Phyllis A. Whitney.
SINOPSE:
Tracy Hubbard chega em Istambul para trabalhar como assistente do escritor Miles Radburn, mas na verdade esse é o seu disfarce, pois sua verdadeira razão para a ida até aquela Villa é conseguir respostas para a tragédia que se abateu sobre sua meia-irmã. Tracy acredita que ninguém sabe que ela é irmã da falecida esposa de Miles, mas começa a se perguntar se sua crença é correta quando é arrastada para um turbilhão de conspiração e intriga. Nas ruínas abandonadas de um palácio ela ouve uma discussão acalorada em turco. A única palavra que ela entende é o seu próprio nome. Ela observa um pequeno barco apagado fazer uma visita noturna ao cais do jardim da Villa. Mãos desconhecidas marcaram uma passagem perturbadora em um livro com um colar de contas pretas de âmbar, como se fosse uma ameaça. Tracy não pode confiar em ninguém e quando ela chega à conclusão de que já sabe demais, ela se torna consciente de que sua vida está em perigo
COMENTÁRIO:
Tracy Hubbard tinha uma vida boa, morando em Nova York, trabalhando em uma famosa revista e recebendo cartões no Natal de uma meia-irmã mais velha que já adorara e invejara. Ao saber da morte desta irmã, a moça consegue que a enviem para ser assistente do famoso artista Miles Redburn. Sua intenção era a de investigar a morte da irmã sem que lhe mentissem ou ocultassem algo ao saber de seu parentesco com a falecida esposa de Miles.
A protagonista chega a Istambul e se torna hóspede da exótica Sylvana Erim, dona da Villa e amiga de Miles, e de seu cunhado e cunhada, irmãos mais novos do marido já falecido. É divertido acompanhar a chegada da moça e sua interação com os demais personagens quando nós sabemos quem ela realmente é.
Miles Redburn é um artista famoso e jamais soube da existência de uma cunhada, pois sua esposa cortara contato com a família, exceto com Tracy, e contara a moça que mentira ao marido, dizendo-lhe que não tinha mais parentes vivos. Isso decepcionou Tracy de tal forma que, a medida que a irmã mandava cada vez menos cartas, ela se importava menos.
Tracy não consegue chegar a conclusão se Miles sofre pela morte da esposa ou se ele foi a causa de sua morte e a cada dia que passa se torna mais seduzida por ele e seus mistérios.
Durante um passeio pelo terreno da Villa ela descobre algumas ruínas e acaba por ouvir uma discussão acalorada em turco e, em meio ao idioma que desconhece, ela escuta seu nome ser pronunciado. Isso faz com que suspeite de que seu disfarce foi descoberto.O que reforça esta ideia é encontrar um colar de contas de âmbar marcando uma ameaçadora passagem de um livro, provavelmente com intenção de assustá-la.
Este é um dos meus livros favoritos de Phyllis A. Whitney (um dos Top Five), com uma boa dose de suspense, intrigas, romance contido, perigo, mortes e um cenário muito charmoso. Depois de ler Âmbar negro fiquei com muita vontade de conhecer Istambul. Altamente recomendado :-)
Esta é capa do meu exemplar. Gosto muito, especialmente pelo detalhe da gatinha branca, personagem importante no livro. A moça é bem como descrita.
Linda capa que retrata muito bem o que é descrito.
Sem mocinhas na capa, mas mesmo assim é bela.
Não cheguei a uma conclusão sobre esta capa... parece estranha, bonita e feia, ao mesmo tempo. Não tem muita relação com a história.
Apesar da moça, não me senti muito encantada pela capa.
Bonita.
Talvez seja uma capa mais bonita ao vivo e a cores.
3 comentários:
Poxa, que gostos parecidíssimos, rss... acredita que estou relendo esse? Lembro que li aos 15 ou 16 anos, já não lembro mais do enredo, mas agora estou relendo.
Phyllis A. Whitney tbm tem um jeito legal de escrever, colocando alguns mistérios bem marcantes.
;)
Nem todos os livros dela me agradam, Jossi, mas é melhor tê-los do que não tê-los, hehehehe, especialmente porque eu gosto da maioria. Eu já li cada um deles pelo menos 3 vezes ;-)
Bj.
Gostei do comentário e do seu resumo. Estou lendo, já cheguei ao meio do livro e o bom foi que seu resumo e comentário não trouxe nenhum spoiler (até me deixou mais curioso para descobrir sobre a barca misteriosa. ...).
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