Legenda: Mata, Bebê, Mata

Kill, Baby, Kill (Operazione Paura) - Mata, Bebê, Mata: 1966

SINOPSE:

Em um pequeno vilarejo em alguma parte da Itália, um médico legista é chamado para fazer uma autópsia em uma moça morta em circunstâncias misteriosas; cravado em seu coração é encontrado uma moeda, produto de um ritual, aparentemente maléfico, produzido por uma bruxa local. Instigado pelo mistério da morte e o ritual, e pelo comportamento errático e superticioso dos habitantes, o legista, com o auxílio de uma moradora local, investigam o caso e se deparam com a lenda de uma maldição envolvendo a família Graps e a estranha influência do fantasma vingativo de uma criança, membro da família Graps, que sangrou até a morte após um acidente, a frente dos indiferentes moradores.



Legenda: O Moinho das Mulheres de Pedra

Mill of the Stone Women - O Moinho das Mulheres de Pedra: 1960

SINOPSE:

Jovem escritor, chega a uma aldeia perto de Estocolmo, para biografar famoso escultor, e se vê frente a um sinistro moinho e o fato do desaparecimento de muitas jovens.


Legenda: Casei-me com uma Feiticeira

I Married a Witch - Casei-me com uma Feiticeira: 1942

SINOPSE:

No século 17, a bruxa Jennifer e seu pai são queimados em uma fogueira por Wooley. Antes de morrer, ela amaldiçoa Wooley e seus descendentes, para que ele e seus descendentes nunca sejam felizes no casamento. Já no século 20, Jennifer volta para tentar se vingar do último descendente dos Wooley, com uma poção de amor. Mas algo sai errado em seu plano. 


Legenda: Horror Hotel

Mais legendas que eu me dei ao trabalho de traduzir :-)

The City of the Dead  - Horror Hotel: 1960

Sinopse:

Em 1692, uma mulher é acusada de bruxaria e de conspiração com o demônio. Ela é torturada impiedosamente até que confesse seus crimes. Juntamente com seu parceiro, ela é amarrada e queimada viva. Enquanto o fogo consome sua alma, ela jura vingança e joga uma maldição na cidade de Whitewood. Centenas de anos depois, o sinistro professor Driscoll (Christopher Lee) recomenda sua cidade (Whitewood) como um lugar confortável para estudantes realizarem suas pesquisas sobre...bruxaria. Cheios de entusiasmo, eles chegam ao Ravens Inn Hotel, construído no exato lugar onde pessoas eram queimadas séculos antes. Quando a noite chega, eles começam a descobrir os segredos e horrores escondidos no escuro e nas entranhas do hotel. Lugares que nenhuma pessoa de bom senso entraria se tivesse a intenção de continuar viva. Cuidado ao entrar nesse hotel. Você pode não sair dele nunca mais.



Filminho bem divertido ;-)

Sorteio de Outono - post Fixo


AQUI você vai direto ao post sobre o sorteio. Não deixe de participar e, não esqueça de deixar seu comentário dizendo que está participando, juntamente com seu e-mail, senão não estará fazendo parte da lista de sorteio :-)

Ganhei 3

Pessoas, olhem que marcadores mais lindos!!!!
Fiquei apaixonada por eles, de tão fofos :-D
Foi a Pat Kovacs que me deu. Obrigada, querida. Amei!



Capas Meus Livros 1

Fiquei brincando no Corel um dia e montei 4 capas, para livrinhos que escrevi anos atrás. Uma para cada um dos três volumes e depois uma para os três volumes juntos. Foi divertido e gostei do resultado, por isso vou compartilhar com vocês.

3 livros em um volume único.

Volume 1.

Volume 2.

Volume 3.

Quem sabe algum dia publico algum deles ;-)

Capas Feias II

Mais uma edição de capas feias, bizarras, assustadoras, engraçadas, mal feitas e por aí a fora. Esta é uma diversão que parece não ter fim... é incrível como podemos encontrar capas feias por aí (felizmente).

