Ficando Velhinho :-)

Estava espiando a idade do meu blog. Eu sabia que escrevia nele há muito tempo, mas fui mudando de assunto e me perdi no tempo. Fazendo uma pesquisa de datas rapidinha descobri que ele faz aniversário dia 28 de Julho e que este ano completa seis anos :-D
E que dia 20 de Novembro deste ano fará 3 anos que posto sobre livros que gosto ou desgosto. Tá ficando idoso, meu blog, hehehe.



O Príncipe Serpente

Elizabeth Hoyt - Série dos Príncipes.


SINOPSE:


Lucy Craddock-Hayes, uma cândida donzela das cercanias de Kent, não esperava encontrar com um homem maltratado e completamente nu! A poucos passos de sua casa. Tampouco supunha que este se apresentaria como Simon Iddesleigh, um importante visconde, um cavalheiro londrino não isento de humor e sedutoras maneiras, habituado à arte da conquista. E muito menos suspeitava que este pícaro nobre cairia a seus pés, cativado por sua serena beleza e suas doces maneiras. Mas, além das brincadeiras e hospedagens, Lucy intui uma alma atormentada, um espírito errante consumido por uma vingança do passado. Pouco a pouco começa a sentir por ele um desejo irrefreável. Entre bandagens e curas, os dois jovens beiram os limites de sua paixão, enquanto pouco a pouco descobrem o destino do “príncipe serpente”...


MINHA OPINIÃO:


Não consegui concluir ainda se este foi o livro da série que mais gostei, mas sem dúvida foi o príncipe de quem mais gostei. Relembrando: O Príncipe Corvo era mal-humorado, grosseiro, de péssimo temperamento, irritadiço, muito grande, feio e desajeitado. O Príncipe Leopardo era de estatura média, comum, gostava de passar desapercebido (só usava marrom), calmo, servil e simples. O Príncipe Serpente é o oposto de tudo isso: educado, divertido, gentil, charmoso, extremamente belo, chamativo e por aí vai, mas, o que mais gostei nele foi de seu senso de humor; ele simplesmente era incapaz de falar algo sem ser divertido, sempre fazendo piadas com encanto. Eu gostei muito, muito deste príncipe :-)
Bem, a mocinha, Lucy, é do tipo certinha, que só usa cinza e repreende os outros. Ela encontra Simon a beira da morte e o leva para casa, onde ele é cuidado e se recupera. Lucy mora com o pai viúvo e os criados e cuida de tudo com paciência, pensando em casar com o pároco, se algum dia este lhe pedir a mão. Ela desenha e esta é a única característica que inicialmente a torna interessante, mas, aos olhos de Simon ela é interessante desde o principio. Acostumado a corte ele se encanta pela forma simples e recatada da moça. Aos poucos Lucy vai ficando mais interessante, especialmente da metade para o fim do livro.
Simon tem uma história triste na vida, mas disfarça muito bem. Seu irmão foi morto num duelo porque certos inimigos o queriam morto. Espalharam fofocas sobre a esposa dele e a filha, afirmando que a mulher o tinha traído com Simon e que a menina era fruto da traição. O resultado disto fora a morte do irmão de Simon e os nomes da cunhada e da sobrinha sujos para sempre. Com o desejo de vingança o cegando, Simon começa a provocar cada um dos assassinos de seu irmão para duelos, matando-os, uma vez que era um dos melhores espadachins da Inglaterra.
Quando Lucy o socorre, Simon está executando sua vingança, então, lá fui eu pensar que ia começar aquela história de "amo mas não caso", "amo mas não posso ficar com ela", etc... graças a Deus estava enganada :-)
Simon volta para Londres mas depois de poucos dias ele volta, pedindo Lucy em casamento, afinal, os dois estavam loucamente apaixonados. A primeira noite deles é muito linda de ler. Sim! Eu escrevi isso! Linda! Simon é um doce com Lucy.Eu, que não gosto de cenas hot, gostei desta e recomendo. Pena que, como nos outros livros, depois da primeira cena de sexo, elas se seguem exaustivamente. Pelo menos a parte da história fora da cama deles segue o rumo e chega ao fim sem parecer se apressar para isso porque perdeu tempo demais entre quatro paredes.
A cena em que os 3 príncipes se encontram na sociedade agrária é muito engraçado. Gostei de ter os 3 juntos, mostrando suas diferenças agora que conheço a todos, e de saber como estavam os outros dois já casados :-)
Uma coisa que esqueci de citar nas resenhas que fiz dos outros dois livros foi a seguinte: No primeiro, no inicio de cada capítulo, há um trecho do conto O Príncipe Corvo; no segundo a protagonista conta, ao longo do livro, a história do Príncipe Leopardo (que ela estava inventando, me parece); no terceiro o protagonista conta a história do Príncipe Serpente para que a mocinha ilustre um livro para sua sobrinha e no ultimo (A Princesa de Gelo) cada capítulo inicia com um trecho do conto A Princesa de Gelo.
Resumindo, eu gostei da leitura, especialmente por Simon. Se a personalidade do protagonista fosse outra e a história fosse a mesma, certamente eu não gostaria. Recomendo muito :-)




