Ganhei 1 - Belle

Certa época participei de alguns sorteios de blog e não consegui ganhar nada, então, acabei desistindo, ainda mais quando vi a sorte de algumas leitoras, que conseguiam ganhar em mais de um blog, enquanto que eu nem chegava perto :-)
No fim do ano passado me entusiasmei e me inscrevi em váaaaarios sorteios. Fiquei simplesmente chocada quando ganhei em um e semanas depois em outro :-D
Chocada no bom sentido, certo?!
O primeiro livro que ganhei em um sorteio de blog foi Belle, e ele veio da Sô, do Blog da Sô.
Obrigada, querida. O livro é lindo e eu adorei participar do seu sorteio :-)




Série Discworld 1 e 2


The Color of the Magic 1 - The Light Fantastic 2

Terry Pratchett.


SINOPSE:


A Cor da Magia é o primeiro livro da cultuada série Discworld, seguida por A Luz Fantástica. Nos dois livros temos as aventuras do mago Rincewind e do estranho turista Duas-Flor, tudo com muito bom humor. Nessas aventuras, os personagens praticamente fazem um tour pelo disco, o que os leva a encontrar um grande herói, um terrível demônio e dragões, além de se aproximarem perigosamente da borda do mundo.























SOBRE O QUE SE TRATA:

A Cor da Magia é uma novela de fantasia publicada em 1983 por Terry Pratchett, sendo o primeiro livro da série Discworld. A Luz Fantástica foi publicada em 1986 e é uma sequência direta do primeiro volume. Os livros fazem uma sátira aos livros de aventuras fantástica, entre outras coisas.

O personagem principal é o cínico e incompetente mago Rincewind. Ele involuntariamente torna-se um guia para o ingênuo Duas-Flor, o primeiro e único turista do Discworld
Forçados a sair da cidade de Ank-Morpork para fugir de um terrível incêndio, começam uma jornada pelo Disco afora, passando por várias aventuras e quase sempre escapando da morte (ou, no caso do Disco, DO MORTE) no ultimo segundo.

COMENTÁRIOS:

Todos os livros que tem como cenário o Discworld são de temática fantástica... mais precisamente uma sátira do gênero. Os dois primeiros volumes contam as desventuras de Rincewind (o pior mago do Disco e sem dúvida o mais covarde) e de Duas-Flor, um viajante totalmente sem noção, mas repleto de otimismo e que possui um baú mágico a quem chama de Bagagem (e que, além de guardar muito dinheiro e os demais pertences de seu dono, devora pessoas).
Como uma apaixonada por RPG, que já experimentou Dungeons and Dragons e Gurps (entre outros), o universo do Disco é um grande presente. Junte a isso um humor seco e charmoso, que extrai risadas de situações absurdas e desconstrói a visão de heróis que estamos acostumados a ter (temos uma paródia de Conan), usa sabiamente a ironia e o sarcasmo e nos presenteia com diálogos perfeitos.
Eu sou uma fã confessa do humor britânico e Terry Pratchett é meu autor favorito. Ele me fez gargalhar em meio a uma grave crise de depressão e isso, isso foi um milagre! desde então eu compro tudo o que acho dos escritos dele :-)
Para dar uma ideia da criatividade de Pratchett, vamos a descrição do Disco: Discworld é plano, apoiado por quatro elefantes que estão sobre o casco de uma tartaruga gigante chamada A`tuin que cruza o universo, então, quando os moradores do Disco falam em uma queda de água que fica no fim do mundo, ela fica mesmo e a queda leva ao espaço.
A morte, no Disco, é O MORTE e ele é um esqueleto que usa um manto negro e monta um lindo e fofo cavalo chamado Binky e... ama gatinhos :-D
O grande guerreiro Cohen é um velho de mais de 80 anos, dragões "não existem" mesmo quando "não são vistos", pois as pessoas tem uma espécie de dispositivo de segurança, hahahahaha.
Para completar, temos a Universidade Invisível, reduto dos magos do Disco e, depois do Morte, meus favoritos.
Estes dois livros foram transformados em filme e eu recomendo. Os livros acabam sendo mais engraçados, mas o filme fica pouco atrás. 


