Odd Thomas Livro 1

1º Livro da Série Odd Thomas

Dean Koontz

Sinopse:

Odd Thomas, um jovem cozinheiro de uma cidadezinha californiana, vê e ajuda os mortos da melhor forma que pode. Um dia, Odd se sobressalta ao ver um estranho sentado ao balcão do restaurante onde trabalha – ele está cercado de bodachs, entidades que só se mostram quando algum desastre de proporções gigantescas está para acontecer. Na casa do suspeito, ele encontra um arquivo sobre os piores assassinos da história e um portal para os bodachs – indícios suficientes para Odd temer um assassinato em massa. Com a ajuda de um grupo de amigos, ele se lançará em uma corrida contra o tempo para salvar os habitantes da cidade.

Comentários:

Odd Thomas é um jovem cozinheiro que pode ver os mortos. Ele mora em uma cidadezinha no deserto, tem a mesma namorada desde a infância, é querido pela maioria das pessoas na cidade e ajuda o simpático xerife a resolver  alguns crimes; às vezes eles até conseguem evitar que um crime seja cometido.
Certo dia um homem misterioso surge na cidade. Ele compra grandes quantidade de sorvete, tem várias reportagens sobre os piores assassinos do mundo e é seguido por Bodachs . Odd precisa descobrir quem é este homem antes que algo terrível aconteça. A unica pista que o rapaz tem é que algo vai acontecer dia 15 e ele está no dia 14. Em menos de 24 horas Pico Mundo vai passar por algum tipo de desastre.
Este não foi um dos livros de Koontz que me fisgaram. Geralmente eu amo ou odeio o que ele escreve, mas Odd ficou no meio do caminho. A história não é ruim, só que seu desenvolvimento foi fraco. Não me importei com os personagens e se eles conseguiriam ou não impedir o desastre; se eles sobreviveriam ou não. Os vilões foram fáceis de descobrir, a solução foi meio as pressas e anti-climática.
Recomendo para quem gosta do autor, para quem gosta de um livro sobrenatural de fácil leitura, mas não para quem quer ler algo mais profundo, intrincado e que marque. Claro, esta é minha opinião e pode ser que outra pessoa leia e ache fantástico :-)

Capa da edição nacional
Simples e legal.
Boa parte das capas dos livros do Koontz são neste estilo.


OBS:

Fizeram um filme baseado neste primeiro livro da série. Eu assisti e achei bem parecido. Bonzinho para passar o tempo (curiosidade: o protagonista é o ator que faz o papel de ChekovAnton Yeltchin - em Jornada nas Estrelas). 
No blog Shock Till You Drop vocês podem ler um review do filme.




O Pessegueiro

The Peach Keeper

Sarah Addison Allen


SINOPSE:

Willa Jackson vem de uma antiga família que ficou arruinada gerações antes. A mansão Blue Ridge Madam, construída pelo bisavô de Willa durante a época áurea de Walls of Water, e outrora a mais grandiosa casa da cidade, foi durante anos um monumento solitário à infelicidade e ao escândalo. Mas Willa soube há pouco que uma antiga colega de escola – a elegante Paxton Osgood – da abastada família Osgood, restaurou a Blue Ridge Madam e a devolveu à sua antiga glória, tencionando transformá-la numa elegante pousada. Talvez, por fim, o passado possa ser deixado para trás enquanto algo novo e maravilhoso se ergue das suas cinzas. Mas o que se ergue, afinal, é um esqueleto, encontrado sob o solitário pessegueiro da propriedade, que com certeza irá fazer surgir coisas terríveis. Pois os ossos, pertencentes ao carismático vendedor ambulante Tucker Devlin, que exerceu os seus encantos sombrios em Walls of Water setenta e cinco anos antes, não são tudo o que está escondido longe da vista e do coração. Surgem igualmente segredos há muito guardados, aparentemente anunciados por uma súbita onda de estranhos acontecimentos em toda a cidade.