O Príncipe Leopardo


Elizabeth Hoyt

Segundo Livro da série dos Príncipes

SINOPSE:

Enriquecida, Lady Georgina Maitland não quer um marido, embora não lhe seria nada mal um administrador que cuide de suas propriedades. Ao pôr a vista em cima de Harry Pye, Georgina sabe que não só está tratando com um servente, mas também com um homem. Harry conheceu muitos aristocratas... incluindo um em particular que é seu inimigo jurado. Mas Harry jamais conheceu uma formosa dama tão independente, desinibida e ansiosa por estar em seus braços. Contudo, é impossível manter uma aventura discreta quando o envenenamento de ovelhas, assassinato de aldeãos e um magistrado raivoso têm alvoroçado o condado inteiro. Os aldeãos culpam Harry de tudo. Georgina não demorará em fazer algo para poder manter a ela mesma salva e salvar Harry da forca... sem perder-se noutra noite de amor.
A Trilogia Príncipe continua com O Príncipe Leopardo. Harry Pye foi rapidamente apresentado em O príncipe Corvo. 

COMENTÁRIO:

A protagonista, Lady Georgina Maitland, sente-se intrigada com seu administrador Harry Pye. Embora tente ficar longe dele, ela se encontra incapaz de fazê-lo. George não se ilude  sobre um futuro com Harry, uma vez que ele é seu criado, mas isso não a impede de ir em frente, assediando-o até que ele ceda. Confesso que fiquei um tanto irritada com a forma que ela tratar o pobre. Se atira várias vezes sobre ele e depois vai procurá-lo sempre que quer se deitar com ele, mas não pensa sobre o que faz, tratando-o como uma espécie de escravo sexual.
Enquanto isso, além de ter que lidar com a patroa e o caso entre os dois, Harry ainda tem que investigar as mortes de ovelhas na região e que apontam para ele como culpado e suportar/sobreviver ao ódio que os moradores das terras devotam a ele (coitado é atacado física e verbalmente tantas vezes que dá pena).
A dinâmica entre os dois protagonistas é interessante. Harry despreza veladamente os aristocratas e cair de amores e ter um caso com a filha de um Conde era algo que nunca lhe passara pela cabeça. Harry sabe que os dois jamais serão iguais socialmente e que dificilmente seriam felizes nesta condição, mas se rende a Georgie e ela se quer perde tempo pensando em ter algo mais sério com Harry, afinal, ele era um criado. É interessante ver o homem sofrendo mais que a mulher ao pensar no futuro do relacionamento dos dois.
Sinceramente, em certos momentos fiquei com pena dele, pois Georgie pratica descaradamente um tremendo assédio sexual :-) (embora seja bom ver uma mulher fazendo avanços sobre o homem ao invés de repelir os avanços, para variar).
Em relação ao livro anterior, onde os protagonistas de O Príncipe Corvo eram mais "sombrios e atormentados", neste O Príncipe Leopardo, apesar de todo o drama pessoal de Harry, o tom é mais leve e cômico. As cenas finais, com a presença dos irmãos de George e dos amigos de Harry (O Príncipe Corvo e O Príncipe Serpente) é bem engraçada.
Eu, sinceramente, não consigo decidir se gostei mais deste livro do que do anterior. Pelo menos neste livro o final não foi corrido e as cenas de sexo são quase todas aceitáveis, já que o interesse de Georgie por Harry era exatamente este (salvo a cena de sexo tórrido entre os dois, uns 4 dias depois dele quase morrer e acabar de acordar de uma espécie de coma. Sério, ele abre os olhos e ela cai matando e lá vem uma longa cena de sexo).
Georgie me encantou no inicio, com seus comentários inteligentes e senso de humor irresistível, mas depois começou a me irritar com seu comportamento em relação a Harry. Os irmão (adoráveis) sugerem que ela se case com Harry, se ela realmente o ama, e o que ela faz? Vai embora do campo, porque o casamento entre os dois seria inaceitável. Sinceramente!!!!
Sobre o mistério que permeia a história, é realmente fraco. A solução é decepcionante e o fim dos personagens antagonistas é superficial. Bem ao estilo novela mexicana, mas isso não prejudica realmente o livro.
Em suma, é uma leitura muito boa e não vejo a hora de ler o próximo livro da série :-D




















