Saga Bedwyn.
Mary Balogh.
SINOPSE:
O convite para ir a Bath não poderia chegar em momento mais oportuno a lady Freyja Bedwyn. É a melhor desculpa para se afastar de seu lar, agora que seus vizinhos, Kit Butler e sua esposa, vão ser pais. Orgulhosa, altiva e teimosa como todos no clã Bedwyn, Freyja não quer que percebam que continua doída pelas bodas de Kit, seu melhor amigo de infância e o homem com quem estava destinada a compartilhar a vida. Não acredita que possa encontrar outro como ele.
Depois de vários anos trabalhando de forma clandestina para o governo, Joshua Moore, marquês de Hallmere, acaba de retornar do continente. Quando se dirige a Bath para reunir-se com sua avó, tem um encontro fortuito com Freyja, no qual recebe um murro. A segunda vez que se encontram, ela o acusa ante toda a sociedade. Na terceira ocasião, Joshua já decidiu que esta mulher com caráter é a única que pode ajudá-lo a fugir dos planos matrimoniais que conceberam para ele. Só ela terá a audácia para fingir que ambos estão comprometidos em um noivado ligeiramente escandaloso.
COMENTÁRIO:
Este é, até o momento, o melhor dos livros da saga Bedwyn. O melhor de longe e de perto. Finalmente somos apresentados a Lady Freya Bedwyn como ela realmente é, sente e pensa e, pasmem, ela é uma personagem ótima. Nada de mocinha mártir, traumatizada, insegura, sentimental, bobinha, etc,etc,etc...
Bem, Freya apareceu pela primeira vez em "Momentos Inesquecíveis". Ela era a ex-noiva orgulhosa, mimada e grosseira do mocinho Kit, que casa com a mocinha bloco de gelo Lauren. Pois bem, Freya ainda pensa estar apaixonada por Kit, então, quando se aproxima a chegada do nascimento do primeiro filho deste com a esposa, ela foge para Bath para ficar em companhia de uma amiga e sua mãe na esperança de que isso amenize sua dor (leia-se orgulho ferido).
É na ida para Bath, ao pernoitar em uma estalagem, que ela conhece Joshua Moore (ele invade seu quarto fugindo de um pai furioso).
É muito engraçado ela mandando Joshua sair de seu quarto com o braço erguido e esticado na direção da porta de forma imperiosa dizendo: Fora! Mais engraçado ainda quando ela lhe dá um soco e depois cumpre a promessa de começar a gritar, obrigando-o a saltar pela janela para fugir.
Joshua é do tipo conquistador, sempre divertido, charmoso, animado e encantador e faz um par perfeito com a fantástica Freya, mulher que faz valer suas opiniões sem se preocupar com a repercussão que possam causar. Ela não é a dama em perigo que fica a espera do resgate, de forma alguma (claro que ser absurdamente rica e irmã de um Duque ajuda muito).
Desta vez temos uma vilã de primeira. A vadia é uma bruxa com "B" maiúsculo, mas felizmente nossos protagonistas não são nada tolos e o embate entre eles é excelente, fornecendo verdadeiras sequencias de puro entretenimento e sagacidade. Um dos planos mirabolantes do casal é fingirem estar noivos, o que, é obvio, conduz a muitas complicações.
Ao invés de manterem o noivado apenas uma encenação, eles se tornam amantes (OBVIO) e o Duque de Bewcastle (irmão mais velho de Freya) faz com que eles fiquem noivos até terem certeza de que não desejam casar, após pegar os dois se agarrando (OBVIO).
Outra coisa fraca no livro é construir Freya como a mulher esperta, mais charmosa do que bonita, que é inteligente e despreza o costume de fazer compras e se embelezar... gostaria de saber então como ela sempre está vestida na ultima moda, com tudo perfeito de roupas a acessórios.
Bem, os demais personagens (que aparecem na altura do livro em que estão todos na casa de Joshua) não prendem a atenção e os demais Bedwyn parecem mais arrogantes do que nunca (os solteiros, bem entendido. Os casados parecem mais com santos).
Apesar destes pequenos enganos de "roteiro" eu realmente gostei do livro. Gostei dele mais em algumas partes, menos em outras, mas no total gostei dele todo. recomendo e muito.
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