A Assombração da Casa da Colina

The Haunting of Hill House.


Shirley Jackson.


Publicada pela primeira vez em 1959.


Adaptado para o cinema em 1963 (ótimo filme) e 1999 (péssimo filme).


SINOPSE:


O livro conta a expedição organizada por um doutor chamado Montague, para comprovar a existência de eventos sobrenaturais em uma casa amaldiçoada, construída por um milionário excêntrico chamado Hugh Crane. Após muita insistência por parte de Montague, a atual dona da casa permite a expedição, desde que o futuro herdeiro (seu sobrinho Luke) faça parte dela.
Após diversas pesquisas, ele escolhe quatro pessoas com prováveis envolvimentos em eventos paranormais e, dentre elas, apenas duas realmente comparecem a Hill House:
Theodora, mas conhecida como Theo, que supostamente possui alguma percepção extra-sensorial e Eleanor Vance, uma solteirona que passou praticamente toda a sua juventude cuidando da mãe doente, a que agora vive com a irmã e o cunhado. Na infância de Eleanor, ocorreu um incidente onde choveram pedras durante vários dias sobre sua casa, o qual ela refuta calorosamente.
A casa é composta de portas que nunca permanecem abertas, salas que possuem ângulos totalmente estranhos, e uma criada que nunca permanece lá após o escurecer. Uma aura de mistérios e tragédias envolvem a casa. Pessoas se mataram, a esposa de Crane teve um acidente de cavalo no caminho para a sua primeira visita a casa, entre outras.
Existem 4 pessoas na expedição, mas o livro é focalizado em Eleanor Vance, uma solteirona completamente narcisista, de imaginação fértil e um poço de rancor e ódio reprimido. A casa começa a enviar sinais, que no início atingem a todos e depois tornam-se mais específicas e se direcionam a ela especificamente. Eleanor pensa suspeitar que a casa a quer muito próxima, e não vai deixá-la ir embora. O que a aterrorizava no início agora a atrai. Ou será tudo um produto da imaginação de Eleanor?





COMENTÁRIO:


A protagonista desta história chama-se Leonor Vance e desde os primeiros parágrafos percebemos que ela é um tipo peculiar de pessoa: fraca, neurótica, depressiva, insegura e rancorosa. Sua vida é vazia; sem amigos, sem divertimentos, sem nenhum momento de satisfação. Primeiro havia cuidado da mãe até esta morrer, depois passara a cuidar dos filhos mal educados de sua irmã, dormindo na sala da família. Exatamente por ter uma vida tão miserável, Eleanor fica eufórica ao ser convidada para passar o verão em uma casa supostamente assombrada. 
É aí que entra o Dr. Montague, que convidara um grupo de pessoas (todas envolvidas em acontecimentos paranormais) para passarem o verão em Hill House com intenção de realizar uma pesquisa na tal casa. Das pessoas convidadas por ele apenas Eleanor e Theodora aparecem no local, além de Lucas, futuro proprietário de Hill House. Estes são os personagens principais, que ao longo das páginas se aproximam e se tornam algo como amigos, ao longo dos dias e das experiências sobrenaturais vividas na casa (sem esquecer as participações arrepiantes da criada, que jamais ficava após o anoitecer)
Vou confessar a vocês que meus nervos ficavam como que esticados feito elástico, enquanto eu lia (li durante a noite de propósito). Da abertura do livro até o encerramento às vezes eu me pegava tensa, como medo de ler o que viria a seguir, como se eu estivesse na casa e como se visse e ouvisse o que eles viam e ouviam. O livro não cai em descrições do que há, mas sugere o que pode ser e isto, na minha opinião, é muito, muito mais assustador.
Acompanhamos Leonor em seu caminho pela libertação, criando fantasias sobre o que sua vida poderia ter sido e decidida a mudar sua história após sair de Hill House. Infelizmente a casa a absorve com seus terrores e a paranoia de Leonor se torna cada vez mais forte, tornando-a uma paródia do que ela já era. Em certos momentos cheguei a conclusão de que não havia mais o que ser feito por ela, afinal, o que a aguardava após sair daquele lugar?
Pois bem, apesar das coisas assustadoras que começam a acontecer com eles, Eleanor sente pela primeira vez em sua vida que pertence a algo, no caso, a Hill House. Não cheguei a conclusão se Eleanor foi quem motivou os acontecimentos sobrenaturais, meio como se alimentasse a casa, ou se ela mesma criara todo o horror devido a sua paranoia, mas a dúvida só engrandeceu esta leitura.
Os momentos de horror são alternados com momentos de pura calma, quase num tédio preguiçoso, mas isto é para desarmar você. Quando menos se espera vem algo que te arrepia até por dentro do estômago.
Eu confesso que vi o filme primeiro, nos áureos tempos que a TNT passava filmes antigos do melhor tipo. Fiquei olhando por sobre o ombro, mais consciente do que nunca aos sons da noite, hehehehehe. Anos depois, após muita procura, consegui encontrar o livro e tive sorte por consegui-lo em um sebo a preço de banana (o livro é bem caro nas lojas virtuais). O que posso dizer é que o filme captou a verdadeira essência do livro e que os dois se completam perfeitamente. Eu recomendo repetidas vezes, para quem gosta de um horror subjetivo, de usar a imaginação, de sentir calafrios com um suspense sobrenatural cheio de classe e que jamais esquecerá a abertura, tanto do livro quanto do filme:


" Nenhum organismo vivo pode existir com sanidade por longo tempo em condições de realidade absoluta; até as cotovias e os gafanhotos, pelo que alguns dizem, sonham. A casa da Colina nada sã, erguia-se solitária em frente de suas colinas, agasalhando a escuridão em suas entranhas; existia há oitenta anos e provavelmente existiria por mais outros oitenta. por dentro, as paredes continuavam eretas, os tijolos aderiam precisamente a seus vizinhos, os soalhos eram firmes e as portas se mantinham sensatamente fechadas; o silêncio cobria solidamente a madeira e a pedra da Casa da Colina, e o que por lá andasse, andava sozinho."

Eu sou absolutamente fascinada por este inicio, especialmente a parte "o que por lá andasse, andava sozinho". É interessante que muitos outros autores usaram esta obra de Jackson como inspiração. Posso citar Stephen King, no filme (com roteiro escrito por ele) Rose Red ( a chuva de pedras no telhado da casa da menina aconteceu com Eleanor, quando ela era criança, assim como a casa em si, que é uma entidade).

AQUI você pode ler uma resenha ótima sobre o livro ( no blog Além da Imaginação).

AQUI você pode ler uma resenha ótima sobre o filme de 1963 (esqueça o de 1999).

Esta é a capa do meu exemplar. Uma pena que ela é muito feia :-)

Apesar da caveira ao fundo, que eu achei tosca, a moça subindo a escada segurando uma vela e cercada pela escuridão ficou perfeita :-)

Bela capa. Parece capa de Pocket, mas eu gostei.

Nada a ver com o local onde se passa a história.

Eu não compraria um livro com esta capa sem saber que a história seria perfeita.

Não, não e não. Péssima.

Bem, o que vocês acharam? Este tipo de capa impessoal me repele.

Capa feita com captura de cena do filme de 1966. Theo a esquerda e Eleanor a direita :-) Como vocês podem ver, elas estão apavoradas e eu, neste momento, também estava.

Esta é a bela Hill House, a casa que parecia observar as pessoas que dela se aproximavam e cujas portas jamais ficavam fechadas. Acho que vou reler o livro pela milionésima vez :-D

Areias Movediças

The Waiting Sands.


Susan Howatch.


SINOPSE:


Isolados numa propiedade rural, limitados pelo mar e por penhascos escarpados de um lado e por areias movediças de outro, seis presonagens se observavam num estranho jogo de gato-e -rato em que todos são inimigos em potencial, amigos são inimigos, provaveis vitimas agressores e onde o amor, a obsessâo, o pavor e o odio estão lado a lado.


COMENTÁRIO:


Apesar da história começar sendo narrada pela personagem Rachel, alguns dos outros personagens tem direito a passagens com seus pensamentos, como se trocássemos de protagonista ao trocar o "narrador". A personagem que move toda a trama é Décima, ex-amiga de escola de Rachel.
Décima fora criada por sua mãe, indo de um país para outro, acompanhando a promiscuidade da mulher até esta morrer e o pai levá-la para sua propriedade na Escócia.
Durante o período que ficou em Genebra, interna em uma escola para moças, Décima e Rachel se conheceram e se tornaram amigas, apesar de serem totalmente diferentes, tantos fisicamente quanto em caráter.
Foi através de Rachel, num encontro duplo bolado por Rohan (amigo de infância de Rachel e primo de Charles) que Décima conheceu Charles, um professor de Oxford e autor célebre, com quem veio a se casar alguns meses depois. A maior parte da história do livro se passa cerca de dois anos depois deste casamento.
Décima manda a Rachel uma carta, convidando-a para se hospedar em sua casa na Escócia, para que pudesse participar do seu jantar de aniversário de 21 anos. Após sua chegada Rachel fica sabendo por Décima que esta teme por sua vida, pois se morresse antes de completar 21 anos seu marido herdaria tudo e ela tinha quase certeza de que ele pretendia matá-la.
Temos então as opiniões de cada uma das pessoas desta casa sobre Décima e seu casamento. Todas afirmam que Décima é uma descarada que flertava com todos os homens que podia, humilhando o marido e que era fria feito um bloco de gelo.
Rachel se apaixona de cara por Daniel Carey, ex-aluno de Charles e que está hospedado com a família em companhia de sua irmã, Rebecca. Daniel havia tentado se tornar amante de Décima, mas mudara de ideia ao perceber que ela desejava apenas usá-lo. Enquanto isso sua irmã se tornara amante de Charles. Além destes personagens temos Rohan, o primo que estava sempre passando as férias com o casal e que era apaixonado por Décima desde que a conhecera. Resumindo, todos os homens queriam Décima, que era uma vaca com todas as letras maiúsculas. Ela havia sido amiga de Rachel na escola e, depois de casar, se quer tornara a entrar em contato com a moça, exceto quando necessitara dela. Além disso ela queria todos os homens aos seus pés, mas não se envolvia fisicamente com eles porque era fria... nem o marido podia se aproximar dela. Décima só amava Décima.
Bem, a véspera do aniversário da bruxa chega, os convidados chegam e ela desaparece com a lancha em companhia de Rohan (até este ponto muitas brigas e diálogos agressivos tiveram lugar entre todos os personagens, sugestões foram feitas, conversas escutadas por detrás de portas e por aí afora, com a pobre Rachel sem saber em quem acreditar).
Os convidados estão todos a mesa quando Décima e Rhoan voltam totalmente bêbados e provocam uma cena, humilhando Charles e até mesmo Rachel. A esta altura eu mesma queria matar esta mulher ruim!!!! Pois bem, Rachel coloca Rohan na cama, vai ao seu quarto, passa pelo quarto de Décima para saber se ela está bem (mesmo depois que a bruxa-vaca a humilhou porque estava ofendida por Daniel ter preferido a "amiga" a ela) a escuta falando com alguém (um homem) desce e encontra Charles morto. 
Não vou entrar em muitos detalhes, mas certas coisas acontecem e segredos surgem numa espécie de pacto, especialmente após encontrarem o corpo de Décima, que havia sido jogada pela janela de seu quarto e morrera na queda. Tudo isto se passa até um pouco além da metade do livro, na primeira parte. A segunda parte se trata do que aconteceu aos personagens nos cinco anos seguinte (uma descrição superficial) e o retorno a Roshven (propriedade de Décima e onde os crimes haviam ocorrido), com a solução do duplo assassinato, assim como a solução do romance.
Não é um livro excepcional, mas é divertido. Ele prende a atenção e provoca curiosidade. Décima é uma peste, que de cara parece boazinha, mas que aos poucos vai se mostrado como realmente é através dos olhos dos outros. Rachel, a protagonista, é boazinha demais. Se ela fosse decidida (pelo menos no que diz respeito a não levar desaforo para casa) eu teria gostado mais. Rebecca é uma esnobe que se acha melhor por ter conhecimento literário, filosófico, etc. Charles é um egocêntrico muito do convencido pelos mesmos motivos que Rebecca, Daniel é um arrogante e convencido que, na casa do antigo professor (que um dia respeitara) pretende se tornar amante da esposa do homem... não tenho como respeitar um cara destes...sério. Por ultimo Rohan, um chato total. Eu sei que os personagens não inspiram simpatia, mas eu fiquei curiosa com o que aconteceria a eles :-)

Está é a capa do meu exemplar. Apesar de gostar da imagem, eu acharia mais bonito se as cores fossem mais vivas. Toda esta variação de verdes e azuis ficou monótono. Nem o cabelo da moça na capa se destacou. A propósito, a mocinha tem cabelos castanhos e Décima tem cabelos negros. Nada de ruivas neste livro.