O Príncipe Corvo

Livro 1


Série dos Príncipes


Elizabeth Hoyt


SINOPSE:


Nessa mesma noite, naquela que foi a mais estranha cerimónia alguma vez testemunhada, Aurea casou-se com o corvo.» Little Battleford, Inglaterra rural, segunda metade do século XVIII. Assistindo à constante debilidade das finanças familiares, Anna Wren, recentemente enviuvada, vê-se na necessidade de encontrar emprego. Culta e letrada, torna-se secretária de Edward de Raaf, conde de Swartingham. Homem de um carácter que a vida tornou mordaz e inflexível, de rosto e corpo marcado por cicatrizes de infância, tudo parece indicar que Anna Wren será uma secretária a prazo. Numa improvável partida do destino, ambos despertam o lado mais secreto do outro, rapidamente desenvolvendo um desejo mútuo e de forte carga erótica, inicialmente não assumido.Na Inglaterra do Império e das conquistas ultramarinas, nas vésperas da Revolução Industrial, conseguirá o preconceito e o conservadorismo separar duas almas talhadas para se unirem?




MINHA OPINIÃO:

Li a sinopse deste livro em alguns blogs e fiquei curiosa, pois a resenha me chamou a atenção. Gata escaldada que sou, baixei os ebooks dos 4 livros que compoem a série e comecei a ler o primeiro. Foi uma grata surpresa. Há muito, muito tempo não lia um romance de época que não fosse da Georgette Heyer que me agradasse.
A protagonista, Anna Wren, é viuva e vive numa casinha com sua sogra e uma criada em treinamento. As mulheres tem muito pouco dinheiro em mãos, depois que o filho advogado morreu e lutam como podem para sobreviver. Decidida a melhorar a situação financeira da família a protagonista consegue se tornar secretária do Conde Swartingham, apesar dos temores do que pensariam dela por ser uma dama e trabalhar.
O protagonista, Edward, Conde de Swartingham é mal-humarado ao extremo (quando tem crises de raiva ele joga vasos e coisas semelhantes nas paredes e portas), totalmente boca suja, ferino e acredita que quanto mais alto gritar mais vai ser obedecido.
Pois bem, a cena incial me trouxe um sorriso aos lábios. Foi como se eu voltasse a uma passagem de Jane Eyre escrita com outras palavras e por outra pessoa. Jane Eyre é meu romance gótico favorito. Bem, o Principe Corvo não tem nada de gótico, mas tem momentos engraçados, sensiveis, divertidos, alguns irritantes e vários quentes. Eu já deixei bem explicito no blog que não gosto de cenas hot em livros de época, mas neste romance a maioria das cenas fecharam direitinho; primeiro porque elas acontecem numa situação bem inusitada... claro que, depois que o mocinho descobre o que a mocinha havia aprontado, as cenas de sexo seguem-se sem pausa... daí ficou chato. Não teve mais desenvolvimento de história, simplesmente cenas dos dois se comendo de várias formas diferentes, o que levou a um final apressado, sem estar a altura do restante do livro.

SPOILLERS

Anna começa a trabalhar para Edward e já no primeiro encontro ele se sente atraido por ela, apesar de considerá-la feia (com exceção da boca, pela qual ele fica obcecado), mas Edward está negociando seu noivado com a filha de um Baronete, pois deseja ter filhos para levar adiante o nome da família.
Edward tem uma história trágica; perdeu toda a amada família num surto de varíola e sobreviveu com o corpo tomado por cicatrizes. Aos 24 anos perdeu a esposa enquanto esta dava a luz a um filho natimorto e confessava que jamais o havia amado. Tudo isso tornara a necessidade de ter filhos intensa, e, a perspectiva de se unir a uma viuva que não pudera ter filhos depois de 4 anos de casamento, além de não ser uma Lady, era impensável (nota: o marido de Anna havia pulado a cerca com a "dama" mais rica da cidade e igualmente casada). 
É interessante ver a evolução do relacionamento dos dois, que se tornam amigos e companheiros e dei boas risadas com as cenas em que ele berra feito louco com ela e ela responde a altura, com classe e auto-controle, até perder a paciência.
Bem, Anna salva uma prostituta de morrer e leva a moça para casa, indo contra os costumes e contra o que o povo da cidade espera dela como dama de nascimento. Esta moça é Pearl, irmã de Coral, protagonista de Princesa de Gelo. Coral, prostituta de luxo, em pagamento ao favor prestado por Anna, atende ao pedido da protagonista, dando-lhe acesso ao mais afamado bordel de Londres, onde ela se mascara e passa duas noites de sexo selvagem com o Conde sem que ele saiba que está com ela e não com uma prostituta ( Aqui eu preciso dizer que as cenas de sexo fecharam com o roteiro do livro. Ela está se passando por uma cortesã e o Conde se comporta como se comportaria com uma prostituta. Se ele soubesse que era Anna em sua companhia jamais teria se deitado com ela por respeitá-la). Bem, a partir daí as coisas se complicam. Não vou relatar tudo neste meu comentário porque ele ficaria muito extenso, mas, até Edward levar Anna a Londres consigo decidido a fazê-la se casar com ele, tudo corre bem... a partir daí as coisas ficam chatas, sem mostrar quase nada de trama. Detalhe para os personagens dos demais livros que aparecem como amigos de Edward (O Príncipe Leopardo e o Príncipe serpente).

