Menina de 20

Twenties Girl

Sophie Kinsella


SINOPSE:

Lara Lington sempre teve uma imaginação fértil. Agora ela começa a se perguntar se está ficando maluca de vez. Meninas normais de vinte e poucos anos não veem fantasmas, né? Pelo menos era o que ela pensava até o espírito da tia-avó Sadie, que foi uma jovem dançarina de Charleston com ideias avançadas sobre moda e amor, aparecer misteriosamente com um último pedido: Lara precisa localizar um colar que foi dela por mais de 75 anos. Só assim tia Sadie poderá descansar em paz. Além de encontrar a joia, Lara tem que lidar com probleminhas do dia a dia: a sócia foi curtir um romance em Goa, sua empresa está afundando e ela acabou de ser abandonada pelo homem “perfeito”. Nesta divertida história, Lara e Sadie são duas meninas de vinte bem diferentes que vão aprender a importância dos laços familiares e da amizade


COMENTÁRIOS:

Menina de 20 conta a história de Lara e de sua tia-avó Sadie, que morre aos 105 anos e volta como fantasma para assombrar a sobrinha-neta até que esta encontre o colar que lhe foi tirado e  que, segundo a fantasma, precisa estar em seu poder para garantir que consiga descansar em paz. 
Lara é a tipica mocinha de Kinsella; ela começa a história chutada pelo namorado e abandonada pela sócia (que sai de férias e deixa todas as responsabilidades por conta da protagonista), alias, Lara se dá mal em tudo! Sadie é o tipico fantasma chato e sem noção. Ela quer seu colar de volta, mas não ajuda em nada, na verdade, ela atrapalha e muito a missão da pobre protagonista.
O inicio do livro é lento, salientando o quão miserável a protagonista é (e, ao invés de me deixar com pena, me deixou irritada), até que finalmente ela é convencida pela mãe a ir no funeral da tia-avó Sadie (que ela nem conhecia). O que acontece é que o fantasma da dita cuja está lá na forma de uma garota dos anos 20 e Lara é a única que pode vê-la e ouvi-la. Pronto! O fantasma (obviamente) gruda nela.
A trama demora muito a deslanchar e eu fiquei com a sensação de que a protagonista estava sempre andando em círculos, sem que ocorresse evolução alguma. Pelo menos o primeiro encontro da mocinha com o mocinho me divertiu e eu gostei dele.
Na minha opinião o livro fica sempre a beira de se tornar algo melhor, mas nunca cumpre a promessa. A mocinha custa muito a se tornar uma pessoa melhor, percebendo as burradas que tem feito na sua vida e eu não consigo acreditar que Sadie tenha sido responsável por isso, já que ela era absolutamente imatura e egoísta.
Por mais que tenha me esforçado e até ficado curiosa sobre o que aconteceria, eu não senti empatia pelas personagens protagonistas. Quando, em alguns momentos, eu chegava a gostar de uma delas, a criatura me vinha com um comportamento irritante que provocava o desejo intenso de acertar um soco no meio das fuças.
A mocinha, abandonada pelo namorado-noivo-sei lá o que, ainda na página 200 está se lamentando, o que só ajudava a fazer ela parecer ainda mais patética do que já era. Aliás, chega um ponto em que o sofrimento de uma protagonista em relação a um cara que não vale nada não suscita mais pena e sim raiva.
Não foi um desastre completo a leitura deste livro, mas ficou longe de ser algo que realmente divertisse. Quando eu gosto de um livro eu o releio; às vezes faço inúmeras releituras. Para mim Menina de 20 não faz parte deste grupo, mas, se você é fã de Kinsella está acostumada a protagonistas idiotas com síndrome de capacho, mentirosas, egoístas  indecisas, etc,etc e pode gostar muito mais do que eu gostei. No fim este livro é apenas passável.

A capa é linda. Simples, suave e fofa.
Gostei das cores, gostei do desenho da moça,
embora tenha considerado o pingente do colar dela grande demais.
Também gostei muito desta capa.
Para falar a verdade, acho que gostei ainda mais dela do que da anterior,
mas o pingente continua grande.
Não desgostei, mas comparada com as anteriores creio que perde feio.
Novamente: que obsessão por fazer este pingente enorme!!!!

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