Variação da minha capa, só que a versão em inglês.

Não sei quem é esta mocinha loira e de camisola, mas a capa ficou realmente bonita, apesar de não ter nada a ver com a história :-)

Boa capa. Me remete ao livro, de verdade. A mocinha é bonita e morena, mais ou menso como imaginei Rachel :-)

A paisagem é bem a descrita no livro, só a mocinha que está vestida de forma estranha. Este não é um livro de época, a história se passa quando foi escrito, na década de sessenta.

Como eu disse antes... sem ruivas nesta história e todos usam gola alta porque faz muito frio.

Sete Lágrimas para Apolo

Seven Tears for Apolo.


Phyllis A. Whitney.


COMENTÁRIO:

Em Sete Lágrimas para Apolo, a protagonista, Dorcas Brandt, na esperança de fugir dos estranhos incidentes que a atormentam desde a morte de seu misterioso e violento marido Gino (ela crê estar sendo perseguida pelos homens com quem o marido mantinha negócios ilícitos envolvendo objetos de arte) viaja para a ilha de Rhodes com sua pequena filha, a "madrasta" de Gino e um conhecido desta. Para pavor de Dorcas a perseguição continua em Rhodes e de repente ela se vê envolvida em algo muito mais complicado do que esperava.
Bem, este é um dos romances menos conhecidos de Whitney e um dos raros em que a história se passa fora das Américas. Foi difícil para mim não compará-lo com os muitos livros de Mary Stewart que também se passam na Grécia e que são fantásticos, tanto no desenvolvimento da trama quanto na ambientação. Whitney não consegue se sair bem em nenhum destes quesitos.
O enredo de Sete Lágrimas é fraco e a personagem principal é tão depressiva e insegura que se torna irritante. Eu entendo que ela é uma mulher frágil tentando se recuperar de um casamento abusivo, mas não consegui sentir muita empatia por ela, além disso, até o fim do livro não compreendi porque uma mulher como ela se casou com alguém como Gino.
Meu maior problema com a história, no entanto, diz respeito a relação de Dorcas com Fernanda Ferrar, a pessoa que ocupara o lugar de mãe na vida de Gino. Fernanda me deixou muito irritada com a sua convicção de que Gino era um anjo perfeito, marido amoroso e que Dorcas era uma pessoa desequilibrada emocionalmente e psicologicamente.
Fernanda supervisionava a vida da filha de Dorcas com Gino como se fosse sua avó, passando por cima das decisões de Dorcas, que na maioria das vezes agradecia por este cuidado e não revelava a Fernanda o terror que fora seu casamento. O que acaba por acontecer é uma constante batalha de vontades geralmente ganhas por Fernanda. Dorcas sempre acaba por voltar atrás acatando as decisões alheias, alegando para si mesma que a pessoa em questão tinha bons motivos para dizer ou fazer o que fazia, que ela é quem estava errada, que ela deveria repensar tudo... minha nossa, isso me deixou muito irritada. Páginas e páginas com esta mulher realmente incapaz de fazer algo por si mesma sem mudar de ideia porque os outros assim desejavam, especialmente Fernanda. Dorcas não é uma mulher, é uma ratazana!
Difícil de entender também é porque Dorcas acreditou que Rhodes seria um lugar seguro, uma vez que era a terra de origem de seu falecido marido e onde ela suspeitava que ele mantinha negócios. Nem se quer ela tenta descobrir em que o marido estava envolvido, na esperança de resolver seus problemas, obcecada apenas com a ideia de encontrar a esposa do melhor amigo de seu pai, que tentara ajudá-la a fugir de Gino mas que fora atropelado e morrera (que dúvida que Gino fora quem atropelara o pobre homem). Depois da morte do marido a mulher se fora para Rhodes.
Sobre o mocinho, ele aparece pouco e não é realmente importante para o desenvolvimento da trama. Repetidas vezes desconfia das palavras de Dorcas e não acredita que ela esteja sendo perseguida ou que corra perigo. Não é possível simpatizar muito com alguém que não apoia a mulher por quem diz estar apaixonado. Bem, talvez se ele tivesse tido mais cenas no livro teria sido mais fácil simpatizar com ele ou até mesmo sentir algo por ele que não indiferença.
Sete Lágrimas para Apolo tem uma trama lenta, detendo-se em descrever o estado psicológico da protagonista e sem envolver na parte descritiva (você não sente que está no lugar, infelizmente) e o romance é mais do que morno; o casal de protagonistas carece de charme e interesse.
Sou uma fã de Whitney, embora confesse que alguns de seus livros me frustraram; este Sete Lágrimas para Apolo é um deles, mas mesmo assim recomendo. É uma literatura mais do que interessante se comparada com o que temos visto a venda por aí.

