Stephen King
SINOPSE:
Junho de 1958. Derry, pacata cidadezinha do Maine. Início das férias de verão. Para Bill, Richie, Eddie, Stan, Beverly, Mike e Ben, sete adolescentes que, pouco a pouco, se tornam amigos inseparáveis, este será um verão inesquecível. Um tempo em que vão descobrir o doce sabor da amizade, do amor, da união. Uma época em que vão provar o gosto amargo da perda, do medo, da dor. Este será um ano inesquecível. Terrivelmente inesquecível. O ano em que vão conhecer a Coisa, a força estranha e maligna que vem deixando um rastro de sangue na calma Derry. O ser sobrenatural que apresenta um apetite especial por inocentes crianças.
Maio de 1985. O tempo passou deixando suas marcas em cada um deles. Já não são mais crianças. Mike Hanlon, o único que permanece em Derry, dá o sinal. Precisam unir novamente suas forças. A Coisa volta a atacar e eles devem cumprir a promessa selada com sangue quando crianças. Só eles têm a chave do enigma. Só eles sabem o que se esconde nas entranhas de Derry. Apenas eles podem vencer o poder maléfico da Coisa.
COMENTÁRIOS:
Eu nunca gostei de palhaços (nem mesmo quando criança... na verdade, daí que eu tinha mais medo deles). Sempre achei que havia algo de bizarro e maldoso em relação a palhaços e A Coisa é a "materialização" desta bizarrice e maldade. Só mesmo Stephen King para escrever um livro com mais de mil páginas sobre a inocência, o inicio da vida adulta, a amizade e o amor e começar a história com a morte de uma criança de seis anos que tem o braço arrancado por um Palhaço Assassino.
Na cidade de Derry, Maine, em 1957 George Dembrough, de seis anos, sai em um dia chuvoso para brincar com um barco de papel que seu irmão mais velho, Bill, fez para ele. O barquinho cai em um bueiro e o menino encontra (dentro do bueiro...absolutamente bizarro) o palhaço Pennywise, que se oferece para ajudá-lo. George é o primeiro a morrer de uma série de mortes e desaparecimentos na cidade naquele ano.
Um grupo de crianças, que tem em comum serem frequentemente aterrorizados pelo valentão da cidade e seus comparsas, formam um grupo. Outra coisa que estes sete tem em comum são as experiências assustadoras e inacreditáveis pelas quais tem passado e todas relacionadas a Pennywise, que eles chamam de A Coisa. Um dos integrantes deste grupo é Bill, irmão da primeira vítima.
Em 1984 A Coisa volta a atacar e os amigos, espalhados pelo país (apenas um deles permaneceu em Derry) retornam e se reencontram, para mais uma vez enfrentarem Pennywise, só que em definitivo.
A história é muito interessante, a trama excelente, os personagens perfeitos, mas há um excesso de escrita. Muitas coisas poderiam sair do livro sem fazer a menor falta. Na verdade até favoreciam, pois, com tantas cenas sem ligação a trama, as coisas acabaram ficando monótonas e lentas em muitas passagens. King já fez isto em vários de seus livros, mas foi em A Coisa que eu mais senti a enrolação e fiquei com preguiça de ler.
Fizeram uma adaptação em 1990 que ficou terrível. Tudo acontece muito rápido, ao contrário do livro e os atores escolhidos não são nada carismáticos. Uma pena. Acho que li em algum lugar que estão ou irão fazer um remake e isso me deixou entusiasmada.
Para quem gosta de King não pode faltar a leitura deste livro, mas se arme de paciência, pois ele é longo e tem muitas passagens cansativas.
Uma curiosidade interessante é que a mesma Derry de 1958 é citada no livro Novembro de 63 e o protagonista encontra dois dos protagonistas juvenis de A Coisa. O encontro acontece após a primeira derrota de Pennywise pelo grupo de amigos.
Gostei muito desta linha de capas que fizeram para as novas edições.
Bem de acordo!
Bizarro, mas da forma menos positiva possível.
Estranha.
A mais linda das capas que encontrei.
Filme de 1990.
Os heróis nos anos 80.
Os heróis nos anos 50.
Palhaço+Bueiro-TERROR!!!!
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