Eu particularmente detesto capas com bebês, mas esta superou qualquer expectativa... sério... como alguém teve coragem de publicar algo com uma capa tão bizarra? Vocês não ficaram com impressão de que as cabeças dos bebês foram colocadas em corpos alheios?! E as mãos do homem???? E a expressão dele??? Céus, esta capa é muito, muito bizarra.

Meu comentário sobre esta capa é... HUAHAHAHAHIHIHIHIHHAHAHAHAHAHA!!!!!

ELE ESTÁ MAQUIANDO A MOÇA?! Nossa... não tem nada mais romântico do que um homem maquiando uma mulher, sendo que ele parece um dos integrantes do Loco Mia.

Pior que capa de filme pornô de quinta.

Eu acho que ele está olhando para outro ser humano... mais precisamente uma mulher... se bem que pode ser uma espécie de alienígenas... muito complexo.

Só posso dizer que, pela carinha dele e a expressão corporal, ele não é chegado na fruta, certo?! Melhor a moça desistir.

Esta capa é tão bizarra que nem se quer sei como fazer uma crítica ;-P

Eu fiquei com medo deste homem. Olhem bem para a cabeça dele... ela é grande... sério... ela é grande... e a expressão "malvadinha" deve ser por conta da tatuagem "fofinha". Acho que não ficou como ele queria.

Acho que é o mesmo moço depois de fazer uma plástica. parece que não ajudou a melhorar o humor dele...ah, claro... a tatuagem continua ali... "fofinha"...

Que lindo um casal unido na paixão pela dança e pelos tutus... mas realmente acho que ele não ficou legal nesta cor.

Acho que alguém devia conversar com ele e usar de sinceridade sobre o uso de perucas loiras desgrenhas... não caiu bem.

Jane Eyre - BBC

Jane Eyre.

BBC ONE.

Mini série de 2006.

Desde que vi a primeira adaptação de Jane Eyre para o cinema (eu devia ter uns 14 anos), me apaixonei pela história. Eu li a obra e me apaixonei mais ainda. Depois disso vi quase todas as adaptações para cinema e televisão que já foram feitas e a paixão continuou forte.

Desejando partilhar meu encanto por esta história com vocês, decidi sortear a série feita pela BBC ONE (no Sorteio de Outono) e, além disso, vou postar minha opinião aqui no blog sobre a série.


Jane Eyre é interpretada pela atriz Ruth Wilson, que, na minha opinião, parecia "colorida" demais para fazer o papel de Jane; já Rochester foi feito por Toby Stephens, na minha opinião, bonito demais para ser Rochester, só que caí de cabeça, afinal, é uma série da BBC e as séries da BBC costumam me encantar.
O começo da série tem um andamento mais rápido (na fase infantil da protagonista) e depois ela desacelera, sempre revelando a história num tom melancólico e reflexivo. Os atores estão ótimos. Quando Ruth Wilson está em cena podemos sentir que debaixo de toda aquela calma e imobilidade há uma mulher cheia de vida e paixão e isso fez com que eu gostasse ainda mais de Jane. Toby Stephens interpretou um Rochester como eu imaginava ao ler, alternando risos com humores sombrios, mostrando que era alguém sufocado pela tristeza, vendo a vida passar e desejando ardentemente vivê-la.
A série fez algumas pequenas mudanças, mas nada que prejudique a história; na verdade ela ficou ainda mais sombria e sensual e eu me apaixonei pelos protagonistas e sua história de segredos e de amor.



PARA QUEM NÃO CONHECE JANE EYRE:  COM SPOILERS!!!!!!!