A capa fecha com a história e até que é interessante. Talvez fosse mais atraente se não tivesse ficado tão vermelha. O problema é que não consigo lembrar a cor dos cabelos da mocinha com certeza. Se não me engano ela era loira mesmo.

Eu amo esta capa. Acho a moça apoiada na coluna tão interessante, embora a coluna esteja inserida na capa como se fosse uma colagem. Este artista fez capas muito bonitas e eu felizmente tenho algumas delas :-)

Nada a ver. Está mais para capa de livro da Daoma Winston. Muito femme fatale esta mulher.

Bela capa, embora não muito criativa. Prefiro sempre a dama em perigo na frente do livro :-)

Ecos do passado

Daphne Clair.


SINOPSE:


"Faça o favor de sumir da minha frente!", disse Ric Burnett rudemente e Glenna teve de ir embora. Conseguiu um emprego na Nova Zelândia, cercou-se de novos amigos, lutou contra as lembranças daquele amor impossível. Um amor que surgiu quando eles se conheceram numa praia francesa e se tornou mais forte cada dia que Glenna passou ao lado de Ric, no hospital, depois do terrível acidente que quase o deixou paralítico. Agora, oito anos depois, Ric surgia novamente à sua frente, fazendo vibrar em seu coração um eco do passado... Ainda bem que ela tinha esquecido aquele amor! Mas... será que tinha esquecido mesmo?


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Dúvida que Atormenta

Daphne Clair.


SINOPSE:


Sim, Thad duvidava da fidelidade de Vanessa. Por que? Será que ele estava apenas inseguro depois de tantos meses nos hospital por causa daquele acidente de carro? Impossível. Vanessa repetia para si mesma. Ele a amava! Mas os olhos úmidos dele revelavam ódio, seu rosto cansado,suas olheiras era a marca sofrida de um homem atormentado. Então, um dia ele passou a humilhá-la abertamente: - As vezes eu tenho vontade de matá-la - disse - Por que você não passa de uma vagabunda louca por sexo, não é? - O mundo de Vanessa ruiu. O que ela havia feito? E , por mais que o amasse, como suportar tanta maldade?


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Violência e Paixão

Clare Lavenham.


SINOPSE:


Abalada com a separação de seus pais, a enfermeira Sharon aceitou de bom grado ser transferida para um hospital à beira-mar, uma filial do que ela trabalhava em Londres. Mas, quando estava a caminho, colidiu com um carro esporte vermelho. O dono do carro era um bonitão que a tratou com o maior desprezo por ela dirigir mal. Sharon ficou arrasada e achou que isso já era um mau começo. Mas nunca poderia imaginar que aquele homem tão violento era o médico-chefe da enfermaria onde ela iria trabalhar! E que aquele pequeno incidente marcaria profundamente o seu destino!


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Eu te amei em segredo

Clare Lavenham.


SINOPSE:


Foi mesmo antipatia à primeira vista: o dr. Albert Fairfield era arrogante demais para o gosto de Lisa Mitchell. Mas, como ele havia sido escolhido para seu galã, na peça de teatro montada no hospital, os dois fizeram algumas cenas de beijos... e Lisa se apaixonou perdidamente pelo orgulhoso médico! Albert parecia corresponder a esse amor, mas escondia de todos aquele romance. Especialmente de Vanessa, a chefe das enfermeiras, que vivia humilhando Lisa. Que estranho segredo havia entre eles, que impedia a felicidade de Lisa? 


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Verão Vermelho

Charlotte Lamb.