O MORTE


No Blog Pensamentos de Uma Batata Transgênica há um bom review do filme. Vale a pena ler.


Filme


No Blog Vortex Cultural há uma boa resenha sobre os trabalhos de Pratchett referentes ao Disco.

A Cor da Magia:

Resumindo, o primeiro livro nos apresenta ao mundo fantástico do Discworld e seus personagens, com o mago (que só sabe um feitiço) Rincewind servindo de guia para o turista Duas-Flor, atrás de heróis, bárbaros e o que for, para que tudo seja registrado pela máquina fotográfica de Duas-Flor e para que ele possa ter aventuras que possa contar ao voltar para seu continente... e posso dizer que os dois enfrentam de tudo: trolls, guerreiros, assassinos, monstros e por aí a fora.

A Luz Fantástica:

O segundo livro começa onde o anterior parou: a queda de Rincewind e de Duas-Flor do Disco, salvos pelo Oitavo (o único feitiço que o mago sabe) na ultima hora. A partir daí ficamos sabendo mais coisas sobre o Oitavo e nossos "heróis" devem voltar a cidade de Ankh-Morpork para evitar que um desastre aconteça, já que uma estrela está em rota de colisão com a Grande A`tuin e o feitiço que poderia impedir este desastre fugiu para a cabeça de um certo mago quando ele ainda era um estudante...quem será este mago????


Rincewind e Duas-Flor, em cena do filme.

Magos, adorados, Magos :-D

Terry Pratchett, o maior de todos os Magos.


Luto...

...por todas as pessoas que morreram em Santa Maria e grata por não ter perdido ninguém nesta tragédia, ao contrário de tantas outras famílias.


Fogo Frio

Dean Koontz.

Cold Fire.


SINOPSE:


O que você faria se descobrisse que possui poderes que te dariam a capacidade de evitar trágicos destinos de pessoas que você nem conhece? Jim Ironheart possui uma única resposta: Ajudar. 
Mas a principal questão é, de onde vem esses poderes? Seriam eles algum tipo de manifestação paranormal, uma espécie de premonição? Ou seria tudo isso uma parte de algo muito maior, envolvendo a própria e misteriosa figura de Deus? 
E o que, então, teria a ver com isso os insistentes sonhos e pesadelos envolvendo um antigo moinho e o trágico, mas obscuro, passado de Jim? 
Esses e outros mistérios são o que Jim e sua nova amiga Holly Thorne tem que descobrir, antes que seja tarde demais e o inimigo apareça. 



COMENTÁRIOS:


Este foi o primeiro livro escrito pelo Dean Koontz que eu peguei nas mãos. Comprei às escuras no Círculo do Livro e simplesmente amei. Na época era diferente de tudo que eu já havia lido e eu fiquei realmente encantada.

