Tamanho 44 Também não é Gorda

Mistérios de Heather Wells - Vol. 2

Size 14 is Not Fat  Either


Meg Cabot


SINOPSE:


A ex-estrela pop Heather Wells está de volta, e, como de costume, vai se envolver em uma perigosa investigação. Ela é inspetora de um dos dormitórios da universidade de Nova York, e está acostumada com as festas e brincadeiras estranhas dos estudantes. Quando uma das estudantes aparece morta no refeitório do dormitório, Heather acha que pode ajudar, como já fez no passado. Mas quem está por trás desse assassinato fará de tudo para se proteger e uma inspetora um pouco acima do peso não ficará em seu caminho.

COMENTÁRIOS:

Para quem leu o volume anterior e para quem não leu:

Heather Wells era uma cantora pop famosa que perdeu a fama, o noivo, o emprego e o dinheiro (roubado por sua mãe e o amante, ex-empresário da moça). Sua mãe e empresário estão vivendo com seu dinheiro em outro país, seu ex-noivo vai casar com a atual sensação da música pop para adolescentes, seu pai continua preso por cometer crimes de colarinho branco e Heather continua trabalhando no Conjunto Residencial Fisher, agora "carinhosamente" chamado de "Dormitório da Morte".
Neste volume Heather se vê envolvida na investigação do assassinato da capitã de líderes de torcida da faculdade de Nova York, Lindsay Combs, amada por todos (ou quase), cuja cabeça é encontrada dentro de uma panela no refeitório do Conjunto Residencial.
Durante a investigação Heather descobre que a vítima não era a garota perfeita que parecia a primeira vista e que não era realmente admirada e amada por todos. Eu achei este livro tão bom de ler quanto o anterior, mas com situações diferentes. A comédia está lá e me trouxe vários sorrisos aos lábios, felizmente. O humor é um pouco mais negro neste livro e a combinação com a parte investigativa e a responsabilidade de Heather em relação aos jovens de seu dormitório faz as coisas ficarem mais engraçadas ainda.
É incrível como os jovens que habitam o dormitório se comportam de forma bizarra e as reações de Heather as crises que chegam por conta disso são ótimas. Ela parece mais segura de sua posição neste livro, apesar de seu romance com Cooper continuar inexistente, embora eu deva admitir que não quero nem saber de romance nesta série; a diversão é a doideira das personagens e as situações em que a protagonista se mete durante suas investigações. 
Cooper, na minha opinião, é uma personagem bem sem graça e, realmente, não consigo ver o que Heather achou de tão fantástico nele além dele ter oferecido ajuda quando ela precisou (não me entendam mal, ele fez algo muito bom, mas ela podia ser apenas amiga dele e não loucamente apaixonada). Acho que tenho esta sensação porque Cooper e Heather interagem muito pouco, além disso, no primeiro volume ele só ficou reforçando a ideia de que não havia nada de errado e que ela estava imaginando coisas.
O novo superior de Heather é divertido e, de certa forma, responsável por uma das sequencias mais engraçadas do livro, envolvendo o técnico da Faculdade, além disso, somos apresentados a outro Conjunto Residencial, que fica do lado oposto ao Residencial Fisher. Algumas surpresas aparecem em boa hora e, no fim, a leitura vale cada segundo. Recomendo e muito este segundo volume, assim como o primeiro, cuja resenha pode ser lida AQUI.

Esta é a capa do meu exemplar.
Achei bonitinha, de forma simples e com um lindo tom de verde no fundo.

Só gostei das letras.
A imagem é bem sem graça, na verdade :-)

Mesma imagem e a única coisa que gostei foi
da barrinha listrada na parte superior da capa ;-p

Infelizmente não tenho versão e-book deste livro. Só encontrei disponível na internet uma versão com tradução mecânica simplesmente medonha. Eu realmente odeio traduções mecânicas, pois acho mais fácil ler no idioma original do que a doideira que fica depois de feita a tradução mecânica ;-p

Ganhei 4

Ganhei estes prêmios lindos do blog Tribo do Livro :-)
Amei tudo, especialmente os botons com logo dos blogues :-D





Tamanho 42 não é gorda

Mistérios de Heather Wells - Vol. 1

Size 12 is Not Fat 


Meg Cabot


SINOPSE:


Nesta série Meg Cabot nos apresenta Heather Wells, uma cantora pop que chegou a um ponto nada desejado de sua carreira artística: o fundo do poço. Nenhuma gravadora se interessa por suas músicas, o pai está atrás das grades e a mãe fugiu para Buenos Aires com todo o seu dinheiro... Mas, quando Heather arruma um trabalho de inspetora em uma faculdade, tudo muda... ou, pelo menos, é o que parece.