SINOPSE:


Quantas lágrimas derramadas à toa, durante um ano inteiro, tentando esquecer Nick! Quantas noites maldormidas, o corpo febril rolando pela cama vazia, ansiando pelo calor de Nick, pelo amor que eles faziam com tanto ardor... Não, agora Claire não podia mais ceder. Embora ainda vibrasse de paixão, embora todos os seus instintos a atirassem para os braços dele, Claire precisava resistir. Porque Nick Waring não pertencia a ela, mas àquele trabalho perigoso que o arrastava para longe. E a ela restaria apenas a tortura de, noite após noite, esperar que o trouxessem morto para casa!


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Um Marido Para laura

Charlotte Lamb.


SINOPSE:


Foi uma surpresa para Laura saber que seu pai, a quem considerava morto, vivia numa remota região da África. Contrariando a todos, inclusive Oliver, seu noivo, ela empreendeu longa e perigosa jornada, indo ao encontro não somente do pai, mas também de tremendas confusões. Uma delas foi a guerra civil em Mamea. A outra foi Greg Thornton, homem extremamente fascinante, com quem precisou se casar para fugir da guerra e voltar a Londres. Aquele casamento, porém, tinha validade ou fora uma farsa? E como podia Laura encarar seu noivo se, ao menos no papel, era esposa de Greg Thornton? Era uma situação insustentável e ela não sabia o que fazer!


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Tarde Demais para Amar

Charlotte Lamb.


SINOPSE:


Um fim de semana no campo, uma piscina, um homem fascinante ao seu lado. O que mais Judith poderia querer da vida? Luke Doulton, um conhecido empresário de Londres, jurou conquistá-la de qualquer maneira.
Ela, porém, fechava os olhos, para não contemplar nem mais um minuto aquele homem que tanto desejava, mas que nunca poderia possuir. Porque Luke nada mais era do que o noivo de sua amiga, a linda e exuberante Bárbara!



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Suki, a Rainha do Rock

Charlotte Lamb.


SINOPSE:


O delírio explodia na plateia quando Suki Black cantava, linda, sensual, os olhos fuzi-lantes de paixão, o corpo jovem acompanhando o ritmo frenético de suas músicas vibrantes. Os fãs morriam por Suki, a bem-amada, a mulher que todos queriam beijar, amar loucamente. Esses momentos de delírio, porém:, eram breves: acabado o show, a rainha do rock caía na dura realidade, feita de traições e falsidade de gente que só desejava seu corpo e seu dinheiro!Suki tinha medo da realidade, medo de ser enganada e viver na solidão, sem amigos verdadeiros e, pior do que tudo, sem o homem que ela adorava e que sempre a olhaify com desejo, nunca com amor...


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Sob o Domínio da Paixão

Charlotte Lamb.


SINOPSE:


Laura estava confusa.Pensava em Tom com emoção; como num sonho, visualizava seus cabelos negros e os olhos calmos, ternos. Sabia que o amor que sentia por ele era puro e profundo, firme como aço.Mas pensava também nas sensações que o beijo de Randal Mercier despertara nela.Tinha sido como uma tempestade se desencadeando em seu íntimo,arrancando-a do porto seguro em que vivera até então, jogando-a de um lado para o outro como uma folha ao vento. Ela havia cedido,fraca e dócil, mesmo sabendo que aquele homem cruel e prepotente só queria seu corpo. Atormentada, perguntava-se que tipo de mulher era, dividida entre o amor de Tom e o êxtase febril que Randal provocava nela!


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Relação Incestuosa

Charlotte Lamb.


SINOPSE:


Sentada no parque, sozinha e sem esperança, Cléa implorava ao vento que varria as folhas para cai regar também a sua tristeza. Aquele outono inglês estava matando o seu coração. Torturada, tinha deixado o sol e o calor da Grécia, levando na bagagem uma vida terrível: seria verdade que o austero Kerastcri, o seu padrasto adorado, nutria por ela uma paixão incestuosa? Fugira para Londres para esquecer e recomeçar nova vida, mas tinha encontrado uma tristeza ainda mais dolorosa: Ben Winter, aquele grego que ela amava perdidamente, o homem que tinha dado sabor e sentido a sua vida era um egoísta! Ele a queria apenas como um objeto de prazer.


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Primeira Noite de Amor

Charlotte Lamb.