COMENTÁRIOS:

Willa Jackson havia voltado a morar em sua cidade natal na Carolina do Norte - Walls of Water - há cerca de oito anos, após a morte de seu pai. Apesar de sua natureza inconsequente, Willa decide se assentar e ser a filha dócil que seu pai sempre havia desejado, mesmo após a morte dele. Para tanto ela abriu uma loja de produtos esportivos orgânicos e passou a viver de forma comportada e segura.
Willa visitava a avó uma vez por semana no lar para idosos onde estava internada, mesmo que Georgie (a avó) não a reconhecesse. A avó ficara com ela até não ser mais possível mantê-la em segurança sem frequente suporte médico, por isso, a contragosto Willa a internara. Neste mesmo lar vivia a avó da outra protagonista, Paxton.
De vez em quando a moça ia até a Blue Ridge Madam, antiga casa de sua família, e lá ficava pensando no que poderia ter sido de sua vida se a família não houvesse perdido quase tudo na época em que sua avó era jovem.
Paxton Osgood, filha de família rica e nova dona da Blue Ridge Madam estava determinada a restaurar a casa e inaugurá-la com um baile organizado pela Associação Feminina da cidade. Sua intenção era resgatar o passado de sua avó e da avó de Willa, as únicas ainda vivas da época em que a mansão era habitada. Mas parece que algo ou alguém deseja impedir este baile e coisas estranhas começam a acontecer.
O irmão gêmeo de Paxton, Colin, retorna a Walls of Water para cuidar da restauração do jardim da mansão, enquanto ela, além dos problemas com a mãe e com a Associação Feminina também está apaixonada pelo amigo, Sebastian Rogers (que havia retornado a cidade a alguns meses) e que, desde o colégio, ela sabe que é gay.
Enquanto Paxton tenta sufocar seu amor por Sebastian, Colin começa a fazer uma campanha cerrada atrás de Willa, de quem ele lembrava como a garota mais espirituosa e livre na época do colégio (por sinal ela havia sido expulsa do colégio por conta das suas "brincadeiras").
Eu li este livro bem rápido porque ele me conquistou. Achei meigo e doce e muito gostoso. Gostei de todos os personagens, em especial dos dois casais principais. A autora construiu o quarteto com qualidades e defeitos bem fortes e diferenciados e eles criaram vida facilmente diante dos meus olhos.
O Pessegueiro é um livro delicado sobre amizade, amor e sobre o medo de viver e enfrentar o desconhecido. Altamente recomendado para quem gosta de ler com um sorriso nos lábios.





O Último Passageiro

Manel Loureiro

SINOPSE:

Agosto de 1939. Um enorme transatlântico chamado Valkirie aparece vazio e à deriva no Oceano Atlântico. Um velho navio cargueiro o encontra e decide rebocá-lo até o porto, mas não sem antes descobrir que nele há um bebê de poucos meses... e algo mais que ninguém é capaz de identificar. Por volta de setenta anos depois, um estranho homem de negócios decide restaurar o misterioso transatlântico e repetir, passo a passo, a última viagem do Valkirie. A bordo, presa em uma realidade angustiante, a jornalista Kate Kilroy busca uma boa história para contar. Mas acabará descobrindo que somente sua inteligência e sua capacidade de amar podem evitar que o transatlântico pague novamente um preço sinistro durante o percurso. Inquietante. Enigmático. Viciante. Bem-vindo ao Valkirie. Você não poderá desembarcar…mesmo se quiser. 