Jane Eyre é uma autobiografia ficcional da personagem principal. Conta como Jane, órfã de pai e mãe, vive infeliz na casa de uma tia que a detesta. Após um confronto com esta, Jane é enviada para uma escola-orfanato. Após seis anos como aluna e mais dois como professora, decide procurar uma nova posição. Encontra-a em Thornfield Hall, como preceptora da jovem Adèle, a pupila de Edward Rochester.
Quando finalmente conhece Rochester, ambos se apaixonam. Ele lhe propõe casamento e ela aceita. Contudo, no dia do casamento, Jane descobre que Rochester já era casado, com uma mulher chamada Bertha, que conhecera na Jamaica e que entretanto enlouquecera. Para que ninguém soubesse, ele a mantinha escondida no sótão de Thornfield Hall. Perante isto Jane decide fugir. 
Após alguns dias de fome, é recolhida por St John Rivers e suas irmãs. Mais tarde vem a descobrir que não só herdou dinheiro de um tio, como os seus anfitriões são na realidade também seus primos diretos (algo que todos desconheciam) e, decidida a recompensá-los, divide a herança com estes. St John Rivers decide partir como missionário e levar a prima consigo, como esposa. Jane hesita e resolve descobrir o que se passara com Rochester (pois havia um ano que fugira de sua casa), antes de dar uma resposta ao primo.
Vem a encontrá-lo cego e ao cuidado de dois criados fiéis, pois Thornfield Hall ardera em um incêndio provocado pela esposa enlouquecida, e ele perdera a vista e uma das mãos ao tentar salvar todos que lá viviam. Como Bertha se suicida jogando-se de cima da casa que está em chamas, Jane decide assim casar finalmente com ele.


Se você ainda não viu esta série e gostaria de vê-la,
pode participar do Sorteio de Outono e tentar a sorte ;-)

O Dia do Curinga

Jostein Gaarder


SINOPSE:

O ponto de partida deste livro de Jostein Gaarder é a história de um garoto chamado Hans-Thomas e seu pai, que cruzam a Europa, da Noruega à Grécia, à procura da mulher que os deixou oito anos antes. No meio da viagem, um livro misterioso desencadeia uma narrativa paralela, em que mitos gregos, maldições de família, náufragos e cartas de baralho que ganham vida transformam a viagem de Hans-Thomas numa autêntica iniciação à busca do conhecimento - ou à filosofia. O dia do Curinga é a história de muitas viagens fantásticas que se entrelaçam numa viagem única e ainda mais fantástica - e que só pode ser feita por um grande aventureiro: o leitor.

COMENTÁRIOS:

No livro O Dia do Curinga somos apresentados a Hans-Thomas, um menino de 12 anos que está viajando com seu pai pela Europa num Fiat vermelho, em busca da mãe, que havia abandonado a família há 8 anos, pretendendo "se encontrar". O destino dos dois era Atenas, já que a mãe aparecera em uma foto tirada lá.
Durante o percurso o pai de Hans-Thomas para em um posto e pergunta ao anão que lá trabalha qual seria o melhor caminho a seguir a fim de chegar ao seu destino . O anão sugere um caminho que passa pelo povoado de Dorf. Ele também dá a Hans-Thomas uma lupa, feita por ele com um pedaço de vidro encontrado no estômago de um cervo.
Como no fim o caminho que passava por Dorf era mais longo do que o outro, pai e filho passam a noite por lá. Enquanto o pai se distrai no bar do hotel, Hans-Thomas passeia pela cidade e descobre na vitrine de uma padaria, um aquário em que falta um pedaço do mesmo tamanho e forma do vidro de sua lupa.
O padeiro, vendo a lupa do menino,o convida a entrar, servindo-lhe uma bebida de pera e 4 pães doces, recomendando a Hans que coma o maior dos pãezinhos quando estiver sozinho. Seguindo a recomendação do padeiro, após dar um dos pães para o pai e comer os outros dois, tarde da noite ele come o ultimo e maior dos pães e dentro dele encontra um livrinho, pouco maior que uma caixa de fósforo. Com a ajuda da lupa, Hans começa sua leitura.
A partir da descoberta do livrinho a história alterna entre a viagem de Hans e suas conversas com o pai e a história do livrinho, escrito pelo padeiro e que conta a história dele (o ex-soldado Ludwig), Albert (que lhe ensinara a arte da panificação) e de Hans (mestre de Albert). 
Hans fora marinheiro a certa altura de sua vida e naufragara em uma ilha, onde havia uma sociedade criada por outro náufrago chamado Frode. Após passar anos sozinho apenas com seu baralho, Frode passara a conversar com suas cartas, vendo-as e ouvindo-as como se fossem anões com semelhanças entre números e naipes, mas com personalidades diferentes. Logo estas pequenas criaturas passaram realmente a existir e, 52 anos depois Hans chega a ilha, conhecendo os anões de naipes e Frode. Sua chegada antecede o Dia do Curinga, um dia extra no calendário da ilha.
Todos os anões, exceto o Curinga, bebiam uma bebida púrpura que os impedia de evoluir mentalmente. No Dia do Curinga eles jogavam o Jogo do Curinga, que consistia em pensar em uma frase e declamá-la. O Curinga então reorganizava a posição dos anões cartas e eles tornavam a declamar suas frases. Antes desconexas as frases passavam a formar uma história, que se relaciona com Frode, Hans, Albert, Ludwig e Hans-Thomas.
A partir deste ponto a história se intensifica e eu não conseguia mais soltar o livro. Eu simplesmente PRECISAVA saber o que aconteceria tanto na ilha quanto na viagem de Hans e do pai. Não vou entrar em detalhes porque senão contarei toda a história e revelarei os segredos, o que não teria graça :-)
O Dia do Curinga é um livro muito especial para mim. Eu o comprei no escuro, atraída pela sinopse e pela capa e acabei amando a história de tal forma que ela sempre fará parte de mim. Só li uma vez, mas faz alguns meses que tenho namorado a ideia de reler. Infelizmente não vou alcançar aquele estado de elevação criado pelo suspense e curiosidade, mas a delicadeza da obra é um grande presente. O mais engraçado de tudo é que eu simplesmente odeio filosofia e O Dia do Curinga foi escrito por um filósofo, Jostein Gaarder e trata sobre filosofia, mas Jostein fez esta abordagem de tal forma que não ficou aparente. Eu recomendo e muito este livro, especialmente para quem gosta de uma leitura mágica e poética, que faz você pensar e criar teorias e desejar saber o fim sem que o livro jamais acabe :-D


“Um curinga é um pequeno bobo da corte; uma figura diferente de todas as outras. Não é nem de paus, nem de ouros, nem de copas e nem de espadas. Não é oito, nem nove, nem rei e nem valete. É um caso à parte; uma carta sem relação com as outras. Ele está no mesmo monte das outras cartas, mas aquele não é o seu lugar. Por isso pode ser separado do monte sem que ninguém sinta falta dele”. (pg. 76).

Esta é a capa do meu exemplar. 
Eu gosto muito dela. 
Tem um "que" de mistério e eu sou fissurada em naipes, hehehehe.

Esta capa não chega a ser feia, mas eu achei bem menos atraente.

Anna e o Beijo Francês

Stephanie Perkins

SINOPSE:

Anna Oliphant tem grandes planos para seu último ano em Atlanta: sair com sua melhor amiga, Bridgett, e flertar com seus colegas no Midtown Royal 14 multiplex. Então ela não fica muito feliz quando o pai a envia para um internato em Paris. No entanto, as coisas começam a melhorar quando ela conhece Étienne St. Clair, um lindo garoto - que tem namorada. Ele e Anna a se tornam amigos mais próximos e as coisas ficam infinitamente mais complicadas. Anna vai conseguir um beijo francês? Ou algumas coisas não estão destinadas a acontecer? 