Fogo Frio conta a história de Jim Ironheart. Ele é um professor aposentado que tem passado a maior parte de seus dias, desde que se aposentou, salvando vidas.
Jim "sente" quando precisa estar presente em certos lugares e "pressente" o que deve fazer para salvar determinadas vidas, mas ele não sabe como nem porquê. A única explicação que Jim considerou adequada foi a de que Deus o havia escolhido para fazer este serviço e de que as pessoas que salvava eram, de alguma forma, especiais.
A  repórter Holly Thorne estava em Portland, para coletar material e escrever um artigo sobre uma professora que havia lançado um livro de poesias, quando Jim impede que uma criança seja atropelada por um motorista bêbado. Acontece que ela percebe que Jim já corria na direção da criança antes mesmo de ser possível alguém ouvir o carro que teria acertado a criança em cheio. 
Pesquisando sobre Jim, Holly acaba por descobrir que nos últimos 3 meses ele havia salvo uma porção de vidas, sempre recusando-se a dar o nome ou ter sua foto tirada, embora a descrição física fosse semelhante a do homem que ela vira.
O título, muito bonito, na minha opinião, faz referência aos olhos de Jim, que, segundo Holly, são intensamente azuis e frios, mas que queimam como fogo.
Decidida a escrever um artigo sobre Jim, Holly o segue (na sequencia ele salva tanto Holly quanto todos que estão no avião. Na verdade a presença de Holly acaba por se tornar muito importante no evento). 
Por conta da situação que enfrentam juntos, Jim conta a ela sobre seus estranhos e fantásticos poderes e sua missão como representante de Deus. Holly, com uma visão mais cínica da vida e repleta de curiosidade, além de estar muito atraída por Jim, começa a investigar sobre o dom que ele tem, descobrindo coisas estranhas e provocando uma reação assustadora.
Quase todas as memórias de Jim sobre sua infância estão apagadas, exceto a morte de seus pais, quando ele tinha 9 anos, na fazenda de seus avós. Holly suspeita que as habilidades de Jim tem origem em algo que aconteceu em sua infância e não desiste de procurar por respostas. Uma destas respostas é a presença do "Inimigo", que além de se revelar ainda tenta matá-los através dos pesadelos. Tanto Holly quanto Jim começam a ter os mesmos pesadelos e eles se passam em um antigo moinho, que fica nas terras dos avós de Jim. 
Holly consegue convencer Jim a voltar para a fazenda a fim de encontrar a fonte de tudo e, quando finalmente chegam lá, o terror aumenta. O Inimigo surge e descobertas são feitas. É uma parte eletrizante do livro e eu não conseguia parar de ler, querendo descobrir logo o que ia acontecer. Não vou entrar em detalhes para não entregar a história, mas posso dizer que é de arrepiar e que é fantástico. Altamente recomendado. Pena que nunca fizeram um filme... eu ia adorar ver numa tela esta história.

Capa do meu exemplar. 
Sempre pensei no Sam Neil ao ver o cara no fundo, apesar de não ser parecido :-)
Se não fosse pelo homem a capa seria bonita, mas com ele ficou estranha.

Capa com o local "onde tudo se origina na história e onde tudo termina".
Tem algo nela que me desagrada... não consigo decidir o que.

Assassin's Creed Renascença

Peço licença às garotas e minha esposa, mas hoje é livro de homem!! Tá, vocês vão gostar dele também ;)

Jogo videogame desde mil novecentos e lá vai pedrada, e foi graças aos jogos, e não à escola, que aprendi inglês e tomei gosto pela cultura japonesa e outra mil coisas.
Pois bem, ano passado comprei um Playstation 3 e comecei a jogar Assassin's Creed, da Ubisoft, um jogo de ação e espionagem bem interessante, mas que carecia de história. Tudo mudou quando comecei a jogar Assassin's Creed II, ambientado na Itália renascentista, que eu acho muito interessante, com um personagem chamado Ezio Auditore extremamente simpático e carismático.

Um dia, fui nas lojas Americanas aqui em Porto Alegre, que estavam em reforma e fizeram um desconto muito bom de livros, comprei um da saga Game of Thrones e, por curiosidade, um livro que era exatamente a romantização do game que eu estava jogando. Não sou de ler livros (um por ano já está de bom tamanho), mas baratinho e de jogos? Eu levo!



Minha esperança era que o livro trouxesse alguma luz sobre pontos obscuros ou mal explicados da história do jogo, e não apenas ele faz isso como também corrige um problema do primeiro: traz emoção à cena. O Ezio Auditore do jogo vê sua família ser morta, logo no início do jogo (o que irá desencadear toda a história, portanto não é um spoiler) e qual a sua reação? Basicamente nada! Os personagens não transmitem quase nenhuma emoção que não seja felicidade e alegria. Já o livro, com maestria, mostra como aquele momento destrói Ezio por dentro, e constantemente somos lembrados deste fato à cada passo de sua vingança, pois ele mesmo os traz sempre à mente.