SINOPSE:


Olhos fechados, respiração alterada, medo percorrendo seu corpo jovem... ReaçÕes que acompanhavam os pensamentos de Natasha. O sentimento que perturbava seu coração era a lembrança daquela noite com Lee Farrell, um desconhecido fascinante que havia entrado em sua vida por acaso. Uma noite doce e louca, cheia de beijos, carícias... Sua primeira noite de amor! Natasha não podia esquecer Lee... Não só porque depois daquela noite ela se transformou numa mulher adulta, mas porque estava grávida! Grávida de Lee Farrell, um homem sem alma, sem coração, um conquistador irresponsável, que a via apenas como uma alegre aventura!


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A Lenda da Sétima Virgem

The Legend of the Seventh Virgin.


Victoria Holt.








SINOPSE:





Segundo a lenda, seis noviças que viviam em um convento na Cornualha quebraram seus


 votos e, após saírem expulsas do convento, foram transformadas em pedra ao dançarem


 sob o luar. A sétima virgem, uma freira,  enfrentou um destino diferente: foi emparedada


 viva. Séculos mais tarde, quando o convento já era de propriedade da rica família


 St. Larnston, o destino mudou a vida de outra virgem.


Kerensa Carlee era apenas uma das meninas pobres do povoado, mas ela possuía grande


 ambição e beleza - e ela sabia como usá-los. Após começar a trilhar seu caminho,


 concretizando suas ambições pouco a pouco, ela vai trabalhar como criada na mansão


 onde a sétima virgem havia sido emparedada e dá inicio a sua jornada de sedução, 


trazendo loucura e tristeza aquela casa, seus moradores e todos que a cercam.




COMENTÁRIO:




Já li muitos livros de Victoria Holt e este foi um dos que mais desgostei. O clima gótico está


 lá, mas é apenas isto: clima. Nada realmente acontece além das maquinações da 


protagonista e relata sua vida desde os doze anos, voltando um pouco no tempo para 


relatar o que lhe havia acontecido antes de chegar a Cornualha, onde vivia com a avó e o 


irmão. Holt tem o hábito de relatar as vidas de suas protagonistas desde a infância, mas 


geralmente é um processo muito agradável de ler, já que favorece a inteiração com os 


personagens e ela não se prende a narração ano a ano, mas sim de fatos importantes para 


o desenvolvimento da trama. O que muito me desgostou neste livro e, ao mesmo tempo o 


tornou interessante, foi a  protagonista; ela é exatamente o tipo de personagem que 


normalmente faz o papel de vilã nos livros de Holt: egoísta, arrogante, fria e calculista e 


assim por diante. E o mais interessante ainda é que tem por amiga a moça que 


normalmente faz o papel de protagonista de Holt, a jovem forte, romântica, decidida, justa 


e assim por diante. Na maior parte dos livros de Holt sempre temos duas mulheres 


importantes na trama, a mocinha e alguém importante para ela que na verdade lhe deseja 


o mal ou lhe fara o mal por consequência de seus atos egoístas. Aqui Kerenza é a 


protagonista, mas é exatamente como as amigas, irmãs, etc que traem a protagonista 


comum e Mellyora é a sua amiga forte e bondosa, que é traída e usada e que normalmente 


faz o papel de protagonista.




SOBRE A TRAMA (Com Spoiler):




Kerenza é uma garota de doze anos que mora em uma casinha de sapé com o irmão mais 


novo e a avó. Sua mãe havia morrido anos atrás e seu pai, pescador, certo dia saíra para o


 mar e não voltara. Kerenza então pegara o irmão e o levara consigo numa longa viagem a


 pé até a casa da avó, numa cidade mineira da Cornualha. A menina era orgulhosa e 


arrogante e extremamente ambiciosa. Odiava e invejava a todos os que tinham mais que 


ela e tinha planos de grandeza para si e para o irmão. Logo no inicio do livro ela invade a 


propriedade dos St. Larnston para espiar o local onde haviam encontrado os ossos de uma 


mulher, confirmando em parte a teoria das 7 virgens. É daí que conhecemos personagens


 que vão ser muito importantes ao longo dos anos: Justin e John St. Larnston (o filho mais


 velho e o mais novo da família da Larnston), Kim (filho de um militar e colega de Justin 


na universidade) e Mellyora (a filha do reverendo). É triste, de inicio, acompanhar 


Kerenza em seu ódio, especialmente por Mellyora, porque esta tem belas roupas, sapatos e 


comida em casa. Sua descrição da moça como uma tola de cabelos loiros e olhos azuis vem 


por terra com o tempo. Mellyora é uma pessoa de vontade firme e bom coração. Numa 


virada de acontecimentos as duas se tornam próximas e íntimas e isso é mais trágico ainda. 