COMENTÁRIOS:



Sem quaisquer perspectivas de carreira e completamente sozinha, Heather Wells aceita um emprego como assistente de direção de um dos dormitórios da Faculdade de Nova York. Ela acha que está começando a ter uma vida normal pela primeira vez, apenas para descobrir, em pouco tempo, que o Residencial Fischer não é nada comum. Quando jovens universitárias começam a morrer misteriosamente, Heather amplia sua descrição de trabalho para incluir investigação de assassinato.
Heather Wells era uma sensação pop adolescente. Ela tinha fama, fortuna, um corpo lindo, e um noivo bonito e rico (filho do dono da gravadora para a qual ela trabalhava). Heather estava noiva, fazia muito sucesso e havia começado a compor suas canções; a vida parecia perfeita, até que ela pega seu noivo, Jordan Cartwright, traindo-a com a sua rival no mundo das cantoras pop, Tania Trace. Para piorar seu ex-futuro sogro e patrão desfaz de suas composições, recusando-as e a mãe da protagonista foge com sua fortuna, deixando Heather sem dinheiro, sem noivo, sem um contrato de gravação ou qualquer forma de ganhar a vida.
O irmão do ex-noivo de Heather (e ovelha negra da família), Cooper, fica com pena da moça e lhe oferece um apartamento em seu pequeno prédio (herança do avô)  em troca de serviços de contabilidade para o seu negócio de Investigador particular. Heather aceita e também consegue um emprego a apenas alguns quarteirões de distância, trabalhando em um dormitório da faculdade. Logo, a única dificuldade na vida dela é que ela se apaixonou perdidamente por Cooper , que a vê apenas como inquilina e empregada.
Finalmente as coisas estão em ordem na vida de Heather, maaasss... de repente uma das jovens moradoras do Conjunto Residencial Fisher cai no poço do elevador e morre. Todos acreditam que foi um acidente, menos Heather. Ela tenta convencer a polícia de sua convicção, sem sucesso.
No entanto, quando o corpo de outra menina é encontrado no fundo do poço do elevador, é difícil negar a conexão. Heather é avisada pela policia e por Cooper para não se meter na investigação, mas com uma curiosidade insaciável e algumas pistas de sorte, ela está convencida de que pode e deve descobrir o assassino, antes que outra menina seja morta.
É hilária a forma com que Heather interage com as outras personagens, excetuando-se, talvez, seu relacionamento com Cooper, que, apesar da autora dar a entender o oposto, parece bem superficial. Cooper mal aparece e, quando o faz, é para não ajudar Heather em nadica de nada. No fim pouco sabemos sobre ele, mas, cheguei a conclusão de que estava tudo bem, afinal, o foco do livro não é o romance.
Resumindo, eu realmente gostei deste livro. Meg Cabot criou uma personagem divertida, ferrada, otimista e meio doida, com quem podemos simpatizar com facilidade. Não é apenas um mistério de assassinato inteligente, mas também uma história divertida e bem-humorada.  Por ter realmente trabalhado no dormitório de uma faculdade de Nova York, a descrição que Meg Cabot faz do ambiente é feito com base no conhecimento pessoal, o que dá um ar de credibilidade para as ocorrências, muitas vezes bizarras. É um livro rápido e fácil de ler, com um final hilário. Eu o recomendo a todos os amantes do mistério, bem como para quem quer uma leitura divertida e interessante.

AQUI!!!!

Esta é a capa do meu exemplar.
Se não me engano é a primeira edição feita no Brasil.
Acho estranha, apesar de não me desagradar por completo.

Também não é exatamente feia... acho que fica mais para estranha.

Esta é minha capa favorita.
Achei fofinha :-)

Parecida com a anterior, mas sem a graça da anterior.

Não me agradam capas deste estilo.

Manga - Electrical Shock Love Machine


Dengeki Love Machine - Electrical Shock Love Machine


Tomoko Hayakawa

SINOPSE:

Rapazes ou amor, ela não está interessada em nenhum deles. Madoka, uma virgem que sequer deu o primeiro beijo, muda e se torna um animal selvagem. Desde que ela se apaixonou a primeira vista por Bansaku, ela não consegue mais se controlar. Ela corre para confessar seu amor e o ataca repentinamente, o que faz com que Bansaku fique realmente muito zangado. Até mesmo os outros perguntam "Por que agora?"
Este mangá tem quatro histórias completas, deliciosas, surpreendentes e românticas.