Falando sobre a história, de forma geral é uma espécie de Conde de Monte Cristo (só que não esperem que o personagem seja justo nos duelos; se tiver que se esgueirar e matar por trás ou usando veneno, ele o fará), em que o personagem vingativo acaba por encontrar algo maior em meio à jornada de morte: uma parte meio mágica, uma aventura ao estilo dos velhos filmes de Indiana Jones, que vai crescendo e logo toma conta, deixando a vingança como pano de fundo.

Enfim, um livro bom mesmo para quem já jogou o game e um livro ótimo para quem não o fez; a leitura é rápida e divertida, flui facilmente e não existem capítulos chatos como ocorre com Game of Thrones em que você quer sempre pular as partes da Samsa e sua mãe; o que é importante para quem não gosta de ler um livro somente para preencher uma lacuna, mas para viver uma aventura. Recomendado; ainda mais se você gostou de livros como A Águia da Nona ou seriados como Roma e Spartacus.

O Livro do Cemitério


The  Graveyard Book.

Neil Gaiman.


SINOPSE:


Enquanto seus pais e irmã são impiedosamente assassinados por um misterioso homem chamado Jack, um bebê consegue escapar de seu berço e se aventurar pelo mundo. Uma série de coincidências, aliada a uma grande dose de sorte, salva o pequeno de ter um destino tão trágico quanto o de sua família.


HISTÓRIA:


O Livro do Cemitério começa exatamente no momento em que o desconhecido e assustador Jack acabara de matar a família do protagonista, ainda um bebezinho fujão, que adorava escapar de seu berço. Foi este costume que salvou a criança, futuramente chamado de Ninguém Owens

Enquanto o crime era consumado, o bebê, após fugir de seu quarto e encontrar a porta de entrada da casa aberta, engatinhara até o cemitério, que ficava no fim da rua, em uma colina, e o assassino não conseguira alcançá-lo antes dele entrar no cemitério e ser salvo por um casal de fantasmas da Inglaterra Vitoriana, os Owens.
Como havia uma regra muito importante de que nenhum humano poderia viver em um cemitério (entre os mortos), os "moradores" do local realizam uma assembléia para decidir o que fazer,e, com a permissão do misterioso Silas (uma espécie de zelador do cemitério e vampiro em horário integral) concordam em deixar a criança morar ali. 
O garoto é batizado de Ninguém e recebe o sobrenome dos pais adotivos: Owens, o casal de fantasmas que o havia encontrado e salvo da morte.
Silas se torna tutor de Ninguém, já que, não sendo um fantasma, é o único que pode conseguir alimentos, vestuários e outros bens necessários para o dia-a-dia de uma pessoa comum. 
É assim que Nin passa a viver no cemitério da colina, entre fantasmas, túmulos, lendas, segredos e mistérios a serem revelados, além de outras criaturas fantásticas, como o vampiro Silas.
Ao longo da história vamos acompanhando o crescimento de Nin, de bebê a adolescente e tudo o que este crescimento envolve, como seu treinamento especial para poder viver entre os mortos e o sobrenatural. Este treinamento permite que ele, além de ver e conversar com fantasmas, possa atravessar paredes, entrar nos sonhos de outras pessoas e muito mais (o que é extremamente legal).
Permeando o que acontece ao longo dos anos, está sempre presente a sombra do assassino da família de Nin, que continua a sua procura e que não descansará até matar o garoto.

