A Mulher de Preto

The Woman In Black

Susan Hill




SINOPSE:

O jovem advogado Arthur Kipps, foi enviado a cidade mercante de Crythin Gifford para verificar os documentos e os papéis particulares da recém-falecida Sra. Alice Drablow, uma viúva idosa que vivia sozinha na solitária e afastada Casa do Brejo de Enguia. Enquanto trabalha na casa, Kipps começa a descobrir seus trágicos segredos. A situação piora quando ele entende que o vilarejo é refém do fantasma de uma mulher magoada, em busca de vingança.


COMENTÁRIOS: COM SPOILERS


A história tem inicio com um Arthur Kipps já aposentado. Ele está em sua casa, em uma noite de Natal, junto a esposa e aos 4 filhos dela. Os jovens começam a contar histórias de fantasmas para animar a reunião. Quando pedem a Arthur que ele conte algo assustador, ele fica irritado e se retira para seus aposentos, onde começa a escrever sobre o que lhe acontecera anos atrás, quando jovem e ainda um advogado júnior. 
Arthur havia sido enviado a Crythin Gifford, uma pequena cidade na costa leste do Reino Unido. Sua missão era a de organizar os papeis da Senhora Alice Drablow, após o funeral. Apesar de não desejar separar-se da noiva, o rapaz acaba aceitando a missão.
Sua cliente era uma viúva que vivera boa parte da vida sozinha e reclusa em uma casa afastada e solitária, que ficava isolada assim que a maré subia. Não demora para Arthur perceber que havia algo oculto sobre Alice. Durante o funeral ele vê uma mulher toda vestida de preto, com o rosto pálido e olhos negros, mas ninguém mais além de um grupos de criança parece reparar nela.
Enquanto analisa os papeis de Alice, ao longo dos dias, Arthur escuta vários sons pela casa que o assustam, assim como tem visões da mulher de preto. Em uma destas ocasiões ele escuta o som de uma carruagem em disparada, os gritos de uma criança e de uma mulher, em direção ao pântano, só que nada encontra no local de onde acreditava virem os sons.
A maior parte das pessoas em Crythin Gifford se mostrava relutante em revelar qualquer coisa referente a Mrs. Drablow e a misteriosa mulher de preto e qualquer tentativa de Arthur em descobrir algo através deles só causava reações de medo. Apesar desta dificuldade ele acaba conseguindo descobrir que Mrs. Drablow tivera uma irmã chamada Jennet Humfrye e que esta irmã dera a luz a um menino, Nathaniel, criado pela irmã e marido, já que Jennet não era casada.
Jennet, após ficar distante por um ano, fez um trato com a irmã, que consistia em viver na Eel Marsh House sem jamais contar ao filho que era sua verdadeira mãe. Certo dia a carruagem que levava o menino se perdeu e afundou no pântano, matando todos que estavam nela. Jennet viu tudo de uma das janelas da casa, sem poder ajudar. Após sua morte, a mulher retornou para assombrar a casa e a cidade. Sempre que A Mulher de Preto era vista, uma criança morria logo em seguida.
Após passar um tempo em Crythin Gifford Arthur retorna a Londres, onde se casa com a noiva Stella, tem um filho e tenta esquecer o que acontecera em seus dias na Eel Marsh House. Certo dia, enquanto sua esposa e filho passeiam de carruagem, ArthurA Mulher de Preto, que assusta o cavalo, provocando um acidente. A criança morre na hora e Stella morre dez meses depois.
Arthur encerra sua história narrando que aquela fora a vingança da Mulher de Preto e que aquele fora o fim da participação dele na história dela.
Sinceramente, o livro é muito bom, cheio de suspense e tudo o mais, mas eu não consigo entender porque as pessoas da cidade simplesmente não disseram para Arthur o que ele queria saber. Quanto mais suspense faziam, mais ele bradava aos quatro ventos que havia visto a mulher e então, pam, lá se ia uma criança. Não entendi o porquê da Bitch Ghost seguir o protagonista até Londres e matar sua família, mas, fica bem claro que Jennet era louca em vida; depois de morta parece ter ficado mais doida ainda.
O bom (na minha opinião) de livros narrando as memórias do(a) protagonista é que sabemos que o(a) protagonista sobreviveu. Geralmente eu fico irritada quando acompanho uma história (especialmente se ela me agrada) e a pessoa que acompanhei por certo tempo se vai. Fica um vazio, uma indignação e uma sensação de injustiça (alooooou Stephen King).
Algum tempo atrás li algumas resenhas sobre este livro e fiquei surpresa, depois de ler A Mulher de Preto, que certas pessoas o consideraram cansativo na parte inicial. Na minha opinião tudo o que está lá está para criar a atmosfera, afinal, não teria graça começar a atirar tudo na cara do leitor já no primeiro capítulo. Isso se chama "Clima" pessoal ^^
Para quem gosta de literatura gótica, de terror e suspense é uma boa. 


