Still Lake

Anne Stuart

SINOPSE:

Comprar uma bela e antiga casa de fazenda em Vermont (mesmo que nela tenha ocorrido um crime anos atrás) é como Sophie Davis recomeça a vida, em companhia da mãe (Grace) e da meia irmã mais nova (Marty), deixando para trás (ela espera) os problemas da cidade grande e mudando o comportamento de Marty, sempre envolvida em problemas.
Tudo muda quando John Smith se muda para a casa ao lado. Quem ele é? Por que ele insiste em ficar em uma casa caindo aos pedaços? Que segredos ele guarda? Qual seu interesse na fazenda?

COMENTÁRIOS:

Sophie se muda para Vermont com a mãe e a irmã mais nova após comprar uma casa grande e antiga chamada Stonegate Farm, pretendendo abrir uma hospedaria. Só após a mudança ela descobre que 20 anos atrás um assassino matara 3 moças em sua atual casa. Para a mãe de Sophie é um prato cheio, já que ela adora livros policiais. Para a irmã é uma forma de se destacar entre os outros jovens. Para Sophie não faz diferença, já que o criminoso havia sido preso e ficaria preso por toda a vida. Pelo menos era o que todos pensavam.
John Smith, ou melhor, Thomas Griffen, retorna a Vermont a fim de conseguir algumas respostas. 20 anos atrás, após uma bebedeira, ele acordara coberto de sangue e sem lembrar nada. Havia sido preso e passara anos na prisão até conseguir ser solto por conta de um erro técnico. Disposto a lembrar o que ocorrera há 20 anos, apenas a bela vizinha poderia distraí-lo de seu objetivo.
Pensei que seria mais suspense e investigação do que romance, mas na verdade temos mais romance do que suspense e investigação. Eu gostei do livro, realmente, apesar da parte de suspense ser fraca e de eu ter descoberto quem era o verdadeiro criminoso mal ele apareceu.
A obviedade não desmerece a história, pois o romance é interessante e, apesar do mocinho ser um grosso de carteirinha, a protagonista consegue se impor e levá-lo a tratá-la de forma "decente". Recomendo. Suspense leve, romance intenso, bem escrito ;-)

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Bela capa ^.^

Metamorfose?

Changeless - Metamorfose?

The Parasol Protectorate Vol 2 - O Protetorado da Sombrinha vol 2

Gail Carriger

2010




SINOPSE:

Alexia Maccon, a esposa do Conde de Woolsey, é arrancada do sono cedo demais, no meio da tarde, porque o marido, que deveria estar dormindo como qualquer lobisomem normal, está aos berros. Dali a pouco, ele desaparece – deixando a cargo dela um regimento de soldados sobrenaturais acampados no jardim, vários fantasmas exorcizados e uma Rainha Vitória indignada. Mas Lady Maccon conta com sua fiel sombrinha, seus artigos da última moda e seu arsenal de respostas mordazes. Mesmo quando suas investigações a levam à Escócia, o cafundó do Judas onde abundam abomináveis coletes, ela está preparada e acaba provocando uma verdadeira reviravolta na dinâmica da alcateia, como só uma preternatural é capaz de fazer. Talvez até encontre tempo para procurar seu imprevisível marido. Mas apenas se... lhe der vontade. 

COMENTÁRIOS:


O primeiro livro, apesar de todos os defeitos que eu já apontei, pelo menos me deixou curiosa e me fez rir em várias sequências. Até mesmo me afeiçoeei a alguns personagens, mas, neste segundo volume, eu me senti entediada a maior parte do tempo. A trama é fraca, o desenvolvimento absurdamente lento e alguns personagens simplesmente não interagem. Se Lord Maccon não bancasse o idiota completo, escondendo tudo de Alexia, os dois teriam resolvido o problema muito mais cedo, alias, como gostar de um casal que só interage em cenas de sexo? Os dois simplesmente não conversavam e nem compartilhavam nada.
Eu confesso que a certa altura não estava mais dando a mínima para o que estava causando a perda de "poderes" das criaturas sobrenaturais, uma vez que essa trama parecia não ir a lugar algum. Para piorar, Alexia, que no primeiro livro se mostrara uma pessoa divertida e acessível, simplesmente virou uma pessoa esnobe e arrogante, se metendo na vida amorosa da amiga e tentando afastá-la do homem por quem ela estava interessada porque ele era de classe inferior, um ator e logo se tornaria um lobisomem, o que faria com que a moça não fosse bem vista pela maior parte da sociedade. Sério isso?! Ah, e eu perdi a conta de quantas vezes eu li e reli que Alexia tinha o nariz muito grande e a pele muito escura para estar na moda. Por favor, chega disso, quem está lendo o segundo livro já está cansado de saber como Alexia é fisicamente.
A parte relacionada ao humor deu muito errado. As personagens novas são entediantes, as antigas se comportam de forma entediante, os protagonistas perderam o charme, o mistério não instiga e tudo parece que não vai chegar ao fim nunca. Para completar o desastre, quando finalmente chegamos ao fim a autora solta uma bomba que, para mim (e, pelo que sei, para um grupo bem grande de leitores), destruiu com o protagonista. Não importa o que ela faça, na minha opinião não tem perdão o comportamento dele. E eu também acho detestável quando um autor termina um livro no meio da cena, se é que posso me expressar assim. É como você estar lendo e alguém tirar o livro das suas mãos antes que você consiga terminar o paragrafo. Forma descarada de vender livros e de ser desrespeitoso com os leitores. Eu vou dar uma olhada no livro seguinte, mas já não tenho mais nenhuma espectativa em relação a ele. 


Quadrinhos 10 - Marada, a Mulher Lobo






















Marada, the She-Wolf

Escrita por Chris Claremont.


Ilustrada por John Bolton.


Primeira edição pela Globo, sob o selo Graphic Novel (Marvel) em 1989.




SOBRE:

A história inicialmente foi imaginada para pertencer a Sonja mas, devido a problemas com o filme que estava sendo feito na época, acabaram por criar uma nova personagem, mudando o cenário da época Hiboriana (Sonja), para o Império Romano e mudando os cabelos de vermelhos, para "prateados".



Marada é conhecida como descendente de Cesar, mas não chegamos a saber de qual Cesar ela era descendente. Sua mãe havia fugido com ela de Roma e a criara entre os Celtas. Seu pai fora torturado e morto no dia da fuga da esposa e da filha. 20 anos passados, Marada é conhecida como uma guerreira selvagem, daí sua alcunha de Mulher lobo.





Esta revista começa com Marada sendo resgatada de mercenários pelo guerreiro nobre Donal MacLlanllwyr, antigo companheiro de armas. O mistério inicial é o porquê de Marada ter esquecido de seu passado e ter perdido seus dons de guerreira. Sem lembrar de quem realmente é, ela fica hospedada no castelo de Donal, junto a seu povo, mãe e filha (a princesa Arianrod), mas a segurança é apenas uma ilusão e eles são atacados por uma criatura mágica, enviada pelos inimigos da protagonista (nada demais, só um mago poderoso e um demônio). Durante o ataque Donal é gravemente ferido, o que leva Marada e a jovem princesa a uma cruzada que as colocará diante dos inimigos e ao alcance de vários perigos.
Para quem gosta de RPG, como eu, ler esta revista resulta em uma satisfação dupla; uma boa história repleta de lutas e magia (semelhante a uma campanha de RPG) e uma arte lindíssima. Fiquei muito triste por terem publicado apenas este volume.



Marada surgiu nas páginas da revista Epic Illustrated # 10, em fevereiro de 1982 e depois ganhou uma graphic novel pela Marvel Comics. Apenas a Graphic Novel foi publicada aqui. A Titan Comics lançou uma edição com todas as histórias, artes restauradas, informações históricas, esketches e desenhos inéditos em 2012, se não me engano. Infelizmente não tenho esta edição, apenas a Graphic Novel de 1989.






Watch the Wall, my Darling

Jane Aiken Hodge

SINOPSE:

O título deste livro vem do poema  "A Smuggler's Song", de Rudyard Kipling:

Five and twenty ponies,
Trotting through the dark
Brandy for the Parson, 
'Baccy for the Clerk;
Laces for a lady; letters for a spy,
And watch the wall, my darling, while the Gentlemen go by! 


A carruagem, que percorria a estrada chuvosa ao longo do pântano na estrada de Londres, subitamente parou. Uma barricada bloqueava o caminho. Figuras sombrias os cercaram. Christina não teve tempo de gritar antes que fortes braços a prendessem. Uma mão cobriu sua boca. Ela mordeu com toda a força. Ela olhou para o mascarado alto e misterioso e um calafrio a percorreu. Um par de olhos castanhos a observavam como ela nunca havia sido observada antes antes...