COMENTÁRIOS


Sou suspeita para comentar os livros de Neil Gaiman, afinal, sou fã assumida desde que descobri Sandman, aos 18 anos. Além disso, também sou fã de Dave McKean, que fez as ilustrações do livro e responsável pelas fabulosas capas de Sandman.
Originalmente Neil Gaiman criava textos extremamente pesados e com um certo tom de delírio e fatalidade, mas ao longo dos anos começou a variar, especialmente após escrever a quatro mãos com Terry Pratchett.
Mergulhando no campo da literatura infantil, Gaiman não subestima a inteligência das crianças nem dos adolescentes e trás em suas páginas uma visão mais leve e até bonitinha da morte., apesar do terror permanecer, mesmo que enfeitado ao estilo Tim Burton.
Pelo que li a respeito da história, Neil Gaiman buscou inspiração em Mogli, O Livro da Selva, de Rudyard Kipling, para a criação de O Livro do Cemitério e é bem fácil fazer um paralelo entre as duas obras... só que eu confesso que O Livro do Cemitério me encantou bem mais do que Mogli :-)
O livro vai virar filme (ebaaaa) e eu não vejo a hora de apreciar a história de Ninguém Owens na telona. Espero do fundo do coração que não alterem nada, como fizeram com a adaptação de Coraline. Minha esperança maior reside no fato de Gaiman estar bem envolvido no projeto.
Além disso, também vai ser publicado em quadrinhos (duplo ebaaaa).


PASSAGEM DO LIVRO:
CAPÍTULO UM
De como ninguém ia ao cemitério
AMÃO ESTAVA NO escuro
e segurava uma faca.

A faca tinha um cabo de osso preto e lustroso, e uma lâmina mais fina e mais afiada do que qualquer navalha. Se ela cortasse você, não daria para saber que foi cortado, não de imediato. A faca tinha feito quase tudo o que fora fazer naquela casa, e ambos, lâmina e cabo, estavam úmidos. A porta da rua ainda estava aberta, só um pouco, onde a faca e o homem que a segurava se esgueiraram para dentro, e fiapos da neblina noturna deslizavam e se enroscavam para dentro da casa pela porta aberta. O homem chamado Jack parou no patamar da escada. Com a mão esquerda, pegou um grande lenço branco no bolso do casaco preto e com ele limpou a faca e a mão direita enluvada que a segurava; depois guardou o lenço. A caçada estava quase chegando ao fim. Tinha deixado a mulher na cama, o homem no chão do quarto, o filho mais velho em seu quarto de cores vivas, cercado de brinquedos e modelos inacabados. Então só restava o menor, um bebê que nem completara dois anos, para cuidar. Mais um e a tarefa estaria terminada. Ele flexionou os dedos. O homem chamado Jack era, acima de tudo, um profissional, ou assim ele dizia a si mesmo, e não se permitiria sorrir antes de concluir seu trabalho.

Seus cabelos eram escuros, os olhos eram escuros, e ele usava luvas pretas da mais fina pele de cordeiro. O quarto do bebê ficava na parte mais alta da casa. O homem chamado Jack subiu a escada, os pés abafados pelo carpete. Depois empurrou a porta do sótão e entrou. Seus sapatos eram de couro preto e engraxados com tal brilho que pareciam espelhos escuros: dava para ver a lua refletida neles, uma meia-lua fina.