Gostei muito desta capa.
Admito ser fã de capas com casas misteriosas e assustadoras.
Não. Não mesmo!
De todas achei esta a mais atrativa.
Uma capa simples.
Ficou interessante, mas sem nada de mais.

FILMES:

Foram feitos dois filmes baseados no livro; um no ano de 1989 e outro em 2012. O primeiro é sofrível. Não tem quase nada em comum com o livro, mas de forma negativa. Não sei porque o protagonista se chama Arthur Kidd, ao invés de Kipp; o inicio é com o rapaz sendo enviado para Crythin Gifford e nosso amigo já é casado, tem um filho e uma filha. A Mulher de Preto me fez rir, ao invés de dar medo e não senti nenhum clima de suspense. Não levei nenhum susto. Não recomendo este filme, do fundo do coração. 
Já a versão de 2012, apesar de também ter feito muitas mudanças (muitas mesmo, inclusive matando o protagonista no final) é infinitamente superior. Os cenários, caracterização de época, atores... tudo ficou bom e a casa...ahhhh, a casa. Além disso A Mulher de Preto é um dos fantasmas mais assustadores e maldosos que já vi em filmes. Recomendo e muito. 
Uma curiosidade divertida: O ator que fez Arthur no filme de 1989 (Adrian Rawlins) é o mesmo que fez o pai de Harry Potter e o ator que fez Harry é o mesmo que fez Arthur (Daniel Radcliffe) na versão de 2012.



Notem o detalhe assustador.
Com trilha sonora fica ainda pior ^^

Minhas Autoras Favoritas 2

Mary Stewart

Mary Stewart nasceu em Sunderland, Inglaterra, em 17 de Setembro de 1916. Se graduou em Literatura e Inglês na Universidade de Durahm em 1938. 
Autora de livros de suspense e alguns históricos, ficou mais conhecida no Brasil por sua série sobre Merlin, embora eu prefira os demais livros a esta série. Foi uma das primeiras autoras a criar um subgênero, mesclando mistério e romance.
Seu primeiro livro publicado foi Terror em Avignon, em 1955, por sinal o primeiro livro que li dos trabalhos feitos por ela e um de meus favoritos.
As heroínas de Stewart são mulheres cheias de recursos e que não hesitam em enfrentar o perigo se for necessário para salvar alguém (uma criança ou um animal, geralmente). São também curiosas, atentas e espirituosas. Algumas (não todas, mas a maioria) tiveram alguma perda na vida, mas não são amargas ou sofredoras e muito menos ingênuas e tolinhas.
Grande parte dos livros de Stewart se passam em países exóticos, durante as férias ou em visita a alguém (da família, por exemplo) e a autora é uma artista nata ao descrever tais cenários. Seu talento é tão grande que é possível ver e ter as mesmas sensações se você estivesse com os personagens no local. 

