Ligeiramente casados

Slightly Married.


Saga Bedwyn.


Mary Balogh.




SINOPSE:


Custe o que custar. Como todos os homens de sua família, o lorde e coronel Aidan Bedwyn tem a fama de ser altivo e arrogante, mas também é um homem de honra. Foram essas palavras que o levaram até Eve Morris, a única irmã de um homem moribundo, a quem ele prometeu proteger. Um juramento que ele está determinado a cumprir… Custe o que custar. Inclusive quando percebe que Eve não deseja ser protegida e que por nada no mundo reconheceria que necessita de ajuda.




COMENTÁRIOS:


Neste livro temos a primeira história de um Bedwyn (finalmente), no caso, o Coronel Aidan, o segundo filho da família. A protagonista, Eve, pode ser resumida de duas formas: auto depreciativa e completamente desprovida de egoísmo. A mulher não convence como um ser humano pois ela não se comporta de forma real; ninguém pode ser absoluta e completamente desprendido da vida assim, devotando cada segundo de sua existência para o bem alheio sem ser canonizada.


Bem, o Coronel Aidan Bedwyn havia prometido ao irmão de Eve, no leito de morte deste, no campo de batalha, que cuidaria da moça. Como resultado desta promessa, assim que ganha uma folga Aidan vai a procura de Eve na fazenda em que ela mora com um bando de rejeitados da sociedade (ex-presidiário, mãe solteira, órfãos, etc...) para lhe dar a noticia da morte do irmão.


Pois bem, o pai de Eve havia lhe legado a fazenda por apenas um ano. Depois esta reverteria para o irmão, que só então poderia tornar Eve a herdeira. Acontece que o referido irmão morreu antes de herdar a fazenda, o que colocaria a propriedade nas mãos de um primo. que não via a hora de despejar todo o povo que lá vivia.


A heroína, que deveria ser canonizada, não faz nada em relação ao assunto. Fica esperando ser despejada com seus protegidos até que o Coronel Aidan se vê obrigado a casar com ela para que consiga manter a propriedade, cumprindo assim a promessa de protegê-la. Pobre homem.


Infelizmente o livro fica rodando no mesmo lugar a partir do casamento. Os dois se apaixonam, mas insistem em não se tornar um casal simplesmente porque não conversam sobre o assunto como pessoas reais fariam. Nada de perguntar se um ama o outro e sim uma Eve constantemente repetindo para si mesma que não é digna de Aidan; que ela é filha de um mineiro, que não tem sangue nobre, que não isso, não aquilo até você ficar com vontade de dar uma pazada na cara dela.


O livro não é de todo ruim, só é cansativo em algumas partes. Além disso, Freya Bedwyn me pareceu mais antipática ainda do que no livro anterior. A novidade é que pelo menos um Bedwyn (Aidan) parece um cara legal, sem achar que é superior a todos os demais.


Temos o vilãozinho tentando atrapalhar a vida da mocinha concorrente a vaga de santa, um casamento de aparência que se torna real e um grupo de pessoas desafortunadas reunidas sob o mesmo teto. O Duque de Bedwyn também faz sua aparição, como sempre roubando a cena. Não vejo a hora de ler a história dele.


Apesar de não ser uma obra fantástica (na minha opinião) é melhor que os dois livros anteriores, que introduzem a saga. espero que, se seguir a regra, o próximo seja melhor ainda :-)


AQUI!!!!






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