COMENTÁRIOS:

Ao ler a sinopse deste livro em alguns blogs eu fiquei bem curiosa e procurei pelo e-book para tirar a dúvida. Li a história em dois dias. Quando comecei a leitura fiquei encantada com a história. Me despertou a curiosidade, fiquei nervosa e até senti temor pelos personagens. Realmente, a parte do cargueiro e seus integrantes encontrando o Valkirie e o abordando é fantástica. A história era boa, os personagens, o mistério... até a parte em que a protagonista começa a investigar o paradeiro do Valkirie e, juntamente com o grupo de cientistas e mercenários e o dono do navio embarcam estava bom. Daí desandou feio!
De repente eu parecia estar "vendo" uma versão pobre do filme Navio Fantasma. Clichês em cima de clichês não seriam um problema, se não fossem os absurdos e cenas totalmente sem nexo e necessidade. Uma mistureba de conspiração nazista, agentes sabotadores, maldições, assombrações e sexo entre humanos e fantasmas. As cenas de sexo foram absurdas e descaradamente colocadas lá porque virou moda ter erotismo em livro.
Para completar começa a haver viagens no tempo, do presente para a véspera do dia em que o Valkirie ficou a deriva sem nenhum passageiro a bordo. Junte a tudo isso alucinações, viagens astrais, sonhos premonitórios... afe... o samba do crioulo doido.
Para completar o final foi algo que eu definiria como PATÉTICO!!!!


CONTÉM SPOILERS

Como eu já disse, a parte inicial foi muito boa, mas daí há um salto temporal e começamos a acompanhar a chorosa protagonista, que havia perdido o marido em um acidente de carro a pouco. Para ocupar o tempo sua chefe lhe entrega a reportagem que o falecido marido estava fazendo, sobre o navio alemão Valkirie, famoso por ter sido encontrado 70 anos atrás com apenas um bebê judeu no salão de festas. todos os demais passageiros haviam desaparecido, mas os botes salva vidas não haviam sido usados e a comida estava servida nas mesas e ainda quente.
Mal a protagonista começa a investigar o paradeiro do navio tentam matá-la... mesmo assim ela não pensa que seu marido, morto por atropelamento, poderia ter sido assassinado. Eu pensei nisto de cara, mas esta possibilidade não foi explorada no livro.
Pois bem, ela descobre  que o bebê encontrado no Valkirie, agora com 70 anos, havia comprado o navio e o reformado para repetir a viagem inaugural do Valkirie e tentar descobrir o que havia acontecido. A protagonista consegue ser aceita no grupo que participaria deste experimento.
Quando o grupo embarca e a viagem começa logo os passageiros começam a ter alucinação, a sofrer possessões, a se matarem, a reprisarem o papel de pessoas que estavam na viagem inaugural do navio décadas atrás.
O que mais me irritou neste livro não foi a protagonista encontrar no navio o fantasma de seu marido e ter cenas tórridas de sexo explicito com ele, não foi a integrante lésbica da tripulação se pegar com uma fantasma mas sim o fato de que todos os passageiros do navio que eram alemães odiavam judeus... todos.
Para completar, mesmo sendo um navio de alemães às vésperas de começar a segunda guerra mundial, uma família de judeus decidiu embarcar às escondidas. E é claro que os alemães malvados mataram os pobres judeus. Pra mim morreu aí a história. Estou de saco cheio deste mimimi eterno do povo judeu lembrando a segunda guerra e o quanto sofreram nas mãos dos alemães. Me poupem! Morreram mais ciganos e russos do que judeus e eles não ficam se fazendo de eternas vítimas. Pior ainda ler isto sabendo do massacre que os Israelenses estão cometendo em gaza. 
Resumindo, este livro é um bom exemplo de como começar algo de uma maneira muito boa e estragar tudo da pior forma possível, com uma protagonista que é a unica sobrevivente e grávida do marido morto, porque transou com um fantasma... sério!!!!
Só para constar, eu não sou antissemita... antes que alguém apareça aqui tendo um surto por conta dos meus comentários.

Eu gostei muito desta capa.
Ela transmite terror, suspense e desperta o interesse.
Uma das capas de livros de terror mais belas que já vi.


O Oceano no Fim do Caminho


The Ocean at the End of the Lane

Neil Gaiman


Neil Gaiman, com Cabal e Lola.