Primeira História
Segunda História
Terceira História
Quarta História


Cinderella Express

SINOPSE:

Mari foi convidada a visitar sua amiga que se tornou rainha de outro país (Mari é japonesa). Quando Mari chega lá, as coisas começam a ficar misteriosas e há uma tentativa de matar a família real. Quem está por trás da conspiração para matá-los?


Capítulo 1

Capítulo 2

Capítulo 3

Capítulo 4

Capítulo 5



Milagre de Amor Vol II

When Beauty Tamed the Beast

Segundo Volume da Série Happily Ever After...

Eloisa James

Achei esta capa muito bonita, com um colorido encantador.
Não costumo gostar de capas feitas com fotografias, mas esta é fofa.

Sei que algumas pessoas acharam esta capa feia, mas eu gostei dela.
Tem um ar de livro de contos de fadas .

Capinha sem graça.
Não chega a ser feia, mas não é bonita.

Gostei desta capa, embora ela se assemelhe a capa de um DVD ;-)


SINOPSE:

Miss Linnet Berry Thrynne é Bela… naturalmente, está noiva de um Monstro. 
Piers Yelverton, conde de Marchant, vive num castelo no País de Gales, onde, corre o boato, o seu mau humor arrasa todas as pessoas com quem cruza. E também consta que uma lesão deixou o conde imune aos encantos de qualquer mulher. 
Só que Linnet não é qualquer mulher. 
Ela é mais do que simplesmente formosa: o seu espírito e encanto forçaram um príncipe a ajoelhar-se. E calcula que um conde se apaixonará loucamente por ela… em apenas duas semanas. 
No entanto, Linnet não tem ideia do perigo a que o seu coração é exposto por um homem que poderá nunca devolver-lhe o seu amor. 
Se ela decidir ser realmente muito perversa… que preço pagará por domar o coração selvagem desse homem?



COMENTÁRIOS:


Lady Linnet Thrynne estava sendo cortejada por um Príncipe que, aparentemente, sempre se apaixonava por mulheres inadequadas (e Linnet, mesmo sendo uma dama, não era adequada para ele por ser filha de um mero Visconde). Quando o Príncipe abruptamente anuncia sua inadequação para o casamento e depois abandona Linnet no meio de um baile, tem inicio o escândalo. No dia seguinte Linnet já é persona non grata e rumores de que ela estava grávida estão se espalhando rapidamente (devido a um mal estar explicável e um vestido que não favorecia sua silhueta, a nobreza de Londres acreditava que ela estava grávida. Após ser rejeitada publicamente pelo príncipe ela realmente se vê na berlinda, incapaz de arrumar um marido em seu circulo social.).
O pai de Linnet, que nunca foi o mais dedicado dos pais, considera o escândalo uma afronta pessoal (fica bem claro que os sentimentos da moça não importam). O homem acusa a moça simplesmente por ela ser filha de sua mãe, que era famosa por ter vários casos. Ele não é o tipo do pai tirano, mas é o tipo que se importa apenas consigo e dá pena de Linnet, que mesmo assim o ama.
A tia de Linnet (irmã de sua falecida mãe) surge com a solução para o problema da família: ela inventa um plano para casar Linnet com o filho do Duque de Windebank, que sabe-se estar desesperado para encontrar uma esposa para seu filho único. Como o filho do Duque era impotente devido a um acidente na infância, o homem aceitaria com alegria uma noiva grávida de um Príncipe.
Linnet acha que a coisa toda é ridícula, mas, por outro lado, não tem vontade de ficar em Londres, onde ninguém mais a convida para nada nem recebe seus convites. Então, ela logo se vê viajando para Gales em companhia do Duque de Windebank, pronta para ser noiva de um homem que ela imagina frágil e facilmente manipulável.
Ela sabe, através do Duque, que Piers, seu filho, o Conde de Marchant, é um médico brilhante, que tem pouca paciência e pode ser muito temperamental, mas ela não duvida de sua própria capacidade de usar sua beleza e charme para fazê-lo cair de amores. De acordo com seus planos, quando isso acontecesse Linnet revelaria que não estava realmente grávida.
Piers Yelverton, Conde de Marchant, fora ferido quando criança por seu pai, na época dependente de ópio. Ele havia ficado com a perna defeituosa e que lhe provocava muita dor, exigindo que usasse uma bengala para caminhar. O protagonista não via seu pai há 26 anos e não entendia por que o Duque insistia em encontrar-lhe uma esposa, mas os danos causados pelo pai não eram apenas físicos e sim emocionais; Piers era uma pessoa desconfiada, caustica e que não gostava da proximidade emocional com ninguém...exceto talvez a de sua mãe.
É claro que Piers não era o que Linnet esperava - dizer que ele era temperamental seria no mínimo um eufemismo; ele também odeia seu pai e não tem intenção de casar com ninguém. Sua propriedade, localizada numa remota região em Gales, fora transformada em uma espécie de hospital, onde ele tratava pacientes com uma variedade de doenças e ensinava vários médicos em treinamento, sendo assistido por seu charmoso primo francês, Sebastian, que era um talentoso cirurgião Piers podia ser chocantemente insensível para com os seus pacientes, tratando-os da melhor forma possível, mas não hesitando em ser brutalmente honesto sobre o curso de suas doenças e as chances de sobrevivência. 
Quando Piers e Linnet se conhecem ambos concordam de imediato que casarem não seria o ideal, mas, como o Duque havia acabado de reencontrar o filho depois de quase três décadas, a moça concorda em ficar e ver se muda de ideia, enquanto o Duque tenta reparar o relacionamento com o filho, ou pelo menos ganhar seu perdão.
Milagre de Amor é uma história doce e romântica sobre um homem que construiu um muro a sua volta para impedir a entrada de qualquer emoção e uma mulher que vê através desse muro e tenta o seu melhor para ultrapassá-lo e talvez até derrubá-lo. Linnet e Piers são ambos personagens muito fortes. Mesmo que Piers parecesse ser uma pessoa difícil e desumana, Linnet sabia que ele cuidava de seus pacientes como ninguém fazia - mais por suas ações do que por seus ataques verbais.
Desde o início o personagem de Piers é um sósia do Dr. House, do seriado de mesmo nome. No final do livro, a autora escreve um pouco sobre suas inspirações e confirma que o Dr. House serviu de inspiração para Piers. Achei isso meio perturbador porque Eloisa James fez um trabalho realmente bom ao copiar o estilo e personalidade do House. A descrição física de Piers foi muito breve e sem detalhes, então acabei imaginando o House da série de TV, já que a cada palavra e frase do personagem ele se mostrava igual ao protagonista da série. Também achei interessante a descrição física e o comportamento e função do primo de Piers, Sebastian... a autora não comentou nada, mas eu enxerguei o Chase, da mesma série (loiro, bonito, charmoso, cirurgião...).
Eu gostei bastante de Linnet. Ela é uma dessas heroínas que é muito consciente de sua beleza e seu efeito sobre os homens e não hesita em usar as armas à sua disposição para conseguir o que quer. Mas ela não é a típica heroína vaidosa e superficial que tem que aprender uma importante lição sobre o que realmente importa na vida e Piers fica surpreso ao descobrir que, na verdade, Linnet tem interesse em sua prática médica e as teorias de tratamento.
O casal se torna mais intimo quando Piers começa a ensinar Linnet a nadar (vamos deixar de lado o fato de que no livro Gales parece um lugar sempre ensolarado e que um homem como ele, e uma mulher como ela, sendo da classe que eram, jamais ficariam nadando juntos, sozinhos e em trajes sumários) e, claro, se apaixonam e se tornam amantes. Infelizmente depois que se tornam amantes o livro cai na mesma armadilha da maioria dos livros de época: tudo gira em torno das cenas de sexo entre eles.
Devo também comentar que o motivo para Linnet ser rejeitada pela sociedade foi meio forçado. Ela era dita uma das mais amáveis e adoradas da sociedade e todos a conheciam e a seu caráter  além disso, ela não fez nada demais; só foi dispensada por um Príncipe que a cortejava, o que teria feito dela motivo de algumas risadinhas e fofocas ou pena e simpatia, mas só isso.
Apesar destes furinhos é um bom livro, com bons personagens e uma boa história e eu recomendo. É muito bom ler algo em que nenhum dos protagonistas beira a imbecilidade ou se comporta como uma criança mimada.

AQUI!!!!

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Fome de Viver

The Hunger

Withley Strieber

SINOPSE:


Miriam é uma mulher fascinante que tem o dom da imortalidade. Nenhum homem, nenhuma mulher está a salvo dos carinhos fatais que ela exerce para saciar sua fome de viver.