COMENTÁRIOS:

Enquanto eu lia Anna e o beijo Francês eu chegava a algumas conclusões que, de certa forma, me surpreenderam; considerei Stephanie Perkins uma boa escritora (especialmente por esta ser sua estréia, segundo o que li na internet), que apresentou um material leve e bem escrito, com uma desenvoltura charmosa. Algumas passagens do livro foram realmente bonitas/fofas/interessantes. Feita esta avaliação, posso afirmar que detestei o livro.
Me surpreende que todas as resenhas que li feitas sobre a publicação brasileira elogiam o livro de tal forma, que parece a invenção do século. Eu me esforcei para ver o que tantas pessoas viram e simplesmente não consegui. Àqueles que amaram o livro, não fiquem indignados; é apenas a minha opinião e ela não vai mudar.
Eu gosto de romances sem uma trama mais profunda, que se dedicam apenas ao dilema de um casal e o caminho que percorremos para vê-los juntos no final. Gosto mesmo... mas para isso também preciso gostar dos protagonistas e do comportamento deles. Eu não gostei de Anna e detestei St. Clair. Étienne St. Clair é um idiota. A autora o descreve como o rapaz mais perfeito possível de imaginar; o par perfeito! Acontece que acho difícil aceitar um idiota covarde como exemplo de perfeição.
Vamos falar sobre o motivo que impede Anna e St. Clair de ficarem juntos já desde o primeiro capítulo: St. Clair tem uma namorada há coisa de um ano e não quer terminar o namoro. Mesmo não estando mais apaixonado pela namorada, Ellie, St. Clair prefere ser infeliz com ela do que fazer mudanças em sua vida (o rapaz perfeito tem medo de mudanças). Eu não considerei este comportamento o de um rapaz adorável, bondoso, amigo, etc,etc,etc como ele é descrito até a exaustão no livro; na verdade eu achei que ele tratou a namorada de uma forma abominável! Parece que ninguém pensou que, assim como ele tinha cansado de Ellie e ficava cercando Anna sem nunca se decidir, algum dia faria a mesma coisa com Anna, caramba!!
Na irritação causada pelo casal de protagonista (a maior parte por conta de St. Clair), me voltei para os "coadjuvantes", esperando por algo que me cativasse, só que todos os demais personagens estão presentes no livro apenas para figurar no romance dos protagonistas. Por exemplo, Meredith, a moça que faz companhia a Anna em sua primeira noite no dormitório, consolando-a. Ela poderia ser tão mais, mas só aparece para encenar sequencias de ciumes de St. Clair. A outra amiga, Rashmi, só aparece para afirmar a Anna que St. Clair se sente atraído por ela; A "loira má e popular" Amanda, só aparece para atacar a mocinha por sentir ciumes de St. Clair. Até Ellie, a namorada, está lá para ser "má" só por ser a namorada de St. Clair.
Uma passagem que reeeeeeeeeaaaalllllllllmente me irritou foi uma sequência em que St. Clair está bêbado no quarto de Anna e Ellie aparece lá para levá-lo com ela. A moça está zangada e eu achei que ela tinha muitos motivos para isso. Eu ficaria P... da vida se meu namorado estivesse bêbado no quarto de outra, se escondendo de mim. Pois bem, no meio disto tudo Anna fica com raiva de Ellie por não compreender St. Clair... sério?! Que guria irritante!!!!
Outra coisa que me irritou bastante foram as tentativas de fazer Ellie parecer culpada de toda a situação (o fato de St. Clair não amá-la mais) por parecer fácil (leia-se: usar roupas chamativas, gostar de festas, ser despachada... enquanto tudo isso Anna é recatada, divertida... uma fofinha).
Tanto Anna quanto St. Clair são hipócritas. Tudo o que eles fazem, criticam nos outros, ou será que ninguém percebeu que enquanto Anna surtava pela traição da amiga, ficando com o cara que ela gostava, era a mesma coisa que ela estava fazendo com Meredith????
Outra coisa que não entendi foram os comentários sobre o livro ser hilário. Não entendi a definição. Só consegui encontrar Anna não tendo noção de nada, se mostrando uma incapaz ou agindo como uma idiota. Não ri e se quer sorri com as tolices de Anna; pelo contrário, me irritei bastante. Protagonistas "engraçadinhas e burrinhas" são muito, muito irritantes. Quando digo burrinhas quero dizer daquele tipo que não percebe que os garotos estão dando em cima dela, que não sabem resolver nenhuma situação, que fazem tempestade num pires.
Eu poderia citar mais uma penca de motivos por eu não ter gostado do livro, só que me aprofundaria demais e acabaria revelando toda a história. Só posso dizer que fui cheia de expectativas ler Anna e o Beijo Francês e não gostei. Se alguém pensar: "ah, mas você não pode esquecer que é um livro voltado para adolescentes", eu respondo o seguinte: com base no que eu gostava de ler quando era adolescente, eu teria odiado este livro ainda mais.
Otimista, logo pretendo ler Lola, na esperança de gostar.
Pequena observação, que o Blog Strangemore citou: Anna é Anna Paquin, sem dúvidas (fenda entre os dentes, nome e até a mecha no cabelo que ela usou no sofrível filme X-Men).


