BATTLESTAR GALACTICA:
"Battlestar Galactica teve sua primeira produção em 1978. Uma nova versão do primeiro episódio do seriado original foi levada ao ar em 2003, obtendo novo êxito e justificando a produção de um seriado que teve sua primeira temporada em 2004.
Segundo a série, os humanos surgiram em um planeta distante chamado Kobol, em um passado longínquo. Com o tempo, esse planeta não pôde mais suportar a vida e os humanos, organizados em treze tribos sendo que uma se perderia das demais (insinuando que esta seria nossa cultura atual), tiveram que procurar outro planeta em outro sistema solar. Milhares de anos depois de estarem instalados em novas colônias, com a evolução, a tecnologia avançou muito e a inteligência artificial usada pelos humanos ganhou status de forma de vida e consciência própria, se revoltando contra seus criadores por achar que estes não davam valor a sua existência. Os cylons acreditavam em um Deus e os Humanos em vários, causando conflito entre suas culturas. Os cylons então executaram um plano de destruição em massa que reduziu a Humanidade a alguns poucos sobreviventes. Sem alternativas, esses sobreviventes decidiram, sob a liderança do Comandante Adama, procurar por uma lendária décima terceira tribo, que havia deixado Kobol antes das outras doze tribos e havia se dirigido "a um planeta brilhante conhecido como Terra".
O seriado original de 1978 era inovador em sua época por causa da grandiosidade de seus cenários, pelas cenas de batalha espacial e pelo próprio tema da Humanidade em guerra com outra civilização. Entretanto, depois de quase três décadas, ele nitidamente se apresenta como um conto de fadas, principalmente pela evolução dos efeitos especiais, mesmo em seriados para a televisão, e pela evolução dos enredos dos filmes em geral e dos filmes para a televisão em particular, especialmente dos filmes de ficção científica.
O novo seriado é inovador tanto por causa dos efeitos especiais e da concepção de ficção científica adotada em seus enredos quanto por causa dos temas abordados ao longo da minissérie inicial e dos episódios regulares. É muito mais um seriado dramático com repercussões políticas e sociológicas do que apenas um seriado de ficção científica.
Após muitos anos e sentindo a vontade dos fãs, novos produtores recriaram o velho seriado. A idéia original era continuar a série original e contar histórias passadas cerca de quarenta anos após o ataque dos cylons. Entretanto, os novos produtores perceberam o potencial da história idealizada por Glen A. Larson e criaram algo inteiramente novo.
Desta vez, houve primeiramente uma minissérie em 2003 e depois, em 2004, iniciou-se a série que teve o episódio final exibido nos EUA em 20 de março de 2009.
A proposta agora é a seguinte: os cylons são andróides criados pelos seres humanos para facilitar a vida nas colônias. Alguns desses andróides, os mais "nobres", possuem autoconsciência e, auxiliados pelos menos inteligentes, os centuriões, rebelaram-se contra seus mestres. Seguiu-se uma longa guerra, concluída com um acordo de paz e a retirada dos cylons para outro planeta, um mundo onde poderiam se desenvolver por sua própria conta.
Contudo, após anos de silêncio, eles desfecharam um fulminante ataque nuclear contras as doze colônias. Esse ataque só foi possível porque os cylons evoluíram e passaram a imitar a forma humana, isto é, tornaram-se humanóides. Dessa forma, eles ludibriaram Gaius Baltar (James Callis), uma espécie de gênio científico responsável por um programa de computador que controlava a defesa das colônias; conseguiram, com sua cooperação involuntária, um vírus que paralisou totalmente a defesa dos humanos, inclusive a das naves de combate.