Muito boa leitura apesar do fim corrido.

Destaque maior ainda para o adorável e hilário cachorro do Conde e que se torna fã número um de Anna.

Recomendo.


Selinho

Ganhei este selinho da Thays, do Bordando o Sete.




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A Maldição do Tigre

Colleen Houck

SINOPSE:
Paixão. Destino. Lealdade. Você arriscaria tudo para salvar seu grande amor? Kelsey Hayes perdeu os pais recentemente e precisa arranjar um emprego para custear a faculdade. Contratada por um circo, ela é arrebatada pela principal atração: um lindo tigre branco. Kelsey sente uma forte conexão com o misterioso animal de olhos azuis e, tocada por sua solidão, passa a maior parte do seu tempo livre ao lado dele. O que a jovem órfã ainda não sabe é que seu tigre Ren é na verdade Alagan Dhiren Rajaram, um príncipe indiano que foi amaldiçoado por um mago há mais de 300 anos, e que ela pode ser a única pessoa capaz de ajudá-lo a quebrar esse feitiço. Determinada a devolver a Ren sua humanidade, Kelsey embarca em uma perigosa jornada pela Índia, onde enfrenta forças sombrias, criaturas imortais e mundos místicos, tentando decifrar uma antiga profecia. Ao mesmo tempo, se apaixona perdidamente tanto pelo tigre quanto pelo homem.