A lua de verdade brilhava pela janela de caixilho. Sua luz não era forte, a neblina a deixava difusa, mas o homem chamado Jack não precisava de muita luz. O luar era suficiente. Teria de ser. Ele podia distinguir a forma da criança no berço, a cabeça, os membros e o tronco. O berço tinha laterais altas e ripadas para evitar que a criança saísse. Jack se curvou, ergueu a mão direita, a que segurava a faca, mirou no peito... e, em seguida, baixou a mão. A forma no berço era um ursinho de pelúcia. Não havia criança alguma. Os olhos do homem chamado Jack estavam acostumados ao luar fraco, por isso não quis acender a luz. E, afinal, a luz não era importante. Ele tinha outras habilidades. O homem chamado Jack cheirou o ar. Ignorou os odores que tinham entrado no quarto com ele, desprezou os cheiros que podia ignorar com segurança, aprumou o nariz para o cheiro da coisa que viera encontrar. Sentia o cheiro da criança: um cheiro leitoso, de biscoito de chocolate, com o toque azedo de uma fralda descartável molhada. Ele podia sentir o cheiro do xampu do bebê e de algo pequeno, de bor racha - um brinquedo, pensou ele; não, alguma coisa para chupar -, que a criança carregava. A criança estivera ali. Não estava mais. O homem chamado Jack seguiu o que o nariz lhe dizia escada abaixo da casa alta e estreita. Examinou o banheiro, a cozinha, o armário de roupa de cama e, por fim, o corredor do primeiro andar, em que não havia nada para ver, a não ser as bicicletas da família, uma pilha de sacolas de compras vazias, uma fralda caída e as gavinhas errantes de névoa que se insinuavam para o corredor pela porta da rua aberta.

O homem chamado Jack fez um barulhinho, um grunhido que continha ao mesmo tempo frustração e satisfação. Deslizou a faca por sua bainha no bolso interno do casaco comprido e foi para a rua. Havia luar e os postes de rua, mas a neblina a tudo sufocava, obscurecia a luz e abafava os sons, tornando a noite sombria e traiçoeira. Ele desceu a ladeira para a luz das lojas fechadas, depois subiu a rua, onde as últimas
casas altas encimavam a ladeira a caminho da escuridão do antigo cemitério. O homem chamado Jack farejou o ar. Depois, sem pressa, começou a subir a ladeira."







Capas Feias I

Só de brincadeira vou postar algumas capas que considerei muito estranhas e/ou muito feias. Revirando na internet tem coisas horríveis, mas selecionei umas poucas, para começar ;-)

OK, esta capa deveria estar na parte de filmes pornôs de alguma locadora, hahahahaha.
O que parece este cara chamando com o dedinho quem teve a má sorte de pegar o livro ou apenas lançar os olhos sobre ele?
Não sei nada sobre a história, mas acredito que não ia conseguir ler, porque ia ter acessos de riso todas as vezes que tentasse.

Preciso comentar algo?
O Horror!!!
Detalhe para a assustadora criança sem corpo, atrás do casal esquisito.
As cores também me trazem lágrimas aos olhos.

Eu tenho certeza de que na sequência desta cena ele vai estrangular a moça e depois esconder o corpo dela no mato/feno/capim.

Um romance protagonizado por Hitler na década de 20 e ele está de mal humor.

Feia! Estranha! Mal desenhada!

E eis que Fábio, além de posar para capas horrendas, também escreve... e posa para capas horrendas de livros escritos por ele.

MINHANOSSAQUEHORROR!!!!
Não consigo parar de olhar para a cabeça enorme do mocinho em cima do corpo mais disforme que já vi em uma capa e o olhar de boneca da mocinha, que deve querer representar choque, provavelmente após ter visto seu cabelo no espelho.

De cara um romance gay, mas então eu leio no cantinho "Only Daddy". Why, God???!!!

Hotel de Luxo

Janet Dailey.

SINOPSE:

Um hotel nas montanhas cobertas de neve. Paraíso gelado, onde turistas ricos e jovens se divertiam, encontrando emoções e aventuras românticas. Stephanie, porém, não era turista. Trabalhava arduamente, o dia inteiro, para dar conforto aos exigentes hóspedes. Foi nesse clima de trabalho que ela ficou conhecendo Brock Canfield, o arrogante milionário dono do hotel. Quando seus olhares se cruzaram, o corpo de Stephanie foi percorrido por um arrepio, misto de medo e desejo. Paixão à primeira vista, paixão que poderia destruir a vida dela, porque o poderoso Canfield não entregava seu coração a mulher nenhuma. Quanto mais a uma pobre e simples empregada de hotel!

AQUI!!!!