Apenas a Galactica se salvou desse ataque inicial, isso porque, a mando do Comandante William Adama (agora interpretado pelo ator Edward James Olmos), os computadores da nave não estavam em rede e, portanto, não eram vulneráveis ao vírus utilizado nesse ataque. O resto da história é semelhante ao da primeira série, a Galactica reuniu cerca de setenta e cinco naves civis, com uma população de quase cinqüenta mil pessoas e passou a procurar a Terra, sempre perseguida pelos cylons. Entretanto, a nova série é bem mais profunda, não se limita a aventuras e batalhas espaciais; explora também as relações humanas em uma microcivilização ameaçada de extinção, na qual os humanos lutam entre si tanto como contra os cylons.
Os principais personagens da nova série são:
William Adama - comandante da Galactica.
Laura Roslin - Presidente civil do que sobrou dos coloniais; elegeu-se por ser o único membro vivo da equipe do Presidente.
Gaius Baltar - gênio científico multimilionário, homem apegado a aventuras e traidor inconsciente das colônias.
Lee Adama - filho do comandante e líder dos pilotos de caça. Seu nome de guerra é Apolo.
Kara Thrace - melhor piloto da frota. Seu nome de guerra é Starbuck.
Boomer - piloto batedora da frota, na realidade uma cylon que foi infiltrada na Galactica sem conhecer sua natureza andróide. É uma espiã inconsciente, seu nome verdadeiro é Sharon Valerii.
Athena - cópia cylon de Boomer, possui consciência de quem é e se alia aos humanos, tornando-se piloto de caça. É conhecida também por Sharon Valerii.
Coronel Tigh - imediato de Adama, descobre ser um cylon, porém de uma categoria distinta, que talvez não tenha se aliado aos cylons que destruíram as colônias.
Galen Tyrol - chefe dos mecânicos, descobre ser um cylon como Tigh.
Anders - líder da resistência em Caprica ocupada pelos cylons. Descobre ser ele mesmo um cylon da categoria de Tigh e Tyrol.
Tori - assistente da Presidente, descobre ser também uma cylon da categoria que talvez não despreze a Humanidade.
Helo - piloto de caça, casa-se com Athena e gera com ela uma criança híbrida.
Os principais cylons perseguidores da raça humana são:
Número Seis - seduz Baltar e o utiliza para conseguir o vírus.
Número Três - obstinada por um Deus único que é superior aos Deuses adorados pelos humanos.
Existem doze modelos diferentes de cylons, cada um com milhões de cópias ou clones. Essa informação é revelada no final da minissérie, misteriosamente deixada por alguém em um bilhete nas acomodações do Comandante Adama. Na verdade, essa informação já havia sido passada pela Número Seis a Baltar.
O ataque às doze colônias é liderado por sete modelos, entre eles a Número Seis e a Número Três. Esses sete modelos vão sendo conhecidos ao longo da minissérie e das três primeiras temporadas. Ao final da terceira temporada, são revelados os outros cinco modelos e os fãs da série especulam que estes não teriam sido contrários ao ataque e até mesmo estariam ao lado dos humanos.
Este retorno triunfante de Galactica se deve em grande parte à persistência do ator Richard Hatch, que após o cancelamento do antigo seriado, lutou por anos para que uma nova versão fosse feita. Embora ele mesmo confesse que não gostou do novo conceito, aceitou participar do seriado atual no papel do terrorista Tom Zarek. Distante do heróico Capitão Apollo, Zarek teve seu lado positivo: acrescentou dramaticidade à trama e permitiu inserir Hatch de uma forma mais aceitável pelo novo contexto."
Série fantástica em todas as suas temporadas, que teve a primeira metade de um episódio final muito, muito boa e daí...catapluft. Fiquei deprimida,. Além de orfã da melhor série de ficção que já acompanhei, o final deixou tanto a desejar que prefiro ignorar os defeitos e lembrar do que foi bom: Samuel Anders, Gaius Baltar, Six Caprica, Hero, Amada e Tight, meu favoritos. Eu odiava a Starbuck, mas passei a gostar dela no final. Eu gostava da Athena, mas ela ficou muito mala no final.
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