COMENTÁRIOS:



Miriam Blaylock é uma vampira cuja vida teve inicio no antigo Egito. Ela teve vários companheiros humanos ao longo de sua existência, a fim de aliviar a solidão. Seu sangue permitia que eles vivessem por muito mais tempo que o normal, mas, eventualmente, cada um de seus companheiros começava a envelhecer de forma irreversível, tornando-se uma espécie de múmia com consciência. Quando isso acontecia, Miriam colocava cada um de seus companheiros em um caixão e os mantinha consigo.
O livro começa quando John Blaylock, o companheiro mais recente de Miriam, começa a envelhecer. Ela fica surpresa com o pouco tempo que John durou antes do processo ter inicio (aproximadamente 200 anos). Secretamente a protagonista vinha acompanhando o trabalho da Doutora Sarah Roberts, uma brilhante cientista cuja pesquisa poderia ser a cura para John, mas a busca de Miriam pela cura para ele logo tem fim, assim que John se torna incontrolável, o que leva Miriam a tentar conquistar Sarah.
Miriam é uma  personagem corajosa e destemida e ao mesmo tempo cuidadosa na escolha de sua vítimas, com medo de ser ferida de tal forma que se tornasse vulnerável, o que lhe traria um destino pior que a morte. A casa dos Blaylock é uma fortaleza, onde ela recriou partes de sua vida e onde se protege do que aconteceu a sua família no passado.
A personagem Sarah surge com um ponto interessante: a ligação entre sono e longevidade e Miriam se interessa pela pesquisa; seria possível para os seres humanos evitar o envelhecimento usando as descobertas de Sarah? Se assim fosse Miriam poderia usar estas descobertas para criar um companheiro realmente (a) imortal.
O passado de Miriam é mostrado através de rápidas passagens sobre Roma Antiga, a Europa na Idade das Trevas, a Inglaterra no século 18, tudo remontando ao Egito antigo numa referência a Lamia.
Neste livro Withley Strieber tenta conciliar o mito popular do vampiro com a ciência moderna e o resultado foi bem interessante. A palavra "vampiro" em si não é mencionado em qualquer lugar em todo o livro, o que pode ser uma tentativa de evitar a expectativa de uma versão mais tradicional do mito. 

Na versão de Strieber vampiros não são criaturas sobrenaturais, mas sim outra espécie que evoluiu em paralelo com a humanidade; eles não pegam fogo ao serem expostos ao Sol, não temem lugares sagrados ou símbolos religiosos e não possuem presas... apenas necessitam de sangue para viver.
Algumas das idéias propostas pelo autor sobre a vida eterna provocam incomodo, como a de "imortalidade" no sentido mais puro; não importa o que acontecer ao corpo do vampiro, ele estará vivo... sempre... pela eternidade. 
A protagonista, Miriam, é um monstro. Ela transforma seres humanos em híbridos de humanos e vampiros sabendo o que vai acontecer a seus amantes, ou seja, eles, não sendo vampiros e sim híbridos, vivem jovens por séculos, só que a uma certa altura, envelhecem rapidamente todo o tempo vivido desde a transformação.
A ideia de Strieber foi original e ele se saiu bem, apesar de eu não me sentir muito envolvida pela história (odiei Miriam a cada segundo). Recomendo para quem quer ler algo sobre vampiros que não brilhem no sol e bebam sangue. Vale pela experiência ;-)
Um filme foi feito em 1983 e eu vi o filme antes de ler o livro. Algumas pessoas consideram o livro melhor e talvez seja, nas partes que explicam o passado e a parte científica, mas não posso ignorar que John foi interpretado pelo fantástico David Bowie e a interpretação dele foi irretocável. Miriam foi interpretada por Catherine Deneuve e Sarah por Susan Sarandon. O filme não segue exatamente os passos do livro e o final é bem diferente, com uma cena colocada na pós-produção para permitir uma sequência. A abertura do filme é marcante, com cenas em uma boate estilo gótico e ao som de Bauhaus, cantando Bela Lugosi is dead.

Esta capa é absolutamente horrível... mesmo :-D

Quase a mesma capa, mas conseguiu ser bem melhor.
Como pode???

Gostei mais que as anteriores.

Cartaz do filme The Hunger.






Cenas do filme.

OBS: Lâmia - eram seres imaginados pelos gregos como mulheres belas e fantasmagóricas, que devoravam crianças ou que, com artifícios sensuais, atraíam os jovens a seus leitos para devorá-los ou sugar-lhes o sangue. Chamavam-se também de Lâmias um tipo de monstros, bruxas e espíritos femininos.
Presume-se que podiam tomar forma humana, mas supunha-se que, ao atingir seu objetivo, retornavam à sua forma verdadeira de mulher-serpente, ou de uma besta quadrúpede e feroz.
Na Alta Idade Média, o termo lâmia referia-se a espíritos que voavam a noite, do folclore popular. Depois de 1450, as lâmias começaram a aparecer em tratados inquisitoriais de feitiçaria, referindo-se a feiticeiras. Alguns deles derivavam erradamente seu nome do latim laniare ("lanhar"), porque as bruxas, segundo os autores, devoravam carne humana.


 
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