Romances de Mistério:



Série sobre Merlin:

  1. The Crystal Cave - A Caverna de Cristal (1970)
  2. The Hollow Hills - As Colinas Vazias (1973)
  3. The Last Enchantment - O Último Encantamento (1979)
  4. The Wicked Day (1983)
  5. The Prince and the Pilgrim (1995)

Livros Infantis:

  • The Little Broomstick (1971)
  • Ludo and the Star Horse (1974)
  • A Walk in Wolf Wood (1980)

Poemas:

  • Frost on the Window: And other Poems (1990)

Algumas Belas Capas:







Yargo

Jacqueline Susann

SINOPSE:

Uma jovem da Terra é sequestrada por seres provenientes de Yargo, planeta avançadíssimo, pertencente a outro sistema solar e habitado por um povo intelectualmente muito elevado. Porém o visado no seqüestro fora, realmente, um grande cientista a quem os yargonianos pretendiam transmitir informações vitais para a sobrevivência da Terra, e ao verificarem o engano acharam que seria perigoso devolver a jovem ao seu planeta pelos conhecimentos que ela agora possuía de Yargo.
Contudo, um de seus líderes (Yargo) correspondia ao amor que florescera no coração da jovem...
Em torno desses elementos, Jacqueline Susann armou um enredo fascinante no qual se entremeiam o fantástico de viagens interplanetárias em discos voadores e uma história de amor extraordinariamente terna, que colocam este livro, Yargo - Uma História de Amor, ao nível dos seus excepcionais romances.


COMENTÁRIOS:

Eu li Yargo quando tinha cerca de 15/16 anos e desde então ele está na lista dos meus favoritos. Foi uma grata surpresa o que encontrei em suas páginas. Lembro o quanto torci por Janet, o quanto me envolvi em sua história, o quanto ri de seu senso de humor e como amei o yargo com ela; o quanto torci para acontecer um milagre e ele vir a amá-la. Yargo é um livro doce, de ficção e romance, aventuras e surpresas, quase como um filme dos anos 50 (posso bem imaginar o visual kitsch, colorido e cheio de prateados e as mulheres de olhos desenhados a kajal e cabelos armados, penteados para trás e claro, o belo Yul Brynner, que a autora usou como modelo para o Yargo).
A história de Yargo é relativamente simples. Janet Cooper é uma jovem que estudou o suficiente para ter um emprego simples até encontrar um bom pretendente, casar e ter filhos. Apesar de estar noiva Janet não está feliz e, em um momento de nostalgia, ela tenta recriar a magia do passado a fim de sentir um pouco daquela alegria. Para tanto ela vai a praia onde passara momentos alegres na infância e, logo percebe que o passado está morto, mas... pasmem, ela é abduzida.
Seu rapto é um erro. Os aliens pretendiam pegar Albert Einstein a fim de explicar (a um dos maiores cientistas da terra) que os teste nucleares estavam causando uma atividade negativa em nosso sol e que esta atividade estava acelerando o processo de transformação do sol em uma supernova, o que levaria ao fim de nosso sistema solar. Logo o grupo percebe que cometeu um erro e chega a conclusão de que a moça não pode ser devolvida. 
Sendo assim, lá vai Janet com eles para o planeta Yargo, que fica em outra galaxia, é povoada de pessoas fisicamente perfeitas, governada por um líder chamado igualmente de Yargo e que podem ser facilmente comparadas aos Vulcanos (Star Trek), já que mantém os sentimentos tão sob controle que nem sabem mais que os tem.
A pobre moça, depois de uns dias confinada a seus aposentos provisórios em Yargo, fica sabendo que não a querem no planeta por ser muito atrasada e que os yargonianos estavam negociando para mandá-la a Marte, já que não confiavam que ela não contaria ao povo da Terra sobre Yargo, além de terem certeza de que ela não seria capaz de comunicar ao povo da Terra a mensagem deles como deveria ter sido se conseguissem Einstein.
A esta altura eu estava muito indignada com os yargonianos. O erro fora deles, mas eles não queriam a coitada em seu planeta, criando então dois planos: se Marte a aceitasse ela viveria no planeta em uma instalação subterrânea (sendo que os marcianos eram algo parecido com lagartos... lagartos muito inteligentes); se Marte não aceitasse ela viveria isolada em uma nave, orbitando em algum lugar seguro (mas com tudo que fosse necessário para uma vida de estudo).
Depois de muita negociação os marcianos aceitam Janet e, na viagem de ida a Marte, a nave em que estão é forçada a pousar em Vênus, planeta que os yargonianos julgavam desabitado. Logo o grupo é capturado pelos venusianos, que são criaturas meio humanas e meio abelhas (realmente assustadoras). Os homens são executados e Janet, junto com Sanau (sua tradutora e com quem ela insistia em tentar fazer amizade) são feitas prisioneiras. A partir daí a trama se aprofunda e vem a maior parte da história, a mais tensa e cheia de surpresas (nem todas agradáveis).

