0 - Flores para o deus do amor



1900
O coche de aluguel estacionou na frente do índia Office e um homem de rosto bronzeado pelo sol desceu e pagou o chofer.
Subindo as escadas, encontrou a porta aberta e um jovem, com toda a aparência de um diplomata recém-formado, precipitou-se para ele, com as mãos estendidas.
— Bem-vindo ao lar, major Daviot! O chefe está esperando pelo senhor e, devo dizer, impacientemente.
Sorria, enquanto falava, e era impossível esconder a admiração estampada em seus olhos.
— É muito bom estar de volta — respondeu Rex Daviot.
Foram caminhando pelos amplos corredores, decorados com retratos de governadores-gerais e mapas dos rios e cidades indianos.
O índia Office não tinha uma aparência festiva. Era velho, imponente
e sombrio. com sua vasta biblioteca, sua imensa experiência acumulada tinha mais informações sobre a índia do que qualquer outro órgão governamental sobre qualquer
outro país.
— Como estava a índia, quando a deixou? — perguntou o jovem,
— Muito quente!
— Estávamos todos excitados e curiosos com sua última proeza.
— Espero que não!
— Convenha, major, que é impossível impedir as pessoas de especularem, ainda mais se elas não têm muito o que fazer. Asseguro-lhe que fizemos o possível para que
tudo continuasse em segredo.


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