Emoções Perigosas

Janet Dailey.

SINOPSE:

A vontade que Dani tinha era de esmurrá-lo, de bater no seu peito até derrubá-lo no chão, prostrado. Mas se lhe perguntassem, não saberia explicar por que odiava tanto Bar-rett King. Ele era frio, arrogante e mulherengo, claro. Tinha sido o responsável por ela ser obrigada a deixar os cavalos de corrida que adorava. Barrett lhe provocava emoções violentas demais, tão selvagens quanto os cavalos que estava acostumada a treinar. De uma coisa estava certa: precisava domar aquele homem que se julgava um deus. No entanto, era ele quem insistia em domá-la, cobrindo-a de beijos que queimavam mais que uma chicotada. Dani detestava Barrett! Mas... como afastar o desejo que começava a consumir seu corpo como um fogo ardente?



Casamento em Acapulco

Janet Dailey.

SINOPSE:

Quando Forest pediu Érica em casamento, ela quase desmaiou de felicidade. Mas teve que recusar... Um segredo a impedia de realizar seu sonho de amor, um segredo que Érica guardava a sete chaves: ela já era casada! Em Acapulco, durante as férias tornou-se mulher de Rafael de La Torres, envolvente mexicano, de quem fugiu na noite de núpcias. Foi loucura, um capricho de garota mimada para desafiar o pai autoritário. E agora Rafael estava de volta para reclamar seus direitos de marido... Érica estava desesperada: seu coração pertencia a Forest, seu corpo a Rafael. E o arrogante mexicano ameaçava um escândalo se ela o repelisse!

AQUI!!!!


Amargo Pesadelo

Janet Dailey.

SINOPSE:

A muito custo, Diná conseguiu refazer sua vida  depois do desaparecimento de Blake, seu marido, nas selvas da América do Sul. Mas, dois anos depois de ter sido dado oficialmente como morto, Blake reapareceu são e salvo. Diná tinha acabado de ficar noiva de Chet, melhor amigo e antigo assistente de Blake, e ficou muito chocada por ser de novo a mulher de Blake. Ele tinha deixado os Estados Unidos como um homem civilizado e voltava agora como um primitivo, devido a suas experiências penosas na selva. Depois de Chet, tão delicado, como poderia Diná entregar-se a Blake, agora quase um estranho?

AQUI!!!!


Á Sombra dos Laranjais em Flor

Janet Dailey.

SINOPSE:


— Esqueceu a sensação de minhas mãos no seu corpo? Esqueceu meus beijos loucos? — Jack perguntou, sacudindo Bárbara pelos ombros. Como poderia ter esquecido, se ele era o único homem de sua vida? Mas não estavam mais se amando sob o sol tórrido de uma praia da Flórida. Aquela paixão sem freios pertencia ao passado. Bárbara olhou para os laranjais em flor que se estendiam até o horizonte. Jack precisava entender que não era o cenário que havia mudado; o rumo de suas vidas também. Agora, ela era noiva de Todd, o irmão dele. Tinham que controlar aquele desejo selvagem... ou poderia acontecer uma desgraça.


AQUI!!!!



A Estação do Amor

Janet Dailey.

SINOPSE:

Ela, famosa, rica, feliz... Jonni Starr era tudo isso. Bem-sucedida em sua carreira de modelo fotográfica em Nova York e noiva do cobiçado Trevor Martin, que ela amava, Jonni voltava agora ao rancho dos pais, para tratar do casamento. Era primavera, os pássaros construíam seus ninhos à espera dos filhotes e a natureza estava esplendorosa. Então, em meio a tanta felicidade, o mundo de certezas de Jonni ruiu: ela reencontrou Gabe Stockman, o cowboy rude que administrava o rancho e que a fez sentir, a poder de beijos, que ela na verdade pertencia ao campo. E aos braços dele!


AQUI!!!!


 
Mistério das Letras Blog Design by Ipietoon