SINOPSE:

Foi há quarenta anos, agora ele lembra muito bem. Quando os tempos ficaram difíceis e os pais decidiram que o quarto do alto da escada, que antes era dele, passaria a receber hóspedes. Ele só tinha sete anos. Um dos inquilinos foi o minerador de opala. O homem que certa noite roubou o carro da família e, ali dentro, parado num caminho deserto, cometeu suicídio. O homem cujo ato desesperado despertou forças que jamais deveriam ter sido perturbadas. Forças que não são deste mundo. Um horror primordial, sem controle, que foi libertado e passou a tomar os sonhos e a realidade das pessoas, inclusive os do menino.

Ele sabia que os adultos não conseguiriam — e não deveriam — compreender os eventos que se desdobravam tão perto de casa. Sua família, ingenuamente envolvida e usada na batalha, estava em perigo, e somente o menino era capaz de perceber isso. A responsabilidade inescapável de defender seus entes queridos fez com que ele recorresse à única salvação possível: as três mulheres que moravam no fim do caminho. O lugar onde ele viu seu primeiro oceano.




COMENTÁRIOS:



O Oceano no Fim do Caminho é narrado segundo o ponto de vista de um artista (bem sucedido porém melancólico), que retorna a casa onde morou na infância, em Sussex, para um funeral. A história começa quando o narrador relembra seu aniversário de 7 anos, definido por ele como um acontecimento desastroso, já que ninguém apareceu para sua festa de aniversário. 

Aos 7 anos nosso protagonista (não sabemos o nome dele), passava seu tempo livre decorando as músicas de Gilbert e Sullivan, lendo vários livros e brincando com seu gatinho. O mundo de fantasia que ele havia criado o ajudava a lidar com a indiferença da família e dos colegas de classe. 
Nesta época seus pais, assim como muitos outros, tinham sérios problemas de falta de dinheiro. Na esperança de melhorar as finanças, os pais decidem alugar o quarto do menino, colocando-o junto com a irmã, no quarto dela. O inquilino que conseguem era um minerador de Opalas, que mata o gatinho do protagonista acidentalmente (o homem dá um gato adulto para o menino, mas é claro que não funciona. O gatinho era amado e único e o gato que ele recebeu do minerador era adulto e não suportava contato humano) e mais tarde se suicida no carro da família, bem no fim da rua.
Este acontecimento dá inicio a uma grande reviravolta e a algo que não deveria acontecer em nosso mundo. Um peixe morto, que engoliu uma moeda antiga, encontrou algo estranho, poderoso e perigoso. Esta criatura consegue entrar na casa do menino, onde apenas ele sabe que aquilo não é o que diz ser e que traz para a família muito perigo. É assustador descobrir, aos olhos do menino, que os pais não são necessariamente fortes e compreensivos e que não vão salvar você do mal.
Havia três mulheres morando em uma casa no fim da rua: A velha Senhora Hempstock, Ginnie Hempstock e Lettie, que dizia possuir um Oceano, mas que na verdade parecia apenas um Lago. O minerador havia parado seu carro perto da casa delas e é assim que o menino se torna amigo das Hempstock. Ao procurar pelo carro com o pai, os dois encontram o minerador e, enquanto esperam a policia (e durante a investigação policial) o menino fica na casa do fim da rua.
Com a ajuda das Hempstock, que não são apenas mulheres (uma velha, uma adulta e uma jovem) o menino enfrenta esta criatura e tenta libertar não só sua família, como também a humanidade, já que ela está em risco ao ocorrer esta ruptura entre mundos. O Oceano desempenha seu grande papel no final da aventura e é uma linda sequencia... e eu confesso que chorei, chorei até quase me afogar.
Este livro foi classificado como livro adulto que pode ser lido por crianças, mas não sei se também não é um livro infantil feito para adultos. Há algo de tocante, belo, assustador, intenso... Neil Gaiman tem o dom de misturar coisas encantadoras ao que nos mete medo e de repente tudo parece um lindo dia de sol, com pássaros cantando, o vento soprando e apenas algumas nuvens deslizando e escurecendo algumas partes do nosso caminho.
Eu lembro que as primeiras obras de Gaiman pós Sandman eram muito sombrias, mas aos poucos ele começou a encontrar um novo caminho... talvez um certo otimismo. O Oceano no Fim do Caminho é um belo conto sobre infância, sobre crescer, sobre amor e amizade. É o livro de Gaiman que mais me emocionou e eu recomendo com entusiasmo.