Eu achei esta capa totalmente sem graça.
Alias, são raras as capas com fotos que me agradam.

Típica capa de preguiçoso!

Se livros fossem comprados pela capa 
acho que este dificilmente sairia da prateleira.

Ugh!!!

Só uma coisa a dizer: ANNA É MORENA!

Mais uma vez: MORENA!!! 
Ela usa apenas uma mecha descolorida.

Mais fotos ¬¬

*SUSPIRO*

Desisto!

Aqui Anna, obviamente inspirada em Anna Paquin.

PS: não vou citar o nome de quem fez a tradução porque muitas pessoas não gostam que citem, mas o arquivo está intacto e os dados nele.

Saco de Ossos

Stephen King

SINOPSE:

Mike Noonan é um romancista de sucesso que vê sua vida subitamente transformada com a morte da esposa Jo. Quatro anos já se passaram e o sentimento é o mesmo - o desânimo, a tristeza, a sensação de que nunca mais será capaz de escrever. Diante da tela branca do computador, ele vê o vazio doloroso que passou a dominar seus dias. Nem mesmo o sono lhe traz alívio. Noonan é agora atormentado por terríveis pesadelos com Sara Laughs e a casa do lago - o recanto de sonhos onde ele e Jo foram tão felizes. Voltar à pequena cidade. Esta parece ser a única saída. Mike sente que precisa enfrentar o passado e tentar reencontrar seu caminho.

Sara Laughs, no entanto, já não é a mesma. Apesar da aparente tranqüilidade de sempre, sua comunidade vive atormentada pelo domínio cruel do milionário Max Devore, que não mede esforços para atingir seu grande objetivo: arrancar a neta de três anos da guarda da jovem mãe viúva. Pouco a pouco, Mike redescobre a paixão.

Mike Noonan reencontra um motivo para seus dias, mas a luta não será fácil. Além da fúria de Max Devore, Noonan terá de enfrentar forças estranhas e malignas que agora dominam Sara Laughs. Ele terá de descobrir de onde vêm os pesadelos cada vez mais terríveis que insistem em atormentá-los. Mike Noonan subitamente volta a escrever, mas não terá sossego até encontrar as respostas para as dúvidas que o atormentam. Que forças são essas que dominam a pequena cidade? O que esperam dele?



