Perfeito - Lord Perfect
Loretta Chase
SINOPSE:
Salão Egípcio, Piccadilly, Londres - Setembro de 1821.
O cavalheiro estava de costas, apoiado no marco da janela, oferecendo à concorrência uma magnífica imagem de sua alta, proporcionada e caríssima figura. Parecia ter os braços cruzados adiante do peito e a vista cravada na rua, embora o grosso cristal da janela só lhe oferecesse uma imagem imprecisa de Piccadilly.
Em qualquer caso, ficava patente que a exposição que se exibia no interior e mostrava as maravilhas que Giovanni Belzoni tinha descoberto no Egito não tinha conseguido captar seu interesse. A mulher que o observava dissimuladamente decidiu que era a viva estampa do aristocrata indolente. Muito seguro de si mesmo. Perfeitamente composto. Imaculadamente vestido. Alto. Moreno. Nesse instante voltou à cabeça, lhe apresentando desse modo o esperado perfil patrício.
Mas não era o que ela esperava.
E a deixou sem fôlego.
COMENTÁRIOS:
Benedict é o mais velho dos irmãos Carsington e é um exemplo de perfeição. Tanto sua aparência como seus atos são irretocáveis... pelo menos até que seu sobrinho de 13 anos, Peregrine, tem uma discussão com a jovem Olivia Wingate no salão egípcio em Picadilly. Olivia é a filha de 12 anos de Batsheba Wingate, famosa por pertencer ao pior ramo da família (famosos por suas trapaças e roubos). Obviamente Benedict se interessa por ela de imediato.
Peregrine, interessado por arte, pede ao tio que lhe consiga um professor de arte e Benedict vai a procura de Batsheba, dona de um talento obvio. Tudo poderia acabar por aí, já que o menino ia sozinho as aulas, mas acontece que ele e Olivia se tornam amigo e fogem juntos, obrigando o casal a partir numa longa viagem atrás deles.
Benedict é um personagem que cativa, especialmente por ser tão humano e sensível, ficando encantado com tudo o que experimenta em companhia de Batsheba, descobrindo-se vivendo pela primeira vez. Como herdeiro do título, Benedict sempre foi proibido de ter a liberdade que seus irmãos sempre tiveram e, ao experimentar o livre arbítrio, ele se encanta e encanta quem lê. Já Batsheba, que a primeira vista parece uma mulher decidida, inteligente e corajosa, aos poucos vai se mostrando fria, tola, preconceituosa... acusa Benedict de querê-la para sua amante e, quando descobre que não se trata disso, se zanga por ele não achar que ela é boa o suficiente para ser sua amante. Dá para entender esta mulher?!
Bathsheba passa a história toda alegando que só quer uma vida melhor para sua filha, mas quando Benedict a pede em casamento e ela pode dar uma vida ótima para sua filha, ela prefere fugir para outro país e continuar na miséria; ela prefere manter a filha na mesma situação de pobreza a casar com um homem rico ou deixar que o avô de Olivia a crie e dê tudo do bom e do melhor para a menina. Além deste orgulho, que vem acima do amor que deveria sentir pela filha, ela passa falando de Olivia como se a menina fosse o anticristo. Isto realmente me incomodou. Ficou bem obvio para mim que Batsheba não amava a filha, muito pelo contrário. Para completar a protagonista gosta de se colocar no papel de sofredora, além de ter um orgulho impossível, ganhando o título de chata mor. Ela é uma das piores protagonistas que já tive o desprazer de conhecer e o livro, apesar de Benedict, é muito chato. Como me interessei por ler a série, tive que superar minha indignação e aversão e ir até o fim (e sim, eu comemorei quando isto aconteceu). Lord Perfect só é recomendado para quem gosta de ler séries completas, senão, não recomendo mesmo. Não gosto de livros que me deixam irritada, ao invés de me entreter.
PS: Sério que alguém vai ir direto para a cama fazer sexo enlouquecidamente enquanto a sua amada filha - amado sobrinho, está desaparecida (o) por aí, certamente correndo risco de vida?! Por favor!!!!
AQUI!!!!
PS: Sério que alguém vai ir direto para a cama fazer sexo enlouquecidamente enquanto a sua amada filha - amado sobrinho, está desaparecida (o) por aí, certamente correndo risco de vida?! Por favor!!!!
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Gostei desta capa.
Sai do lugar comum, sempre mostrando casais :-)
Capa padrão, mais uma vez, só que o que chama mais a atenção é o tom de vermelho.
Capa camafeu número 3.
Fotinho básica.
Poderia ter ficado bonita, mas... não gostei.
Capinha de romance de banca.
3 comentários:
Oi flor!
Não sou muito fã de romances históricos, mas sempre têm aqueles que me conquistam. Ainda não li nada dessa autora.
Obrigada por seguir o Sook!
Adorei seu blog e também estou te seguindo. ^^
Tem post novo lá no Sook!
BjO
http://the-sook.blogspot.com.br/
Oi flor!
Não sou muito fã de romances históricos, mas sempre têm aqueles que me conquistam. Ainda não li nada dessa autora.
Obrigada por seguir o Sook!
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Tem post novo lá no Sook!
BjO
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Oi, Blake :-)
Que bom que você está seguindo o Mistério das Letras. Adoro compartilhar "coisas" com os outros ;-)
Eu sigo seu blog e tenho ele no google Reader, então sempre sei quando tem post novo, hehhehehe.
Bj, Aris.
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