Woman Without a Past

La Mujer sin Pasado.

Phyllis A. Whitney.

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Molly Hunt, escritora de 30 anos, bem sucedida profissionalmente, viúva, filha adotiva com apenas o pai vivo, fica curiosa e incomodada quando um belo e charmoso homem fica a observá-la na sala de espera de seu editor e antigo cunhado. Na sequência o homem faz uma revelação que a deixa chocada: Molly deve ser a irmã gêmea desaparecida de sua noiva.
Como Molly havia sido adotada muito pequena, fica na duvida; seria ela a filha desaparecida de uma família rica do Sul? Após uma conversa com seu pai adotivo ela quase chega a ter certeza de que é Cecelia, a criança sequestrada anos atrás. Para ter certeza, mesmo que insegura quanto a isso, Molly vai para Charleston a fim de conhecer a família Mountfort, com o auxílio de Charles, noivo de sua irmã.
Sua chegada não é muito tranquila. O primo de sua verdadeira mãe deixa claro que não acredita que ela seja Cecelia e quer vê-la o mais distante possível o mais rápido possível. A esposa dele, Honória, é uma senhora ágil, alegre, charmosa, exótica e que fala com espíritos (ela vai a procura de Molly para avisá-la do perigo que a aguarda se ela permanecer em Charleston).
Tudo isso, no entanto, parece perder a importância assim que Molly se encontra com sua bela e frágil irmã gêmea, Amélia. As duas se sentem unidas de forma surpreendente, como se jamais houvessem sido separadas. Com o tempo, no entanto, essa união corre o risco de acabar, já que Charles, noivo de Amélia (perdidamente apaixonada por ele desde criança) fica caindo de amores por Molly.
Sobre a mãe das duas, ela me deixou irritada praticamente todas as vezes em que apareceu. Segundo Molly fica sabendo,  a mãe havia ficado inconsolável com seu sequestro e a situação ficara pior quando o marido morrera. Com toda esta história de sofrimento a mulher rejeita a filha assim que a vê e, não satisfeita com isso, ainda coloca a moça em situação de risco pregando uma peça maldosa. Se eu fosse Molly jamais a perdoaria (na verdade ela rejeita a mãe quase até o fim da história, com medo da mulher desequilibrada).
Temos outros personagens, como Nathanial, o professor das crianças anos atrás, que havia morrido afogado no que se suspeitava fosse um crime e que falava pelos lábios de Honória (que o amara na época e continuava amando, mesmo casada com outro) desejando que sua morte fosse esclarecida (ele está morto a anos, mas é quase um personagem presente). Temos Dafne (filha do marido de Honória), Garry (escritor que está recolhendo material para escrever sobre a família Mountfort a pedido do marido de Honória), a mãe de Charles (espécie de governanta da família) e outros que aparecem um pouco menos. Ah, não posso esquecer da gatinha Miss Kitty, que é muito ativa e que vê espíritos :-D
Pois bem, a volta de Molly põe em risco vários segredos e alguém quer que ela desapareça, não poupando meios para isso, como tentar matá-la. É um livro interessante e me deixou curiosa para acompanhar o desenrolar da trama, mas não é fabuloso. Molly arrasta muito sua investigação, como se tivesse todo o tempo do mundo apesar de alegar que quer resolver tudo e partir para longe do Sul, de volta ao Norte, onde fora criada. 
Alguns segredos que são revelados são legais, outros eu esperava mais. O romance não é ardente nem nada assim. Nem se quer um abraço ou roçar de lábios. Molly sente-se atraída por Charles porque ele é belíssimo e perfeito como o protagonista de um livro e fica curiosa e irritada com Garry por ele ser um tanto grosseiro e imperfeito, então, temos um triângulo amoroso suave... ou seria quadrilátero, já que Amélia era noiva de Charles e o amava profundamente? Recomendo.

AQUI!!!! (em espanhol)

Simples, bonita mas sem personalidade.

Mesma coisa da capa acima.

Eu gosto de casais nas capas, mas esta... sei lá... ficou estranha.

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