A capa do meu livro tem esta ilustração,
que, eu creio, é muito adequada a história.
Esta capa não me agradou muito.

ILUSTRAÇÕES DE DAVE MCKEAN




Intensidade

Dean Koontz

SINOPSE:

Chyna Shepherd não teve uma infância feliz. De uma vida feita de violência e tragédia ela parece ter trazido apenas traumas, que aos vinte e seis anos pensa ter superado. Mas essa experiência lhe ensinou outra coisa. Ela aprendeu a sobreviver.
Uma noite, hospedada na casa de uma amiga, ela percebe que alguma coisa está errada. Um estranho invade a casa, e Chyna se vê envolvida em um turbilhão de acontecimentos que não pode controlar. O nome do estranho é Edgler Foreman Vess, um homem que se dedica a viver com intensidade. E isso, para ele, significa matar. Vess absorve a beleza com sentidos aguçados, sente intensamente... e destrói. Calmo e preciso, absorve a morte e o horror que provoca.
Quando percebe que todos na casa estão mortos, o primeiro impulso de Chyna é sobreviver. Esconde-se. Foge. Mas então descobre que há uma próxima vitima, em outro lugar, uma menina inocente correndo o mesmo perigo. Com um misto de pavor e coragem, lança-se então em perseguição ao hábil e frio assassino, um psicopata que já matou muitos e vai continuar matando, a menos que ela faça alguma coisa. E agora cada decisão passa-se como um jogo perigoso, e Chyna pode não estar preparada.


COMENTÁRIOS:

A primeira coisa que pensei, após tomar conhecimento do passado da protagonista e do que estava começando a acontecer com ela no "presente" foi: Que criatura azarada!!!! Pois é, Chyna (desculpem, mas eu sempre dou risadas mentais ao ler este nome) é uma tremenda azarada...e ao mesmo tempo não. Teve uma infância terrível (exposta a roubos, drogas, assassinatos, uma mãe criminosa e violenta e uma séries de "pais" cada vez piores) mas soube superar e recomeçar sua vida como estudante de psicologia, se afastando da mãe destrutiva. A protagonista foi convidada pela única amiga para passar uns dias na casa dos pais dela e é a única a sobreviver quando um psicopata chamado Edgler Foreman Vess os ataca durante a madrugada. A mulher sobrevive, mas passa pelos maiores horrores, coitada.
Chyna sobrevive porque não consegue dormir e por estar acordada percebe que há algo de errado. Ao procurar pela amiga a encontra amarrada na cama e os pais da amiga mortos no quarto de ambos. O assassino vai embora da casa sem encontrar China, levando a amiga consigo. A protagonista consegue se esconder no trailer dele na esperança de salvar a amiga, mas, ao tentar libertá-la percebe que a moça esta morta.
Neste ponto ela poderia ter fugido e procurado pelas autoridades, mas ela acaba por descobrir que Vess tem em sua posse uma adolescente (Ariel) e decide que vai salvá-la. Mais horrores pela frente para a nossa heroína. Qualquer pessoa normal passaria o resto da vida tendo pesadelos e sentindo medo de sair/ficar em casa.
A ideia de Intensidade é bem simples: uma mulher tentando se manter viva ao se ver no caminho de um psicopata. O que realmente interessa aqui é o desenrolar da história, não o seu inicio ou fim. Quando peguei o livro me ocorreu que ele tinha muitas páginas para a história se passar entre duas pessoas numa espécie de perseguição. Na verdade Koontz não enrolou e muitas coisas aconteceram sem parecerem forçadas.
É um livro para quem gosta de uma história de rápido desenrolar, que não se incomoda com situações perturbadoras e que gosta de filmes de horror (notem que eu escrevi HORROR e não TERROR).