MINHA OPINIÃO: Cheia de Spoilers



Acabei  de ler A Maldição do Tigre e sinto a necessidade muito intensa de compartilhar minha opinião sobre ele.
Em primeiro lugar vou tratar da capa; quando a vi pela primeira vez fiquei encantada. Muito, muito bonita, com o belo tigre de olhos azuis meio que brotando do cenário. Parece que ele foi flagrado atravessando um espelho e aos poucos passa de um lado de reflexo para o lado real, se é que vocês me entendem. Há também um suave tom metalizado contornando a face do animal e arabescos na parte superior da capa, como uma moldura.
Então, conquistada pela capa, li algumas resenhas sobre o livro. Eu não costumo me deixar levar pela opinião alheia, mas, todas as resenhas que li elogiavam além da conta a história e, encantada como eu estava pela capa, me agradei por saber que era uma aventura romântica sobrenatural sem ter vampiros ou lobisomens. Não que eu não goste de vampiros e lobisomens e suas histórias, mas convenhamos, nos ultimos anos temos sido bombardeados por livros com estas criaturas e a maioria deles estão longe de serem se quer passaveis.
Pois bem, encantada pela capa, curiosa pela trama e estimulada pelas resenhas, ganhei o livro do meu marido, esperei alguns dias para estar bem descansada e comecei a leitura. Sou obrigada a concordar com a maioria das resenhas que li que dizem que ao começar a ler dificilmente você vai parar de ler antes do fim, mas, no meu caso, não foi por ter achado o livro fantástico e sim porque, até a ultima página, eu esperava que as coisas melhorassem. Que ilusão!
Estou me perguntando como...COMO este livro se tornou um bestseller e até mesmo vai se tornar um filme.
Já de cara fiquei boba com a superficialidade do texto. Algo que necessitava ao menos duas páginas de desenvolvimento é apresentado em um paragrafo (por exemplo: mocinha encontra tigre solto e só depois de um bom tempo ela “percebe” que poderia ser perigoso ficar no mesmo ambiente com um animal selvagem... tá certo... e depois, ao contar ao domador que isto aconteceu, o homem não liga a mínima, só fica surpreso com a coragem e dedicação dela por ter se preocupado com o tigre em primeiro lugar).
A profundidade de todos os personagens é a mesma de um pires e todos eles são clichês ambulantes. A protagonista pode estar pendurada pelos dentes acima de um precipicio forrado de lanças envenenadas e na sua cabeça haverá apenas a preocupação com sua paixonite pelo principe enfeitiçado e seu belo peitoral, seus belos olhos azuis (herdados da mãe ASIÁTICA), seu lindo sorriso, seu macio cabelo, etc, etc,etc...
Quando a pretensa aventura começou minha reação foi dizer WTF1!!!! A garota está para completar 18 anos em poucos dias e um cara surge do além, compra o tigre e a convida para ir a Índia bancando a ama seca do tigre; os tutores IRRESPONSÁVEIS dela dão a bênção e lá vai ela, para um país desconhecido, com um desconhecido e um tigre. TÁ CERTO!!!
As cenas de pretensa ação são constrangedoras e retiradas de uma grande lista de filmes de aventura, em especial "Indiana Jones" (fiquei esperando pela grande bola despencando atrás deles pelos corredores das cavernas). O casal tem que encontrar vários tesouros, como numa campanha de RPG, mas a coisa desanda. Talvez se a autora tivesse participado de alguns jogos de RPG, tivesse um material mais decente para usar e não algo tão batido como a busca pelas reliquias da morte... afinal, Harry Potter já fez isso antes e de forma bem melhor descrita.
Tive um momento de animo quando a estátua de uma deusa cria vida e fala com a moça, dando a ela e ao principe artefatos mágicos (de volta as campanhas de RPG), mas quase cai de cara no chão quando a deusa pergunta...PERGUNTA se pode dar um conselho para eles. Putz!!! A deusa-estátua que tinha me proporcionado um momento de satisfação por ser ao estilo Harry Hausen pede licença para dar uma dica! WTF2!!!!!
Ah, não posso esquecer que Ren, o principe bonzinho e tigre branco tem um irmão mauzinho e tigre preto chamado Kishan... só eu senti vibrações ao estilo "The Vampire Diaries" e um lance meio Salvatore? Só que mais uma vez a autora naufraga. Kishan é um tolo convencido com uma tragédia imbecil nas costas e Ren, o carinha que leva uma maldição nas costas há mais de 300 anos, anda vestido com roupas de grife e se comporta como um adolescente americano, ao invés de se comportar como um principe indiano de 21 anos enfeitiçado há séculos.
A certa altura entrei num ciclo de Deja vu, quando a protagonista resolve manter o principe afastado uma vez que ele não poderia estar apaixonado por ela, já que ele era lindo demais. O principe se declara, ela o repele, ele se declara, ela o repele e assim vai...e vai... vai... "suspiro"... então de repente ela decide voltar para casa e abandonar a procura pelos tais tesouros, mas... esperem aí... e toda aquela história de ela ser especial, e ela quebrar a maldição e toda aquela lenga-lenga?! A criatura simplesmente pula for a porque o cara é bonito demais? WTF3!!!!
Depois de ganhar o livro fiquei sabendo que ele fazia parte de uma série de cinco livros. Mais um desta febre de séries de livros sobrenaturais. Depois de ler o livro descobri que a autora se inspirou para escrevẽ-lo após ler Crepúsculo... sim...SIM...se eu soubesse deste PEQUENO detalhe antes, jamais teria dito ao meu marido que queria ganhá-lo. Já basta eu ter lido toda a série idiota da S. Meyer e comprado todos os livros porque sou compulsiva, era só o que faltava começar a ler os livros das fãs dela. Foi uma boa lição para mim, no entanto. Jamais vou tornar a levar em consideração as opiniões dos outros quando se tratar de comprar um livro :-p (no Blog da Sô tem um texto bem legal sobre blogs que fazem parceria e só elogiam os livros ao invés de darem uma opinião verdadeira).

PS1: Já participei de uma campanha de RPG mestrada pelo meu marido anos atrás e nela havia um porquinho que era um principe enfeitiçado e as “protagonistas” eram 3 meninas de 14 anos... a história era bem mais emocionante e as meninas bem mais adultas do que a protagonista deste livro.Aliás, acho que vou escrever a história desta campanha de RPG e das demais que participei, publicar e lançar como série de livros; quem sabe vira febre que nem vampiros que brilham no sol :-D

PS2: Também descobri que a série favorita da autora é "The Vampire Diaries"....ooooqueeeiiii, bem que eu tinha suspeitado.





 
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