COMENTÁRIOS:

Christina Tretton, moça jovem e corajosa que morava nos EUA, volta para a Inglaterra, para ficar com a família em Sussex, após a morte do pai, durante a época das guerras napoleônicas. Durante a viagem a carruagem onde a moça está é assaltada e logo que ela chega na casa da família já se vê envolta em intrigas e correndo perigo. 
O livro tem vários elementos góticos: Tretteign Grange, a casa ancestral sombria, que fica em Romney Marsh, perto da costa inglesa, antigamente uma abadia e atualmente repleta de histórias de fantasmas; os parentes que a protagonista não conhecia até prometer, no leito de morte do pai, visitar; contrabandistas; segredos do passado e por aí a fora.
Apesar da história se passar no século 19 a mocinha é independente demais; não que eu não tenha gostado, só não casou com a parte histórica. A história é previsível mas muito agradável de ler. 
Temos, além de Christina, seu avô ranzinza, a tia dócil e dois primos, um dos quais, Ross, logo a conquista... bom, na verdade ela tenta se manter emocionalmente fora do controle dele, mas acaba se apaixonando. Alias, os diálogos entre o casal principal são muito bons. E, para completar, eu acho o título deste livro incrível. Alguns títulos são marcantes e Watch the Wall, my Darling é (para mim) inesquecível. Recomendo.

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Bela capa.

Linda a arte desta capa.
Amei o destaque dado ao vestido da moça,
neste tom vivo de amarelo.

Mais uma versão linda.
A arte das capas nos anos 60/70
são fabulosas.

The Brides of Bellenmore

Anne Maybury

SINOPSE:

Jovem, bela, inocente - Elizabeth Bellenmore não tem motivos para suspeitar que alguém na casa de sua avó queira matá-la, mas mesmo assim um forte par de mãos a empurrou da mesma escada que causara a morte de duas outras pessoas. A quem estas mãos pertenceriam? A sua avó, que pensava que a honra era mais importante que a vida? Sua tia, cuja gentileza disfarçava uma vontade de ferro? Sua adorável prima Armorel, cujo ciúme beirava a insanidade? Seu primo James, cujas investidas ela rejeitara? Ou Mark, que ela amava, mas que vivia a sombra da violência? Alguém acreditava que Elizabeth era uma ameaça a Bellenmore. Este alguém estava preparando um novo acidente. Seria um deles, mais de um, ou todos?

COMENTÁRIOS:

Muitos anos atrás a jovem Elizabeth costumava visitar seus parentes na impressionante mansão Bellenmore, mas ela não se sentia inteiramente a vontade no lugar e nem com seus parentes, salvo o primo Mark, que, ao contrário do irmão (James) sempre a incluíra nas brincadeiras e tentara fazer com que ela se sentisse bem vinda.
Quando o atual trabalho da moça como governanta chega ao fim ela é convidada para visitar Bellenmore novamente. Sua tia a recebe com entusiasmo, a avó com indiferença, o primo James a recebe de forma calorosa e sua esposa, Armorel, com frieza. O filho dos dois, Kenny, é uma criança doente e paralítica e muito, muito chata! Alias, a forma com que os pais o tratam é irritante demais!
Desde a ultima visita da moça muitas coisas haviam mudado além da presença de Armorel e Kenny. Mark, o adorado primo, era suspeito de assassinar a própria esposa, além disso era chamado pela família de charlatão por fazer uma abordagem diferente em relação a certas doenças.
Mais uma histórinha gótica, só que sem saber usar bem os clichês deste estilo. A protagonista alega ser diferente da família, voluntariosa, forte, justa, mas não demora um segundo a condenar Mark e a suspeitar dele. Em certo momento ela atira algo ao chão... acredito que era para reforçar o quão voluntariosa podia ser... mas ela só me pareceu mal educada mesmo. 
Estou lendo os livros de Anne Maybury que encontrei em e-book, mas confesso que está sendo difícil. Até agora estou detestando cada um deles. Geralmente o incio é bom, mas as coisas desandam demais antes da metade. Além disso, Maybury consegue escrever algumas personagens muito antipáticas ou sem charme e empatia. Vejamos se no lote que encontrei consigo pelo menos uma historia que me agrade.

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Interessante.
A protagonista tem uma antipatia pelo lustre principal da casa, 
então ficou divertido vê-lo na capa.

Meu estilo de capa,
mas a roupa não é da época certa.

 
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