TRECHO:

Sanau tinha razão. Ele era supremo!
Cada yargoniano presente, embora magnífico, parecia in­significante em comparação com aquele soberano. Era como se eu estivesse vendo um leão no meio de uns filhotes ma­gricelas.
A princípio, pensei que fosse o seu porte que o fazia tão diferente. Ele se movia como uma pantera, com o porte régio de um leão. Sim, era isso! Os movimentos dele eram tão majestosos, tão graciosos, tão irreais, que ele parecia.
uma pantera. . . um leão. . . um verdadeiro rei. Vestia-se de modo idêntico aos demais, e no entanto seu corpo era per­turbadoramente diferente; não na estatura, mas na coorde­nação muscular. Era quase como se eu pudesse ver o jogo dos seus músculos, num ritmo perfeito. Ele me fazia lembrar uma estátua de bronze de um deus, que o artista só consegue enxergar com os olhos da imaginação.
Caminhava devagar, sem aparentar perceber o fascínio que exercia sobre os que o cercavam. Atingiu o tablado e ergueu a mão num cumprimento. Seu povo ergueu-se como um só homem, e ficou em posição de sentido por um mo­mento, fitando-o com franca adoração e admiração.
Havia adoração no olhar deles, como se fossem um gru­po de padres que, de repente, tivessem uma visão do seu santo mais sagrado. Enquanto admirava tal espetáculo, per­cebi que essa adoração completa era da escolha do próprio povo. Nada havia nas atitudes dele que demonstrasse que a exigia. Ele não era nem pomposo nem autocrático. Sua ati­tude para com os súditos era de calma dignidade e interesse genuino.
Eu estava lutando pelo meu próprio equilíbrio, e, quan­do ele me lançou um olhar, fiquei tão perturbada que não consegui encará-lo. Não consegui nem mesmo corresponder ao cálido sorriso que me ofertou. Já ia dizer qualquer coisa para disfarçar o nervosismo quando, felizmente, me lembrei de que não podia falar até que ele desse início à conversa. Essa lembrança repentina provavelmente poupou-nos aos dois um bocado de embaraço, pois sabe-se lá que tolice es­caparia dos meus lábios.
Fiquei de olhos grudados no chão. Queria olhar para ele. Sentia-me atraída para ele com uma força quase hipnó­tica, e no entanto não pocl~i fitá-lo nos olhos. Os olhos dele! Sim, era isso. Os olhos dele!
Não eram como os dos outros. Tinham a forma oblí­qua, sim, mas eram de um azul brilhante de água-marinha. Um azul tão impressionante, que fazia com que eles pare­cessem duas enormes pedras engastadas na sua pele cor de bronze. Talvez possuísse um poder hipnótico. Afinal, bastou um olhar para que eu perdesse todo o meu senso de equi­líbrio.
Ele fez sinal para que eu me sentasse. Consegui fazê-lo com meu encanto e graça costumeiros, o que simplesmente derrubou com estrondo um copo cheio de água.
Mas ele nem sequer piscou aqueles olhos arrasadores. Lançou-me outro sorriso letal e falou:
— Permita-me que lhe deseje as boas-vindas, embora com atraso, ao planeta Yargo.
Respondi “obrigada”. Uma resposta não muito notável, mas pelo menos eu conseguira falar.
Mais uma vez ele sorriu, e mais uma vez eu desviei o olhar. Levaria tempo para criar resistência àqueles olhos.
Virou-se para o Líder Corla, o que me deu uma breve trégua parà organizar meus pensamentos desintegrados. Sen­tia nojo de mim mesma. Ele me dera as boas-vindas. Falara primeiro, e eu agira com menos firmeza do que jamais de­monstrara. Eu era mesmo um orgulho para a minha raça! Ele me dera as boas-vindas e eu resmungara “obrigada”. Obrigada! Obrigada por quê???? Por arrancar-me da Terra, por humilhar-me, e agora despachar-me para junto de uma raça com aspecto subumano. Ah, mas por que eu não tivera coragem para dizer: “Não quero que me dê boas-vindas, basta que me mande para o lugar onde me encontrou”?
Mas não tivera. Dava respostas brilhantes quando esta­va sozinha, mas era sempre apagada, insegura e conformada quando diante de uma situação real. Até mesmo num outro planeta eu era a mesma — a Janet Cooper simples e comum.
Mas eu mudaria. Nos meus sonhos sou a mais corajosa das heroínas. Na minha imaginação, todas essas coisas estão
dentro de mim, e naquela noite elas viriam à tona. Eu po­deria ir para Marte, mas pelo menos iria com um pouco de respeito próprio.
Bastava que, da próxima vez que ele falasse comigo, eu lhe evitasse os olhos. . . só isso. Mas é que a voz dele tam­bém era perturbadora.
Puseram o primeiro prato à minha frente. Tentei for­çá-lo goela abaixo. Precisava comer para provar que não estava tão apatetada pela presença dele quanto parecia. Com esta idéia em mente, consegui engolir alguma coisa.
Foi durante o segundo prato, quando eu já desanimara de que voltasse a dirigir-se a mim, que ele falou. Antes mesmo de erguer os olhos, eu já sabia que ia falar. Senti fisicamente o olhar dele.
— Saiba que estou muito condoído com a situação em que a colocamos — falou. — Tenho perfeita ciência de seus sentimentos.
A Janet Cooper real, mas oculta, gritou silenciosamen­te: “Então me mande para casa!”
Mas aquele bolo de carne que estava ali presente deu um risinho idiota, ficou encantada com a perfeição do inglês dele e pensou: “Mas que dentes maravilhosos ele tem!”