A filha do reverendo é apaixonada a muito tempo por Justin, mas era mais jovem que o


 rapaz (quase uma criança) e então ele se casa com a ultima filha de uma rica família com


 um vasto histórico de loucura. Kerenza, vivendo na casa do pastor, de criada passa a


 acompanhante de Mellyora, com quem aprende a ler e escrever e então passa a ter aulas 


com a professora da amiga. De menina sem sapatos a moça bela e estudada, cheia de classe 


de forma que, se não lhe conhecessem a história, jamais suspeitariam de suas origens. 


Então, o que Kerenza faz? Ela trai repetidas vezes a amiga que mudou sua vida para 


melhor e sempre  apoiou e protegeu. Casa-se com o irmão mais novo dos Larnston após 


muito trabalho (ele era uma pessoa desprezível, mulherengo, maldoso, arrogante, etc), 


fica grávida e passa a cuidar para que Justin jamais tenha filhos com a esposa, Judith e 


também que jamais a abandone por Mellyora porque apenas seu filho poderia herdar a 


propriedade e as terras da família. É repugnante sua inveja cada vez mais crescente e todos 


os demais sentimentos que lhe vão no coração. Casada com um homem que detesta, 


cobiçando tudo o que não lhe pertence, ela vai contribuindo para a tristeza de algumas 


pessoas, o que me fez detestá-la cada vez mais ( de certa forma ajudou na decadência de 


Judith, esposa de Justin, depois da morte da mulher ocultou fatos que impediriam que o 


povo suspeitasse de Justin ter matado a esposa e com isso conseguiu separar de vez a 


amiga dele; Justin partiu e jamais voltou a sua casa). O final foi perfeito, na minha opinião. 


Eu percebi logo de cara o que aconteceria e não me enganei. Depois de tudo o que havia 


feito, Kerenza ainda acalentava o desejo de casar-se com Kim, que quando jovem salvara 


seu irmão da morte. O marido de kerenza morre (aí há uma história interessante que 


deveria ter sido mais explorada) e ela sente-se realizada, pois poderia ficar com Kim e com 


a propriedade mas.... o marido dela havia dissipado a fortuna da família com jogo e ela se 


viu obrigada a vender a casa para Kim... só que tudo ficaria bem, uma vez que eles se 


amavam e casariam. Acontece que Kim nunca amou Kerenza, hahahaha. Ele amava 


Mellyora, então, comprou a propriedade para ajudar Kerenza e o filho e casou com 


Mellyora, que acabou sendo a senhora da casa que Kerenza tanto desejara. Castigo divino. 


Eu gostei muito desta parte. Mellyora foi finalmente feliz e Kerenza ficou sem seu amor. 


Eu resumi bastante a história. Muita coisa acontece e ao ler você se vê realmente 


participando das vidas daquelas pessoas. Gostei de Mellyora e fiquei triste por não poder 


acompanhar os pensamentos dela, a sua história por completo, ao invés da maldosa 


Kerenza. De longe é um dos piores livros de Victoria Holt que já tive nas mãos, mas, como 


sou fã dela, foi uma boa experiência, mesmo que só por ver a outra face de uma história, 


com a malvada sendo protagonista :-)


Gosto do artista que fez esta capa. Ele fez várias para livros de Phyllis Whitney e Mary Stewart. Tem um não sei que de charmoso nelas :-)

Não gostei desta capa. A mulher é loira, enquanto Kerenza tem cabelos tão negros que parecem azuis e achei a roupa e o cenário muito feios.

Apesar de gostar deste artista não entendo porque colocaram uma capa com uma mulher loira visivelmente usando roupas da década de 70.

Achei esta capa feia, apesar da mocinha estar vestindo a roupa correta segundo descrição do livro e o cenário ser interessante. Acho que o que mais me desagrada é o vestido dela ser branco, assim como as cortinas.

Oquei... mais uma mocinha loira e não de cabelos negros e com roupas que me parecem dos anos sessenta. Gosto deste artista, mas a capa não fecha com a história.

Minha capa favorita. Roupas corretas, casal com características físicas de acordo com a história. O detalhe vencedor foi o pente e a mantilha que a moça usa e que são descritas várias vezes no livro. Esta artista faz capas fabulosas e sempre e acordo com a história.
 
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