OBS:

O livro teve uma adaptação para a TV em forma de mini-série. Eu dei uma espiada no Youtube mas não gostei da escolha dos atores e das mudanças que fizeram (mudanças que prejudicaram a história).

AQUI!!!!




Estes são os protagonistas da série de TV: Vess e Chyna.
Não fecharam com o que imaginei nem com a descrição feita no livro.

O Cavaleiro e a Dama

Tallie's Knight

Annie Gracie

SINOPSE:

Thalia Robinson é uma órfã desamparada que cuida dos três filhos pequenos de sua prima Laetitia em troca de casa e comida. Mas sua vida toma outros rumos quando ela conhece Magnus, o Lorde d´Arenville. Magnus deseja ter uma família. Por isso pede para Laetitia apresentá-lo a debutantes que estivessem a altura de ser sua esposa, e principalmente, mãe de seus filhos e dona de seu coração. As coisas, porém, não acontecem de acordo com os planos da anfitriã. O Lorde ignora todas as convidadas, e, impressionado pelo modo amoroso com que Tellie cuida dos filhos da prima, decide que ela é a única mulher com quem realmente deseja se casar...


COMENTÁRIOS:


Costumo ler estes romances de época na esperança de encontrar algo que tenha romance e comédia na dose certa, também um pouco de aventura e diálogos divertidos, mas são raras às vezes que meus desejos são satisfeitos. Este livrinho, apesar de não ser um dos piores que já li, ficou longe de satisfazer minhas expectativas. Depois de ler a maior parte dos romances escritos por Georgette Heyer fiquei intolerante para com escritos inferiores.
A premissa da história é interessante: Lord D`Arenville havia decidido jamais se casar, mas após ter uma garotinha adormecida em seu colo (filha de um amigo), ele muda de ideia. De repente o Lord se encontra decidido a casar e ter filhas fofas para amar... tudo o que ele precisa é encontrar uma esposa para dar a luz as crianças e depois cuidá-las. Sua prima faz uma lista com damas elegíveis, mas o Lord se interessa por Tallie Robinson, uma parenta pobre de sua prima. Os dois se casam e passam por uma lua de mel, em que começam a se apaixonar, conhecer e onde certo mistério do passado de Tallie começa a vir a tona.
Eu gostei do inicio da história, mas não demorou muito para eu perceber que estava enganada. Como não gosto de deixar livros incompletos, eu fui até o fim, mesmo depois de ter perdido as esperanças de algo bom sair do que lia.
Sinceramente, estou até as orelhas de livros que mostram todas as damas da alta sociedade como uma bruxas egoístas, maldosas, invejosas, blá,blá,blá e de mocinhas pobres tão inocentes a ponto de não saberem nada sobre certas convenções sociais e/ou etiqueta, mesmo quando a senhorita em questão estudou em uma escola para moças de classe alta. Sério que uma mulher que estudou e conviveu com outras moças e que deveria ser curiosa como as mulheres não sabe se quer como é o processo de nascimento?! Outra coisa irritante é que os protagonistas sempre tem algo "trágico" no passado. 
As cenas de sexo são como a maioria...elas parecem feitas em escala, nestes livrinhos, como se todos seguissem o mesmo roteiro. Bom, eu sou do tipo que gosta de Georgette Heyer, então, para mim um romance de época tem que ser doce, suave, sem cena vividamente descritivas e quando um beijo é o máximo da transgressão.
Como eu já citei, não é um desastre, mas está longe de ser bom. É possível passar o tempo com ele, mas nada além disso.

Bonitinha esta capa.
O casal em destaque é bem fofo.
Tenho esta capa em um livrinho da coleção Sissi,
mas a história é outra.
Não sei quem é o artista, mas é muito bonita.
Capinha usada na publicação nacional.
Lindinha. Pelo menos compensa a história.

 
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