Esta é a capa do volume que li pela primeira vez.
Acho linda!
Esta é a sobrecapa do meu volume atual.
Esta capa é mais interessante por ter o rosto de Yul Brynner
ao fundo do que pela beleza.
Feia! Realmente feia!
Esta capa é a mais comum e tem uma carinha terrível de anos 80.

O charmoso e talentoso Yul Brynner,
que serviu de inspiração para o Yargo.

Harlequin Mangá III

A Husband to Belong to

Susan Fox - Marito Ai

SINOPSE:

Marla e Jaicey são irmãs gêmeas. Elas haviam sido separadas após o nascimento e se reencontraram 24 anos depois, mas Jaicey pede a Marla para manter isto em segredo por um tempo, já que ainda não queria que sua amada família soubesse sobre a gêmea. O irmão adotivo de Jaicey, Jake, trata a nova amiga da irmã de forma agressiva por sentir certa suspeita em relação a ela, mas a moça suporta, pois está muito feliz por ter encontrado uma família que era dela, após tantos anos de solidão. Como Marla poderia saber que muito sofrimento ainda a aguardava?

AQUI!!!!


Daniel and Daughter

Lucy Gordon - Mayu Takayama

SINOPSE:

Quando tinha 16 anos, a fotógrafa Lee foi a Gretna Green, a capital escocesa dos casais apaixonados, para se casar sem o consentimento dos seus pais, mas logo ela se divorciou e levou sua filha com ela. Lee achava que já tinha tido o suficiente de envolvimentos com homens, mas 13 anos depois conhece Daniel, que tenta de tudo para seduzi-la. Enquanto isso o irmão de Lee está envolvido com a filha de Daniel. Os jovens apaixonados decidem fugir para Gretna Green como Lee havia feito no passado. Lee e Daniel então partem em busca deles...



Only By Chance

Betty Neels - Chieko Hara

SINOPSE:

Henrietta cresceu em um orfanato e agora está trabalhando em um hospital. Certo dia, ao decidir levar para sua casa um gato que ela encontra no jardim do hospital, a moça acaba por conversar com o atraente doutor Adam. Mais tarde, Adam salva Henrietta... 