COMENTÁRIOS:

Este é meu livro favorito de Stephen King. Já li muito material dele, mas Saco de Ossos me encantou de tal forma que o li em dois dias... mais certo dizer que devorei... e depois fiquei com a história girando no meu cérebro como se eu saboreasse algum doce maravilhoso e delicioso até a ultima mordida.
Saco de Ossos é uma História de Fantasmas, mas também é uma história de amor, ódio, injustiça e vingança. É um livro sobre perda e luto, mas também um livro de suspense com uma atmosfera assustadora.
A história se passa, na maior parte, em uma comunidade fechada, repleta de segredos, distante de uma grande cidade, ainda refém de costumes e preconceitos antigos, o que traz uma sensação de perigo iminente, muito presente nos livros de King.
O protagonista, Mike Noonan, chega no meio do drama; uma batalha entre o rico Max Devore, que manda na cidade, e sua nora, ambos brigando na justiça pela guarda de uma criança, neta de um e filha de outro.
Mike é um escrito viúvo, que perdera a mulher a quatro anos. Desde então não conseguira mais escrever e, após superar um depressão profunda, se retirara para a casa de ambos no lago, a fim de tentar retomar a carreira de escritor. 
A retirada para a casa do lago é motivada por vários motivos, especialmente a curiosidade em descobrir o que sua esposa andara fazendo por lá nos meses que antecederam sua morte e os pesadelos que o assombram, todos em Sara Laughs. O ponto importante nisto é que após a morte da esposa Mike descobrira que ela estava grávida, sendo que ele não podia ter filhos. A sombra da traição o assombra, embora ele se recuse a admitir que suspeita da fidelidade de sua amada esposa.
King descreve a dor da perda de Mike com tal realismo que sofri com ele; senti sua dor e me emocionei. É muito interessante que toda a história de Mike e sua esposa e depois o sofrimento dele são descritos em muitos capítulos, fazendo-nos entrar no clima, esquecendo que esta é uma história que envolve o sobrenatural, para então, de repente, nos surpreender com algo sobrenatural que faz um calafrio subir pela espinha.
Em Sara Laughs, na casa do rio dos Noonan, Mike começa a crer que o fantasma de sua mulher quer se comunicar dele. O horror toma conta dele e ao mesmo tempo a esperança de poder entrar em contato mais uma vez com sua mulher. Achei uma reação perfeitamente normal: o choque e a esperança.
O livro é um tesouro de suspense. Você fica repleto de curiosidade a cada capítulo, com muitas perguntas pipocando em sua cabeça, muitas teorias sendo elaboradas e nenhuma das respostas vem de forma fácil ou desconexa.
No começo a história não é assustadora; ela é comovente e romântica e é bonito ver Mike renascendo após conhecer MattieKyra (a mãe e menina que Max Devore tanto ambiciona controlar). Os fantasmas que estavam na casa do lago não pareciam hostis. Na verdade era mais do tipo que apenas faz sons, produz aromas... e então, quando tudo parece correr bem, o mal entra com força na pessoa de Max Devore. De repente o terror é jogado na sua cara com tanta força que qualquer ruido no meio da noite faz o coração saltar dentro do peito.
Juntamente com Mike começamos a suspeitar que não é apenas o fantasma de sua esposa que habita Sara Laughs. Algo muito mais antigo e repleto de vingança está despertando e Mike faz parte dos planos dela.
Eu recomendo muito este livro. Ele tem muitas páginas e tem um começo lento, como é costume de Stephen King, mas é belo, triste e terrivelmente assustador. 
Uma série em dois episódios foi feita, com Pierce Brosnan no papel de Mike (eu gosto de Brosnan, mas não me satisfiz com a escolha dele para o papel, já que Mike tem apenas 40 anos). A adaptação mudou muitas coisas do livro e eu achei que estas mudanças empobreceram bastante a obra. A série não é ruim, exceto se você leu o livro antes ;-)
No StephenKing.com.Br há um ótimo texto sobre a mini série.

Capa do meu exemplar.
Muito bonita esta capa. 
Acho que transmite bem o que é a história.
Promo da mini-série. 
Já dá para ter uma ideia do que se trata ;-)

 
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