muito temperamental, mas ela não duvida de sua própria capacidade de usar sua beleza e charme para fazê-lo cair de amores. De acordo com seus planos, quando isso acontecesse Linnet revelaria que não estava realmente grávida.
Piers Yelverton, Conde de Marchant, fora ferido quando criança por seu pai, na época dependente de ópio. Ele havia ficado com a perna defeituosa e que lhe provocava muita dor, exigindo que usasse uma bengala para caminhar. O protagonista não via seu pai há 26 anos e não entendia por que o Duque insistia em encontrar-lhe uma esposa, mas os danos causados pelo pai não eram apenas físicos e sim emocionais; Piers era uma pessoa desconfiada, caustica e que não gostava da proximidade emocional com ninguém...exceto talvez a de sua mãe.
É claro que Piers não era o que Linnet esperava - dizer que ele era temperamental seria no mínimo um eufemismo; ele também odeia seu pai e não tem intenção de casar com ninguém. Sua propriedade, localizada numa remota região em Gales, fora transformada em uma espécie de hospital, onde ele tratava pacientes com uma variedade de doenças e ensinava vários médicos em treinamento, sendo assistido por seu charmoso primo francês, Sebastian, que era um talentoso cirurgião Piers podia ser chocantemente insensível para com os seus pacientes, tratando-os da melhor forma possível, mas não hesitando em ser brutalmente honesto sobre o curso de suas doenças e as chances de sobrevivência. 
Quando Piers e Linnet se conhecem ambos concordam de imediato que casarem não seria o ideal, mas, como o Duque havia acabado de reencontrar o filho depois de quase três décadas, a moça concorda em ficar e ver se muda de ideia, enquanto o Duque tenta reparar o relacionamento com o filho, ou pelo menos ganhar seu perdão.
Milagre de Amor é uma história doce e romântica sobre um homem que construiu um muro a sua volta para impedir a entrada de qualquer emoção e uma mulher que vê através desse muro e tenta o seu melhor para ultrapassá-lo e talvez até derrubá-lo. Linnet e Piers são ambos personagens muito fortes. Mesmo que Piers parecesse ser uma pessoa difícil e desumana, Linnet sabia que ele cuidava de seus pacientes como ninguém fazia - mais por suas ações do que por seus ataques verbais.
Desde o início o personagem de Piers é um sósia do Dr. House, do seriado de mesmo nome. No final do livro, a autora escreve um pouco sobre suas inspirações e confirma que o Dr. House serviu de inspiração para Piers. Achei isso meio perturbador porque Eloisa James fez um trabalho realmente bom ao copiar o estilo e personalidade do House. A descrição física de Piers foi muito breve e sem detalhes, então acabei imaginando o House da série de TV, já que a cada palavra e frase do personagem ele se mostrava igual ao protagonista da série. Também achei interessante a descrição física e o comportamento e função do primo de Piers, Sebastian... a autora não comentou nada, mas eu enxerguei o Chase, da mesma série (loiro, bonito, charmoso, cirurgião...).
Eu gostei bastante de Linnet. Ela é uma dessas heroínas que é muito consciente de sua beleza e seu efeito sobre os homens e não hesita em usar as armas à sua disposição para conseguir o que quer. Mas ela não é a típica heroína vaidosa e superficial que tem que aprender uma importante lição sobre o que realmente importa na vida e Piers fica surpreso ao descobrir que, na verdade, Linnet tem interesse em sua prática médica e as teorias de tratamento.
O casal se torna mais intimo quando Piers começa a ensinar Linnet a nadar (vamos deixar de lado o fato de que no livro Gales parece um lugar sempre ensolarado e que um homem como ele, e uma mulher como ela, sendo da classe que eram, jamais ficariam nadando juntos, sozinhos e em trajes sumários) e, claro, se apaixonam e se tornam amantes. Infelizmente depois que se tornam amantes o livro cai na mesma armadilha da maioria dos livros de época: tudo gira em torno das cenas de sexo entre eles.
Devo também comentar que o motivo para Linnet ser rejeitada pela sociedade foi meio forçado. Ela era dita uma das mais amáveis e adoradas da sociedade e todos a conheciam e a seu caráter  além disso, ela não fez nada demais; só foi dispensada por um Príncipe que a cortejava, o que teria feito dela motivo de algumas risadinhas e fofocas ou pena e simpatia, mas só isso.
Apesar destes furinhos é um bom livro, com bons personagens e uma boa história e eu recomendo. É muito bom ler algo em que nenhum dos protagonistas beira a imbecilidade ou se comporta como uma criança mimada.

AQUI!!!!

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2 comentários:

Jossi disse...

Não li nada ainda de Eloisa James, mas com esse post, vou procurar para ler!
Gostei mto da primeira capa (fofíssima e doce) e da última, apesar de, como vc disse, parecer mais capa de DVD, rss... mas adoro capas com casas, castelos e mansões em paisagens grandiosas, sejam sombrias ou alegres. Adoro esse clima de romance antigo que elas sugerem.
Bjos!

Unknown disse...

Eu gostei muito deste livro e recomendo, mas semana passada li outro livro da Eloisa (resenha futuramente) e odiei. Odiei muito mesmo. O negócio é arriscar. uns serão muito ruins e outros bons ;-D
Bj, querida.

 
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