Louca Pelo garoto

Helen Fielding

SINOPSE:

Catorze anos após o último livro , a autora Helen Fielding nos apresenta uma nova e completamente fascinante fase na vida de Bridget, em seus 50 anos, viúva, mãe de dois filhos na Londres contemporânea, Bridget retoma seu diário abandonado e mostra que continua a mesma, e ainda mais viva - e ativa - do que nunca. O tempo se encarregou de trazer à sua vida outros dramas e dilemas, mas não levou embora seu jeito estabanado e a personalidade luminosa sem a qual ela não poderia enfrentar os momentos comoventes que a aguardam. Além de não descuidar da balança e manter-se longe dos cigarros, agora ela também precisa se preocupar com sites de relacionamentos, o número de seguidores no Twitter e os perigos de trocar mensagens de texto depois de algumas taças de vinho. Ainda às voltas com os amores, Bridget tropeça em novas confusões e tenta em vão se esquivar das gafes que ajudaram a consagrá-la como uma das personagens mais divertidas da literatura feminina, enquanto figuras antigas e recentes desfilam por sua vida - sobretudo um garoto misterioso que vem para balançar seriamente suas certezas. 

COMENTÁRIOS:

O livro começa com uma Bridget entusiasmada por estar escrevendo um roteiro e por ter um namorado mais jovem. A esta altura já não deve ser mais segredo de que o maravilhoso Mr. Darcy (par amoroso de Bridget nos dois livros anteriores) morreu em um acidente na África e que a deixou com dois filhos para criar sozinha. A história deste terceiro livro se passa 4 anos após a morte de Darcy, com uma Bridget finalmente se recuperando, arrumando um namorado mais jovem e mergulhando de cabeça nas mídias sociais (desta vez ela se vicia no Twitter).
As neuroses que podiam parecer engraçadas quando Bridget tinha 30 anos parecem ridículas em uma Bridget de 50 anos. A impressão que tive é a de que a personagem viveu, viveu e não aprendeu simplesmente e absolutamente NADA! Aos 50 ela está tão insegura, fraca e imatura quanto era aos 30, antes de casar e ter filhos (alias, que crianças desagradáveis e mal educadas, credo).
Para completar a autora matou Darcy só para fazer Bridget se envolver com um cara, repetindo algumas situações dos livros anteriores, só que este cara não é nada legal como Darcy; ele julga e critica Bridget o tempo todo (bom, eu concordei com ele em todas as vezes que ele detonou a protagonista) só para, lá no final, soltar um: "Te amo do jeito que você é!" Puff!!!! Claro!!!! 
Eu não consegui chegar a conclusão se Fielding estava desesperada por dinheiro rápido quando escreveu este livro (e com preguiça de pensar em uma trama decente) ou se ela teve algum desejo incontrolável de escrever uma história de Bridget com Daniel Craig
Deixem-me explicar; O primeiro livro foi escrito porque Fielding se apaixonou por Colin Firth ao assistir a série da BBC Orgulho e Preconceito (até aí tudo bem, eu também me apaixonei e várias de minhas amigas e mulheres mundo a fora), então ela escreveu a sua versão da série. O segundo livro veio na onda do primeiro. No terceiro ela usou Craig como protagonista masculino. Na minha opinião Daniel Craig merecia uma história com uma protagonista nova, por favor!!!!
A Bridget de 30 anos era imperfeita, mas era possível gostar dela e achá-la engraçada. A Bridget de 50 é uma idiota, chata, insuportável e é difícil (se não impossível) gostar dela. Me ocorreu que a autora matou Darcy porque não conseguia imaginar como fazer ele continuar com uma criatura desagradável como Bridget... ou apenas pensou nos lucros quando adaptarem para o cinema, além dos lucros que milhares de fãs lhe trariam ao comprarem o terceiro livro da série, o que, graças a Deus, não é meu caso. Meus livros favoritos de Fielding são os dois únicos que não tem Bridget no elenco.
Eu só recomendo para fãs da série que sintam muita curiosidade, pois o conteúdo da obra é uma grande decepção. Ah, antes que eu me esqueça, o "garoto" do título é um carinha na casa dos 20 anos com quem Bridget se envolve a maior parte da história (para render cenas de sexo que deveriam ser HOT e engraçadas...mas não são).

AQUI!!!!



Capinha tão sem graça quanto a história.

 
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